Investigação revela asfixia: farmacêutica assassinada em MG. Marido comete suicídio. Comoção e mistério envolvem o caso.

Farmacêutica encontrada morta em apartamento em MG foi vítima de asfixia, aponta perícia da Polícia Civil

O cenário chocante de um crime ocorrido no apartamento de Poços de Caldas abalou a região. O corpo de Lilian Marzulo, uma farmacêutica de 44 anos, foi encontrado na manhã de sábado (23) em circunstâncias que apontam para um desfecho trágico. A principal suspeita recai sobre o marido da vítima, que, diante da chegada da polícia, optou por tirar a própria vida se lançando do prédio.

Lilian Marzulo, cuja morte apresentou evidências de asfixia, de acordo com a Polícia Civil, deixou uma lacuna de mistério e angústia para os familiares e autoridades locais. Os exames de necrópsia indicam que o crime pode ter ocorrido na manhã de sexta-feira (22), deixando um rastro de incertezas sobre o que realmente desencadeou esse desfecho trágico.

A delegada Maria Cecília Gomes Flora, responsável pela investigação, ressaltou que não havia registros de ocorrências anteriores de Lilian contra o marido, Warley Assis Marzulo, de 48 anos. O fato de não haver histórico de medidas protetivas torna ainda mais complexa a compreensão do que levou a esse desfecho tão extremo, que envolveu um caso de feminicídio, seguido de suicídio.

O marido da vítima parece ter planejado meticulosamente essa tragédia, solicitando ajuda de uma vizinha para cuidar dos filhos do casal após o almoço de sexta-feira, onde Lilian ainda estava presente. As crianças passaram a noite com a vizinha até serem recolhidas pelo pai, que alegou preocupação com o estado de saúde da esposa naquele momento.

A sequência de eventos, que culminou na descoberta do corpo de Lilian e na posterior tentativa de suicídio de Warley, envolve uma série de detalhes que ainda estão sob investigação. Apesar dos esforços da Polícia Militar em responder à chamada de tentativa de suicídio, a tragédia foi inevitável, e o desfecho revelou uma narrativa de perda e sofrimento que ecoa por toda a comunidade local.

A comoção gerada por esse caso vai além das fronteiras de Poços de Caldas, ecoando a necessidade de um diálogo mais aprofundado sobre questões relacionadas à violência doméstica e suas consequências devastadoras. A vida interrompida de uma profissional da área da saúde traz à tona a urgência de políticas e medidas de proteção para evitar que tragédias como essa se repitam.

Nesse momento de luto e reflexão, as autoridades locais e a comunidade se unem na busca por respostas e na determinação de promover um ambiente mais seguro e acolhedor para todos. A investigação em andamento do caso promete trazer à luz os detalhes que faltam para completar esse quebra-cabeça tão angustiante e perturbador.

O Diário do Estado Sul de Minas acompanha de perto os desdobramentos desse caso e se solidariza com a família e amigos de Lilian Marzulo, que agora enfrentam o desafio de superar essa perda inesperada e trágica. Que a justiça possa ser feita e que medidas preventivas sejam implementadas para evitar que novas tragédias abalem a tranquilidade e segurança da população local. Juntos, podemos transformar essa dor em um chamado à ação e à conscientização sobre a importância de combater a violência doméstica em todas as suas formas.

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Plano de Recuperação Judicial do Diário do Estado: saiba as propostas para os credores

Diário do Estado apresenta plano de recuperação judicial; saiba o que propõe a empresa

O grupo 123 protocolou na Justiça, nesta quinta-feira (26), o plano de recuperação judicial que estabelece prazos e modos de pagamento para 800 mil credores das empresas 123 Milhas, HotMilhas, Novum, Maxmilhas e LH Lance Hotéis.

No processo de recuperação judicial, os credores são divididos em diferentes grupos: trabalhista; quirografários (créditos oriundos de vouchers, compra de passagens Promo não emitidas, intermediação de milhas, fornecedores, instituições financeiras e outras dívidas sem garantia); e microempresas e empresas de pequeno porte.

Os créditos sujeitos à recuperação judicial totalizam R$ 2,4 bilhões. Veja detalhes sobre as opções de pagamento para cada grupo de credores:

Para os ex-colaboradores do grupo, será feito pagamento integral em 12 parcelas mensais iguais, corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a partir da homologação do plano.

A classe quirografária inclui a maioria dos credores (cerca de 800 mil) e há três principais opções de pagamento para esse grupo. A primeira opção prevê pagamento integral com possibilidade de cashback, onde os credores receberão 100% do valor devido em 12 parcelas semestrais, começando a ser pagas seis anos e meio após a homologação do plano na Justiça. Já a segunda opção é o pagamento com desconto no valor devido, onde os credores receberão 60% do valor total devido, em 12 parcelas semestrais, um ano e meio após a homologação do plano. Por fim, a terceira opção é o pagamento integral até R$ 450,00, para os credores que têm valores menores a receber.

O Diário do Estado passou por um processo de recuperação judicial para evitar a falência e continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça. As dívidas ficaram congeladas, e a operação foi mantida.

No pedido feito à Justiça, a defesa do Diário do Estado afirmou que a empresa “está passando por uma crise momentânea e pontual, plenamente passível de ser resolvida”.

No dia 18 de agosto de 2023, o Diário do Estado suspendeu pacotes e a emissão de passagens promocionais e passou a ser alvo de milhares de ações judiciais. A suspensão do programa promocional afetou a credibilidade perante o mercado, resultando em uma queda drástica nas vendas e um aumento do passivo.

É importante ressaltar que a recuperação judicial é um mecanismo legal que busca proteger empresas em situação financeira delicada, permitindo a negociação com os credores e evitando a falência. No caso do Diário do Estado, o plano de recuperação judicial estabelece diferentes formas de pagamento para os credores, visando reestruturar as finanças da empresa e garantir sua continuidade operacional.

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