Ananda do Melanina Carioca: Cantora vira destaque após polêmica racistas com Ana Paula Minerato

O nome da artista ganhou destaque nesta segunda-feira (11) após a polêmica envolvendo uma conversa vazada entre a ex-Fazenda e o rapper KT.

O nome de Ananda, cantora do grupo Melanina Carioca, ganhou destaque nesta segunda-feira (25/11) após uma polêmica envolvendo Ana Paula Minerato. Uma conversa entre a ex-Fazenda e o rapper KT, onde ela tem falas racistas conta a artista, vazou e viralizou na web.

Mas quem é Ananda? Nascida com o nome de Fernanda Lins, Ananda tem 26 anos de idade e é natural de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A artista começou a cantar ainda na infância em igrejas e eventos escolares e ficou conhecida no mainstream. Na época, ela estourou com a canção Quero Que Tu Vá, parceria com MC Koringa.

Ananda foi convidada pelo produtor do grupo Melanina Carioca para integrar a equipe. O grupo é conhecido pela música Deixa Se Envolver. Atualmente, a artista acumula cerca de 162 mil seguidores nas redes sociais.

O grupo Melanina Carioca chegou a publicar um comunicado nas redes sociais prestando solidariedade à Ananda. “Nós, do grupo Melanina Carioca, vimos a público manifestar nosso mais profundo repúdio a um ato de racismo sofrido por nossa integrante Ananda, que foi alvo de falas absolutamente inaceitáveis proferidas pela ex-panicat Ana Paula Minerato”, começou o texto.

Após a repercussão do caso, Ana Paula Minerato foi afastada da Gaviões da Fiel e demitida pela Band. Nas suas falas, Ana Paula Minerato se refere a Ananda como “empregada” e “mina do cabelo duro”.

Ananda rebateu Ana Paula Minerato e se pronunciou nas redes sociais, mandando um recado para a influenciadora. Ananda afirmou que a famosa “vai ter que aguentar” as consequências das suas falas. A cantora ressaltou que não tem medo e que as atitudes racistas não têm espaço na música, no movimento, nem na sociedade.

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Carrefour se retrata: pedido de desculpas por boicote à carne do Mercosul

Boicote à carne: Carrefour sinaliza pedido de desculpas ao Brasil

Ministerio da Agricultura foi avisado por emissários da embaixada da França.
Presidente da rede vetou carne do Mercosul em lojas da França

O Carrefour irá se retratar e sinaliza um pedido de desculpas por dizer que não
compraria mais carne produzida no Mercosul. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi avisado por emissários da embaixada da França.

A retratação também se estende aos frigoríficos brasileiros, que informaram que
suspenderiam o fornecimento de proteína animal às lojas do Carrefour no Brasil.

A confusão começou após o CEO do Carrefour francês, Alexandre Bompard, anunciar,
na quarta-feira (20/11), que enviar uma carta ao sindicato agrícola francês FNSEA informando que não iria mais adquirir proteína animal de países do Mercosul.

O gesto do presidente da rede veio no contexto de um grande número de protestos na França contra a assinatura do acordo de livre comércio entre União Europeia e Mercosul. Os produtores do país europeu são contra o texto porque temem que a concorrência seja uma ameaça aos produtos locais.

As reações começaram ainda na quarta. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil) lamentou a suspensão da compra dos produtos do Mercosul e afirmou que não enxergava razões para a decisão do Carrefour francês.

“Entendemos não haver motivos razoáveis para restrições à carne produzida no Mercosul. Seguimos os mais rigorosos padrões sanitários e ambientais, que garantem sua qualidade em todas as operações de venda de proteína brasileira ao exterior”, escreveu no comunicado.

No fim da semana passada, frigoríficos brasileiros anunciaram a suspensão do fornecimento de carne às lojas do Carrefour no Brasil. Nesta segunda-feira (25/11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se manifestou sobre o assunto. Ele disse não enxergar razões para a medida do Carrefour.

“Eu não vou ficar comentando a atitude de empresa, mas enfim, houve uma reação justificável a esse tipo de declaração. Uma empresa que está instalada no Brasil… Não faz muito sentido (suspender a compra da carne)”, afirmou o ministro.

O Carrefour se defendeu ao dizer que não questionava a qualidade dos produtos do bloco. “Em nenhum momento se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em contexto de crise”, comunicou a empresa.

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