Advogada encontrada morta após 40 dias foi assassinada por suposta traição; marido vira réu em SC

Advogada achada morta 40 dias após desaparecimento foi assassinada porque marido supôs traição; homem vira réu

Preso preventivamente, homem de 24 anos responde na Justiça de Santa Catarina por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

O homem de 24 anos acusado de matar a advogada Karize Lemos de 33, e esconder o corpo dela em uma cidade cerca de 140 quilômetros distante de onde viviam, virou réu em processo que tramita em segredo de justiça, informou o Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Segundo denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), ele matou a vítima porque acreditava que estava sendo traído. Ele está preso preventivamente e vai responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, divulgou o órgão nesta segunda-feira (25).

O MP pede que o réu seja julgado em tribunal do júri. Ele está preso na Penitenciária de Guaíra, no Paraná. As qualificadoras do homicídio são: feminicídio, pois o crime ocorreu em um contexto de violência doméstica e familiar em razão da condição do sexo feminino; motivo torpe, porque o réu matou por desconfiar de que a companheira o estava traindo; e asfixia.

CRONOLOGIA DO CRIME

O assassinato ocorreu na cidade em que o casal morava. O corpo foi carregado pelo autor por cerca de 140 quilômetros e deixado em uma mata. O corpo foi localizado mais de um mês após a prisão do homem com quem a vítima era casada. Conforme a denúncia, o assassinato aconteceu no dia 28 de setembro. O réu enforcou a mulher na residência do casal, em Caçador. Depois, ele levou o corpo dela até Palmas, cidade no Paraná a cerca de 140 quilômetros distante. O cadáver foi deixado em uma mata. O homem foi preso em 30 de setembro em Guaíra, no Paraná. Em depoimento, ele permaneceu em silêncio, segundo a Polícia Civil. No entanto, conforme as investigações, após o crime ele ligou para um grupo de amigos e confessou. Os restos mortais da vítima foram encontrados pela polícia em 8 de novembro, 40 dias após o desaparecimento. A perícia confirmou que eles pertenciam à advogada. O acusado e a mulher eram casados há pouco mais de um ano.

QUEM É A VÍTIMA

Karize tinha um escritório de advocacia em Caçador. Além disso, era tecnóloga em gestão de recursos humanos. Nas redes sociais, ela dizia que a missão de vida dela era “solucionar conflitos e ajudar as pessoas”. Como advogada, as especialidades dela eram direito cibernético, direito de família e direito de trânsito. Ela também se dizia “viciada em séries e apaixonada por gatinhos”. Ela também se mobilizava pela causa animal e passava orientações sobre como denunciar casos de maus-tratos.

O QUE DIZ A OAB?

A Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina manifestou pesar por nota. A OAB Santa Catarina, por meio de suas Comissões de Combate à Violência Doméstica, Mulher Advogada e OAB Por Elas, juntamente com a Subseção de Caçador, manifesta seu mais profundo pesar pelo assassinato da advogada caçadorense Dra. Karize Ana Fagundes Lemos, ocorrido na madrugada desta segunda-feira. A Ordem catarinense se solidariza profundamente com os familiares, amigos e colegas neste momento de dor e indignação deste triste episódio. Karize foi vítima de um crime que expõe, mais uma vez, a violência doméstica que, infelizmente, insiste em nos acompanhar. Neste momento, reafirmamos nosso compromisso de acompanhar todos os desdobramentos do caso e de lutar por justiça, em nome de Karize e de todas as mulheres que foram vítimas dessa violência inaceitável.

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Acidente fatal entre ambulância e caminhão no Paraná: tragédia envolve três socorristas e um paciente

Três socorristas e um paciente morreram em batida entre ambulância e caminhão no Paraná. A colisão ocorreu na noite de Natal, momento em que o paciente estava sendo transportado de São Mateus do Sul para União da Vitória. Quatro pessoas perderam a vida na noite de quarta-feira, 25 de dezembro, após o acidente entre uma ambulância e um caminhão na BR-476, em Paulo Frontin, sul do estado do Paraná.

Três das vítimas eram socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e a outra era o paciente que estava sendo levado. Os socorristas foram identificados como Dr. Leandro Martins, médico, Brenda Santos, enfermeira, e Alisson Ferreira, motorista da ambulância, enquanto o paciente foi identificado como Altair dos Santos Silva. Duas pessoas que estavam no caminhão sofreram ferimentos leves. O veículo transportava uma carga de leite.

De acordo com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Iguaçu (CISVALI), o paciente estava sendo levado de São Mateus do Sul para União da Vitória. A CISVALI lamentou a perda das vítimas e destacou a atuação profissional dos socorristas, expressando condolências às famílias e aos colegas de trabalho. A Prefeitura de São Mateus do Sul decretou luto de três dias na cidade e a prefeita Fernanda Sardanha prestou homenagem às vítimas nas redes sociais.

A morte das quatro pessoas na batida entre a ambulância e o caminhão no Paraná foi um episódio trágico que sensibilizou a população. Além das perdas irreparáveis, o acidente ressalta os riscos enfrentados pelos profissionais da saúde em seu cotidiano, na incansável missão de salvar vidas. O acontecimento causou comoção e reflexão sobre a importância do trabalho desses profissionais e da necessidade de medidas preventivas para evitar tragédias como essa no futuro.

A colisão entre a ambulância e o caminhão no Paraná resultou em fatalidades que abalaram a comunidade e trouxeram à tona a valorosa dedicação e coragem dos socorristas que estavam prestando atendimento à população. A nota da CISVALI sobre o ocorrido reflete o pesar e a solidariedade diante da perda de vidas tão preciosas. O luto de três dias na cidade e a homenagem prestada pelas autoridades locais destacam a magnitude da tragédia e o reconhecimento ao trabalho desses profissionais dedicados e comprometidos com sua missão.

Em momentos como este, palavras muitas vezes não são suficientes para expressar a dor e o impacto de tragédias que afetam diretamente familiares e comunidades inteiras. A comoção diante da perda de profissionais de saúde que dedicam suas vidas ao cuidado e à salvação de outras vidas ressalta a vulnerabilidade humana e a precariedade diante do inesperado. Que a memória das vítimas seja homenageada e que a sociedade reconheça a importância fundamental desses heróis anônimos que arriscam tudo para nos manter seguros e protegidos.

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