Mulher é assassinada a facadas em Rio Verde durante briga entre casais

Mulher é morta a facadas e marido fica ferido durante confusão, diz polícia

Carolina da Silva e o companheiro moravam com outro casal, quando uma confusão
entre os quatro começou, possivelmente por ciúmes, segundo o delegado. Caso
aconteceu em Rio Verde.

Uma mulher foi assassinada por marido da amiga durante uma briga

Uma mulher foi morta e o marido dela ficou ferido durante uma confusão em Rio
Verde, no sudoeste goiano. Segundo o delegado Adelson Candeo, Carolina da Silva e o companheiro dividiam a
casa com outro casal, quando uma confusão entre os quatro começou, possivelmente
por ciúmes.

O DE não conseguiu contato com
o suspeito de esfaquear Carolina até a última atualização desta reportagem.

O caso foi registrado na madrugada de sábado (23). De acordo como relato feito à
Polícia Militar (PM), a briga começou entre Carolina e a outra mulher. O marido
da segunda mulher disse que sua esposa foi ferida por Carolina e que, ao ver o
companheiro de Carolina pegar uma faca para intervir, reagiu golpeando-o com uma
garrafa.

Em seguida, o homem também se armou com uma faca e perseguiu Carolina pela rua e
a golpeou, conforme registrado no boletim de ocorrência. Ele foi detido pela PM
no local pelos ferimentos de Carolina e do marido.

De acordo com o relato policial, o marido de Carolina ficou ferido, enquanto ela
foi esfaqueada e levada ao hospital. O Hospital Municipal Universitário informou
ao DE que Carolina passou por
uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

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Prefeito eleito de Goiânia garante solução para falta de leitos de UTI: ‘Estamos assumindo essa conta’

Mabel diz que falta de leitos de UTI em Goiânia foi causada por falta de pagamento a hospitais e garante que vai solucionar problema: ‘Estamos assumindo essa conta’

Goiânia tem mais de 3 leitos de UTI a cada 10 mil habitantes, mais que o indicado como ideal pela OMS. Secretário de estado diz o problema é a falta de manejo adequado nas UPAs e CAIS

1 de 2 Sandro Mabel (União Brasil) eleito prefeito de Goiânia em 2024 — Foto: Diomício Gomes/O Popular

Sandro Mabel (União Brasil) eleito prefeito de Goiânia em 2024 — Foto: Diomício Gomes/O Popular

O prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), afirmou que a falta de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em Goiânia foi causada por falta de pagamento aos hospitais que disponibilizam leitos para a capital, que não tem hospital próprio. Na última semana, pelo menos quatro pessoas morreram aguardando vaga de UTI. Em reunião com o setor e com o Governo de Goiás, garantiu que ao assumir a prefeitura, também assumirá a conta.

“Nós estamos assumindo essa conta. Não é mais do prefeito Rogério, passa a ser nossa, da nossa gestão”, disse Mabel durante a reunião.

Ele se reuniu com os secretários de Saúde, Rasível dos Reis (estadual) e Wilson Pollara (municipal), vereadores e representantes de hospitais nesta segunda-feira (25). Segundo Mabel, a intenção foi negociar o valor dos leitos para que eles continuem funcionando neste ano e garantir ao setor que receberá em dia a partir de janeiro. Ele também afirmou que a dívida será paga, mas não especificou o total em aberto ou um prazo para o pagamento.

“Nós vamos pagar a conta, estamos estabelecendo novos preços, um preço de guerra, nós pedimos para os hospitais que pudessem fazer um preço especial. O estado se comprometeu a repassar esse dinheiro para ajudar a gente e nós nos comprometemos a repassar imediatamente [aos hospitais]”, disse Mabel em coletiva de imprensa.

A diária de uma UTI para adulto custa R$ 600,00 na tabela da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo o secretário municipal, a prefeitura para R$ 1.100 para manter cada UTI nos hospitais particulares. Mabel disse que a negociação quer aproximar o valor ao da tabela SUS.

“O que nós queremos garantir para os fornecedores é que, a partir de primeiro de janeiro, junto com o estado, mesmo o que vai ser faturado em dezembro, nós vamos pagar. Eles podem voltar a trabalhar dentro de uma normalidade. […] Preciso de uma redução de preço. Mais serviço com menos dinheiro”, disse Mabel.

Ele ainda reiterou a parceria com o Governo Estadual, que deve auxiliar nos pagamentos, e anunciou que vai pedir recursos destinados à saúde também para o Governo Federal.

ATENDIMENTO EM UPAS E CAIS

Mais um paciente morre em Goiânia por falta de leito de UTI

Em Goiânia, há 112 leitos contratados, sendo que 20 destes estão bloqueados por falta de pagamento, segundo o secretário municipal. Pollara explica que a distribuição dos pacientes nesses leitos depende também da doença e da “caracterização dos hospitais, o que eles são capazes de fazer e o que eles não são capazes. Você não pode mandar um paciente para um lugar onde não tem recurso para se atender”. Como exemplo, disse que não é efetivo levar um paciente cardíaco a um hospital que não tenha hemodinâmica.

A Organização Mundial de Saúde pontua que a relação ideal de leitos de UTI é de 1 a 3 para cada 10 mil habitantes. Em Goiânia, segundo o secretário estadual, esse número é maior que 3. Sobre isso, Rasível explica que as vagas seriam suficientes se houvesse manejo adequado do paciente na atenção primária, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centro de Atenção Integrada à Saúde (CAIS). Ele explica que por esse motivo há o agravamento dos doentes e consequentemente a necessidade de mais leitos.

“O tempo médio de permanência dos pacientes têm ficado mais longo e os leitos estão ficando insuficientes. Mesmo tendo um volume de leitos superiores estabelecidos, a gente ainda tem tido dificuldade de conseguir vaga para os pacientes que estão aguardando nas UPAs e nos CAIs”, disse. O secretário estadual ainda explicou que, para resolver esse problema, menos pacientes deveriam escalar na doença, ainda no atendimento base.

“Atender o paciente antes dele agravar é muito mais custo efetivo e reduz complicações, torna o giro do leito mais efetivo, ou seja, passar mais pacientes naquele leito, naquele mesmo período”, disse Rasível.

MORTES À ESPERA DE UTI

2 de 2 Severino Santos, Katiane Silva e Janaína de Jesus morreram em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera e Reprodução/Redes sociais

Severino Santos, Katiane Silva e Janaína de Jesus morreram na última semana enquanto aguardavam vagas para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiânia. As famílias relataram que lutaram na Justiça para conseguir atendimento adequado, mas o serviço de saúde pública não forneceu a tempo.

“A gente se sente abandonado. A gente lutou tanto. Todo dia a gente estava lá visitando ele, levando as coisas que precisava, que eles pediam. E para nada. A gente tentou, a gente não parou. E, no fim, aconteceu isso”, desabafou a prima de Severino Santos, Lúcia Cleide Leão.

No caso de Severino Santos, a Justiça determinou, um dia antes de sua morte, que o serviço público estadual ou municipal o transferisse para um leito de UTI em até quatro horas. Caso não houvesse vaga disponível na rede pública, a decisão judicial estabelecia que o paciente fosse transferido para um hospital privado, com os custos cobertos pelo SUS. A Justiça fixou uma multa de R$ 5 mil por hora de descumprimento, limitada a R$ 50 mil. No entanto, a decisão não foi cumprida.

O técnico de informática Luiz Felipe Figueiredo da Silva, de 30 anos, também morreu enquanto esperava por uma vaga. À reportagem, a esposa dele, Lavínia Celice da Silva, contou que o marido morreu três dias depois que a vaga foi solicitada, mas sem conseguir o leito. No documento, é explicado que Luiz havia tido crises convulsivas e que a vaga na UTI seria para o tratamento de meningite.

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