Presidente do Real Madrid culpa calendário da Fifa e Uefa por lesões em jogadores

Presidente do Real Madrid culpa calendário, Fifa e Uefa por lesões

Com Vini Jr., Real Madrid conta com sete jogadores no departamento médico. Florentino Pérez culpou aumento de jogos na temporada

A lesão de Vini Jr., anunciada nesta segunda-feira (25/11), pelo Real Madrid, não agradou o presidente do clube, Florentino Pérez.

O departamento médico do Real conta com, além de Vini Jr., outros seis jogadores machucados. São eles: Carvajal, Militão, Alaba, Lucas Vásquez e Tchouaméni. Culpando o atual calendário do futebol europeu, o mandatário detonou a Uefa e a Fifa pelas lesões.

“O calendário está ligado a um aumento alarmante de lesões. A Uefa e a Fifa adicionaram 14 partidas próprias, o equivalente a dois meses e meio de competição. No total, tivemos 14 partidas e 22 lesões. Já tivemos nove lesões no ligamento cruzado”, disse Pérez.

O presidente do Real Madrid ainda destacou o alto número de jogos feitos pela Uefa. Segundo Pérez, o aumento de jogos visa apenas o lucro, e não a saúde dos atletas.

“A falta de descanso afeta a carreira dos jogadores. A Fifa criou um Mundial de Clubes que priva os jogadores do descanso habitual. A Uefa organizou 488 partidas oficiais há 10 anos e agora passou para 769, só para ganhar mais dinheiro”, criticou.

Por fim, Pérez criticou a nova Champions League. Para ele, o novo formato da competição não desperta o sentimento do torcedor.

“O novo formato da Champions League provou não ser uma solução, como prevíamos. Aumentou o número de partidas, mas reduziu o valor de cada partida. A competição só despertará a paixão dos fãs no final e não no começo, como esperado”, declarou o dirigente.

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PSD de Kassab apoia cortes de gastos em gesto ao governo Lula

PSD de Kassab faz aceno ao governo Lula e apoia corte de gastos

Líder do PSD afirmou que orientará voto favorável ao pacote de gastos após
insatisfação da bancada com o governo Lula

Após uma crescente insatisfação da bancada do PSD com a postura do governo sobre
a sucessão na Câmara, a legenda fez um gesto ao presidente Lula. Líder do
partido na Casa, o deputado Antônio Brito orientou favoravelmente à
regulamentação da reforma tributária e ao pacote de gastos, duas propostas de interesse do Planalto.

Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, recebeu Brito no Planalto. O
parlamentar foi questionado sobre uma suposta “rebelião” do PSD com o governo.
De acordo com interlocutores, o parlamentar confirmou que a bancada ficou
insatisfeita com a postura de Lula, que decidiu apoiar Hugo Motta (Republicanos)
à presidência da Casa.

O líder, que também almejava o posto, sinalizou ao seu aliado local na Bahia o
desejo de continuar próximo a Lula. O partido, em encontros anteriores, avisou
ao Executivo o desejo de trocar o Ministério da Pesca por outro com mais orçamento e visibilidade. O
atual titular da pasta é o ex-deputado André de Paula, considerado o único
representante da bancada do PSD na Câmara com vaga na Esplanada.

No plenário, a avaliação do Centrão era que a insatisfação do PSD fortaleceria o
poder de barganha do grupo. Para votar o corte de gastos, medida considerada
popular, partidos desse espectro político cobraram do governo a liberação de
mais emendas parlamentares.

Além disso, o Centrão também pediu maior comprometimento do Planalto na briga
judicial contra o Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou por quatro meses
esse tipo de repasse.

“Eu queria dar também uma declaração, pedindo ao PSD, que acabamos de sair de
uma reunião de bancada e vamos dar um voto de confiança ao Governo Federal, ao
senhor ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao líder (do governo) José Guimarães e
vamos votar ‘sim’ ao pacote fiscal do governo federal”, disse Antônio Brito no
plenário.

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