Trator colide com poste em Nova Iguaçu: impacto na distribuição de energia

Um trator colidiu com um poste, atingiu a rede elétrica e provocou a queda de outros postes em Nova Iguaçu, causando um impacto significativo na distribuição de energia elétrica na região. Um vídeo que registrou o acidente evidencia a dimensão do ocorrido, que afetou a infraestrutura local de maneira considerável.

O incidente ocorreu nesta segunda-feira (25) no bairro de Jardim Paraíso, localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O trator colidiu com o poste, ocasionando um efeito dominó que resultou na queda de outros postes da região. A força do impacto fez com que os cabos elétricos fossem puxados, o que contribuiu para a interrupção no fornecimento de energia.

Diante da gravidade do ocorrido, o DE procurou a concessionária Light para obter informações sobre o acidente e aguarda por um retorno oficial da empresa. A situação gerou transtornos para os moradores e empresas da região, que foram afetados pela interrupção no fornecimento de energia elétrica devido à queda dos postes.

As imagens registradas no vídeo demonstram a extensão dos danos provocados pelo acidente, evidenciando a importância de medidas preventivas para evitar incidentes semelhantes no futuro. O impacto do trator no poste evidencia a fragilidade da infraestrutura local, que sofreu um abalo significativo com a queda dos postes em Jardim Paraíso, em Nova Iguaçu.

O DE continua acompanhando o desdobramento do acidente e mantendo o público informado sobre as medidas adotadas para solucionar o problema. A queda dos postes e a interrupção no fornecimento de energia elétrica ressaltam a necessidade de investimentos em manutenção e segurança para evitar situações de risco como a que ocorreu em Nova Iguaçu. Medidas preventivas e ações corretivas são essenciais para garantir a eficiência e segurança da rede elétrica na região.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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