Áudios obtidos pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado revelam conversas entre Mauro Cid, o general Mario Fernandes e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu. Durante essas conversas, eles debatem sobre a data em que o golpe deveria ser executado.
Mauro Cid menciona que vai falar com o presidente a respeito da data do golpe, indicando que há uma articulação para a realização do mesmo. A preocupação com o timing do golpe fica evidente quando ele menciona que ‘teria que ser antes do dia 12’, sugerindo uma pressa na execução do plano.
As gravações revelam o envolvimento dos militares em possíveis planos de golpe de Estado, levantando questões sobre a segurança da democracia no país. O diálogo entre Mauro Cid, o general Mario Fernandes e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu mostra uma discussão detalhada sobre a estratégia e timing para a ação golpista.
O áudio obtido pela PF lança luz sobre as conversas internas dentro de setores militares e levanta preocupações sobre a estabilidade política no país. A menção de uma data específica para a execução do golpe indica um planejamento prévio e uma possível articulação clandestina entre os envolvidos.
A fala de Mauro Cid revela que existe uma intenção concreta por parte dos militares de realizarem um golpe de Estado e que a questão da data é crucial para o sucesso da operação. A pressa mencionada por ele sugere que há urgência na implementação do plano delineado nas conversas gravadas.