Bolsonaro reflete sobre políticas passadas em vídeo com ex-ministro: “Meu defeito foi jogar limpo”

Meu defeito foi jogar limpo”, diz Bolsonaro em vídeo com ex-ministro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apareceu em vídeo nas redes sociais ao lado
do ex-ministro do Turismo no governo dele, Gilson Machado. No vídeo divulgado nesta segunda-feira (25/11), Bolsonaro aparece visivelmente reflexivo, comentando sobre a gestão passada e os planos futuros. Nas imagens, ele destaca observações feitas por pessoas próximas, afirmando que seu “defeito” teria sido agir com transparência em um país marcado por práticas ocultas.

Na gravação, Bolsonaro menciona o seu compromisso com a honestidade em um ambiente político muitas vezes caracterizado por corrupção e desonestidade. Ele declara: “Alguns falam que o meu defeito foi jogar limpo num país onde tinha muita coisa escondida, mas valeu a pena. Se eu for embora hoje, valeu a pena”. O ex-presidente republicou o vídeo em suas redes sociais.

Indiciado pela Polícia Federal no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura um suposto plano de golpe de Estado, Bolsonaro também fez menções às eleições e à sua trajetória política. Ele ressalta a importância das eleições como um momento de renovação e oportunidade para construir um legado. Bolsonaro enfrenta um cenário desafiador, mas se mantém firme em suas convicções.

O contexto político atual coloca Bolsonaro sob intensa pressão e escrutínio, mas ele se mantém firme em seus posicionamentos. As repercussões do indiciamento pela PF e as investigações em curso não interrompem as atividades do ex-presidente, que segue focado em seus planos futuros. Bolsonaro ressalta a importância de contar com amigos e aliados para enfrentar os desafios que surgem.

Para Bolsonaro, a vida política é um constante desafio, mas ele está determinado a seguir em frente e deixar um legado positivo. As eleições foram descritas por ele como o “milagre da vida”, uma oportunidade única de contribuir para a construção de um país melhor. Apesar das adversidades, Bolsonaro demonstra confiança em seu trabalho e em seu comprometimento com a transparência e a honestidade.

O momento atual é de incertezas e desafios para Bolsonaro, mas ele se mantém resiliente e confiante em suas convicções. A atuação política de Bolsonaro tem gerado polêmicas e debates acalorados, mas ele permanece firme em sua missão de servir ao país. Acompanhe os desdobramentos desses acontecimentos e fique atualizado sobre as últimas notícias através do canal de notícias no Telegram do Metrópoles. Junte-se a nós e fique por dentro de tudo que acontece no cenário político nacional.

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Bolsonaro nega golpe e defende medidas constitucionais após ser indiciado pela PF

Bolsonaro diz que estudou medidas “dentro das 4 linhas” e nega golpe

Ex-presidente foi indiciado pela PF por abolição violenta do Estado democrático
de Direito, golpe de Estado e organização criminosa

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira
(25/11), que sempre jogou “dentro das quatro linhas” da Constituição e negou
envolvimento em trama para dar golpe de Estado após perder a eleição de 2022
para o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal, junto a 36 pessoas ligadas a ele,
sob a acusação de ter tramado para impedir a posse de Lula em 2023,
numa investigação que incluiu ações de autoridades do antigo governo e a
mobilização em frente a quarteis que culminou nas depredações de 8 de Janeiro de
2023.

“Ninguém vai dar golpe com general da reserva e mais meia dúzia de oficiais. É
um absurdo o que está falando. Da minha parte, nunca houve discussão de golpe.
Se alguém viesse discutir golpe comigo, eu ia falar, ‘tá, tudo bem, e o after
day? E o dia seguinte, como é que fica? Como é que fica o mundo perante a
nós?”, defendeu-se o ex-presidente. “Agora, todas as medidas possíveis dentro
das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei”, completou Bolsonaro.

O ex-presidente desembarcou em Brasília nesta segunda e conversou com a imprensa
e apoiadores cercado por parlamentares do PL, como o senador Flávio Bolsonaro
(PL-RJ) e o deputado Coronel Zucco (PL-RS).

A PF indiciou o ex-presidente e mais 36 pessoas pelos crimes de abolição
violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização
criminosa. A corporação ainda investiga a trama de militares com cargos no
governo para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do
Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro saiu de Alagoas, capital de Maceió, com destino a Brasília na tarde
desta segunda. Durante a passagem pelo Nordeste, o ex-presidente se encontrou
com Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.

A PF encaminhou o inquérito para o STF, que agora deverá enviar o documento para
o Procurador-Geral da República (PGR).

Nesta segunda, Bolsonaro disse que espera que Paulo Gonet tenha uma postura
isenta ao analisar o caso.

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