POLICIA CIVIL PRENDE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NO SETOR PARQUE ANHANGUERA II

Nesta quarta-feira (08) a Polícia Civil por intermédio da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) realizou uma operação de busca e prisão na região do Parque Anhanguera, em Goiânia. Ao todo foram cumpridas nove prisões, sendo seis por homicídio, duas por tráfico de drogas e posse de arma de fogo, e um mandado de internação de menor.

A operação envolve dois inquéritos policiais por homicídio. As investigações apontaram que Carlos Roberto, um narcotraficante, estava em uma festa em uma chácara localizada na saída de Guapó, quando se desentendeu, com Raul Alarcão. Passado algum tempo Carlos foi a um Bar no setor Jardim Europa e de deparou novamente com Raul, acompanhado de Célio Roberto, Alírio Washington, Cleomar e um menor de idade, Raul assassinou a tiros Carlos Roberto.

As investigações apontaram que todos os indivíduos, inclusive a vítima, integravam uma organização criminosa no Parque Anhanguera. Os mesmos além de cometer roubos e homicídios, atuavam na comercialização de drogas ilícitas à região Sudoeste da capital.

A outra vítima, Mauro Sérgio, segundo as investigações foi assassinada a pauladas por Emanuel Felipe e Jeferson Henrique em uma briga. Os dois também residem no Parque Anhanguera  e possuem ligações com todos os investigados da morte de Carlos Roberto.

Durante a operação, na realização das buscas na residência de Célio foram apreendidos diversos tipos de drogas e uma arma de fogo calibre 38, carregada com 5 munições, mais 5 sobressalentes.

Com exceção de Raul Alarcão que agora se encontra foragido da justiça, todos os investigados foram presos e serão interrogados na Delegacia de Homicídios. Com essas prisões, a Polícia Civil acredita que os índices de criminalidade na região sudoeste cairão e a população do setor Parque Anhanguera e imediações terá um pouco mais de tranqüilidade e segurança

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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