Trabalhador sobrevive após soterramento em obra no Paraná: relembra momentos de tensão

Trabalhador sobrevive após ficar por cerca de uma hora soterrado em obra no Paraná: ‘pessoal ia cavoucando e falando comigo’, relembra

Albiano de Camargo, 41 anos, teve alta no domingo (24) e relembrou os momentos vividos após uma grande quantidade de terra cair sobre ele em obra de drenagem na última quinta-feira (21).

Trabalhador soterrado durante obra no Sudoeste recebe alta.

O trabalhador Albiano de Camargo, 41 anos, sobreviveu após ficar por cerca de uma soterrado durante uma obra de drenagem no Paraná. Ele teve alta no domingo (24) e em entrevista à RPC relembrou os momentos de tensão vividos. Assista ao vídeo acima.

“O pessoal ia cavoucando e falando comigo, chamando meu nome, em alguns momentos eu demorava um pouquinho para responder. Se eu tivesse caído de frente, eu estava morto, não morri porque cai de pé e o tubo estava aberto”, afirmou o trabalhador.

A empresa terceirizada que Albiano trabalha fazia a colocação de tubos de drenagem para o escoamento da água na última quinta-feira (21) em Santa Izabel do Oeste, no sudoeste do Paraná.

Na data, ele estava a uma profundidade de três metros quando um caminhão que colocaria mais um tubo no local se aproximou e parte do barranco desabou, caindo uma grande quantidade de terra sobre ele.

Albiano contou que ao cair ficou em pé e próximo a uma pequena abertura do tubo que estava sendo colocado no local. Graças a uma pequena abertura próxima ao local onde ele ficou soterrado, o homem recebia um pouco de ar em alguns instantes, o que permitiu que ele sobrevivesse.

Populares e equipes da empresa e bombeiros auxiliaram na retirada de terra que caiu sobre o homem.

“Primeiro foi retirada [terra] da cabeça para ele respirar, ai ali foi instalado oxigênio para ajudá-lo a respirar posteriormente. […] cerca de 40 minutos depois foi conseguido retirar a vítima. Milagrosamente saiu com ferimentos de leves para moderados”, afirmou o médico do Samu Moacir Júnior.

Albiano ainda está com vários ferimentos no rosto e quebrou algumas costelas, mas agora sorri aliviado por ter tido uma nova chance de viver.

“Agradeci a Deus primeiro e depois ao pessoal que estava ali, que cavoucou e me achou ali, me salvou”, disse grato o trabalhador.

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Mulher resgatada após cárcere privado pelo companheiro: o que se sabe sobre o caso no Paraná

Após denúncia e pedido de socorro, mulher mantida em cárcere privado pelo companheiro no Paraná é resgatada

Vítima estava com ferimentos em diversas partes do corpo. Homem tem histórico criminal de violência doméstica e estupro.

Uma mulher de 24 anos foi mantida em cárcere privado pelo companheiro em Sarandi, no norte do Paraná, de acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM). Ela foi resgatada após uma denúncia, nesta quinta-feira (26).

Em entrevista à RPC, Fábio Berti, supervisor da GCM de Sarandi, explicou que a denúncia foi feita por uma pessoa que conhece a mulher. A mesma pessoa estava esperando os guardas municipais em frente à casa da vítima, no Parque Residencial Nova Aliança.

Na casa, o supervisor conta que encontraram um quarto trancado. Eles ouviram a mulher pedindo socorro de dentro do cômodo, momento em que arrombaram a porta.

A vítima foi encontrada deitada em um sofá, com ferimentos no rosto, braços, tórax e pernas. O homem se escondeu entre roupas e móveis que estavam no local, antes de tentar agredir os guardas, segundo a GCM.

Ele foi atingido por um disparo de arma de choque e depois imobilizado.

A GCM informou que o homem, que não teve a identidade divulgada, agrediu a mulher usando diversos objetos, como fios. Ele também ameaçou matá-la usando uma picareta, que foi encontrada em cima da mesa do cômodo em que ela estava trancada.

Ele foi preso em flagrante. Não foi informado há quantos dias a vítima estava sendo agredida e mantida em cárcere privado.

O homem tem histórico criminal de violência doméstica, estupro e resistência à prisão. A vítima já teve uma medida protetiva contra ele, mas retirou. O supervisor da GCM também disse em entrevista que vizinhos relataram que não escutavam gritos ou pedidos de socorro.

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