Quadrilha de falsos judeus invade e furta condomínios em São Paulo: polícia investiga o caso. Proteja-se!

No vídeo que circula na internet, é possível ver uma quadrilha de falsos judeus invadindo e furtando condomínios em um bairro nobre de São Paulo. Os suspeitos se passam por moradores ao utilizarem roupas e acessórios típicos do vestuário judeu, como quipá e tzitzit (franjas judaicas), o que facilita a entrada nos prédios. A Polícia Civil está investigando o caso e já identificou três suspeitos envolvidos nesse esquema.

De acordo com o delegado Guilherme Sabino, os suspeitos usam roupas que os fazem se misturar com a comunidade judaica, ganhando a confiança dos porteiros dos condomínios. Ao se passarem por visitantes ou amigos de moradores, eles conseguem acesso aos apartamentos e realizam furtos de valores em espécie e joias. Uma vez dentro dos imóveis, arrombam as portas com uma chave de fenda e reviram tudo em busca de objetos de valor.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) registrou pelo menos três boletins de ocorrência de furto na região de Higienópolis desde o início de outubro. A ação criminosa dos falsos judeus tem preocupado os moradores e as autoridades locais. As imagens das câmeras de segurança mostram os suspeitos tentando sair do condomínio, sendo impedidos pelo porteiro, e em seguida, partindo para a violência antes de fugir do local.

Após investigações, a equipe do 4º Distrito Policial cumpriu um mandado de busca na casa de um dos suspeitos e apreendeu diversos objetos utilizados nos crimes, como simulacro de arma de fogo, capa de colete balístico, peruca, tablet, semijoias e celulares. O delegado pretende reunir mais provas para solicitar a prisão temporária dos envolvidos nessa quadrilha de falsos judeus que estão agindo em condomínios de São Paulo.

É importante que a população fique atenta e reporte qualquer atividade suspeita às autoridades competentes. Casos como esse demonstram a importância da vigilância e da colaboração da comunidade para combater a criminalidade. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram para ficar por dentro das notícias e acontecimentos da região. Caso tenha alguma denúncia ou sugestão de reportagem sobre São Paulo, entre em contato pelo WhatsApp do Metrópoles SP: (11) 99467-7776. Juntos podemos contribuir para a segurança e bem-estar de todos.

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Morador de Rua Preso Há 1 Ano por 8 de Janeiro: PGR Pede Soltura

Morador de rua está preso há um ano por 8 de Janeiro e PGR pede soltura

Jeferson Franca da Costa Figueiredo é morador de rua e foi ao QG do Exército em busca de abrigo e comida

Um morador de rua está preso preventivamente há mais de um ano após ser acusado, sem provas concretas, de ter participado dos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro.

Jeferson Franca da Costa Figueiredo, de 31 anos, é andarilho e foi preso, num primeiro momento, na manhã do dia 9 de janeiro de 2023, em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília.

Em depoimento, o morador de rua contou ter ido ao local na noite anterior para buscar abrigo e comida, após ter sido impedido de ficar em um shopping popular. Ele havia chegado em DE naquele domingo (8/1), de carona em um caminhão, e não tinha onde dormir, de acordo com a Defensoria Pública da União (DPU), que faz a defesa do denunciado.

Jeferson foi solto nove dias depois, em 18 de janeiro, mas retornou à prisão em dezembro após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Não há prova nos autos, contudo, de que Jeferson teria participado da depredação dos prédios públicos na Esplanada dos Ministérios, tampouco de que pedia golpe de Estado. Mesmo assim, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em abril de 2023, pelos crimes de associação criminosa e incitação ao crime.

No último dia 16, porém, o Procurador-Geral da República Paulo Gonet mudou de opinião e se manifestou pela revogação da prisão preventiva do morador de rua.

O QUE A PGR DIZ SOBRE O MORADOR DE RUA

Para a PGR, os registros atestam que o denunciado, desde a adolescência, encontra-se em situação de rua e em posição de vulnerabilidade econômica. Jeferson possui registro no Cadastro Único (CadÚnico) na condição de morador de rua, recebe benefícios sociais e foi atendido em diversos centros de atendimento de pessoa de rua (Centro POP), segundo registros levantados pela DPU.

Diferentes instituições de assistência social também confirmaram que Jeferson é morador de rua.

“Não obstante à natureza multitudinária das infrações penais imputadas, o motivo preponderante do réu de comparecer ao acampamento para se alimentar, reforçado por seu contexto de vulnerabilidade social e pela inexistência de provas em contrário, impede a configuração do concurso de pessoais”, escreveu Gonet.

O procurador destacou também que não forma produzidos laudos ou elementos que indiquem a participação do acusado nos atos antidemocráticos, para além de sua permanência momentânea no acampamento.

“As circunstâncias delineadas não comprovaram, para além da dúvida razoável, que o denunciado tenha se aliado subjetivamente à multidão criminosa e somado seus esforços aos dos demais sujeitos, com a finalidade de consumar as figuras típicas imputadas e, efetivamente, concorrer para sua prática”, prosseguiu.

Em todos os depoimentos, Jeferson relatou que é morador de rua. Ele também explicou que retirou a tornozeleira eletrônica pois tinha dificuldade de obter trabalho, bem como de carregar o equipamento.

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