Homem é preso por abusar da sobrinha-neta e oferecer R$50 para ato sexual

Homem é preso por oferecer R$ 50 para violentar a sobrinha-neta

As investigações apontam que o homem cometia os abusos desde os 12 anos da menina. Após o caso, outras vítimas registraram denúncias

Policiais civis prenderam, nessa quarta-feira (25/11), um homem acusado de abusar sexualmente da sobrinha-neta desde os 12 anos da menina. A prisão ocorreu no Fonseca, na zona norte de Niterói, Rio de Janeiro.

De acordo com as informações levantadas pelas investigações, o crime ocorria em momentos em que o homem ficava sozinho com a vítima. Além disso, os policiais descobriram que, em 2023, o homem ofereceu R$ 50 para que a criança praticasse sexo com ele.

A ação rápida da polícia foi crucial para interromper os abusos e garantir a segurança das vítimas. Este caso chocante evidencia a importância da denúncia de casos de abuso sexual, para que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados e as vítimas recebam apoio e suporte necessários.

É fundamental que a sociedade esteja atenta a sinais de abuso sexual, denunciando qualquer suspeita às autoridades competentes. A conscientização e a educação sobre este tema são essenciais para prevenir novos casos e proteger as crianças e adolescentes DE possíveis agressores.

Leia a reportagem completa no O São Gonçalo, parceiro do DE.

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Morador de Rua Preso Há 1 Ano por 8 de Janeiro: PGR Pede Soltura

Morador de rua está preso há um ano por 8 de Janeiro e PGR pede soltura

Jeferson Franca da Costa Figueiredo é morador de rua e foi ao QG do Exército em busca de abrigo e comida

Um morador de rua está preso preventivamente há mais de um ano após ser acusado, sem provas concretas, de ter participado dos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro.

Jeferson Franca da Costa Figueiredo, de 31 anos, é andarilho e foi preso, num primeiro momento, na manhã do dia 9 de janeiro de 2023, em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília.

Em depoimento, o morador de rua contou ter ido ao local na noite anterior para buscar abrigo e comida, após ter sido impedido de ficar em um shopping popular. Ele havia chegado em DE naquele domingo (8/1), de carona em um caminhão, e não tinha onde dormir, de acordo com a Defensoria Pública da União (DPU), que faz a defesa do denunciado.

Jeferson foi solto nove dias depois, em 18 de janeiro, mas retornou à prisão em dezembro após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Não há prova nos autos, contudo, de que Jeferson teria participado da depredação dos prédios públicos na Esplanada dos Ministérios, tampouco de que pedia golpe de Estado. Mesmo assim, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em abril de 2023, pelos crimes de associação criminosa e incitação ao crime.

No último dia 16, porém, o Procurador-Geral da República Paulo Gonet mudou de opinião e se manifestou pela revogação da prisão preventiva do morador de rua.

O QUE A PGR DIZ SOBRE O MORADOR DE RUA

Para a PGR, os registros atestam que o denunciado, desde a adolescência, encontra-se em situação de rua e em posição de vulnerabilidade econômica. Jeferson possui registro no Cadastro Único (CadÚnico) na condição de morador de rua, recebe benefícios sociais e foi atendido em diversos centros de atendimento de pessoa de rua (Centro POP), segundo registros levantados pela DPU.

Diferentes instituições de assistência social também confirmaram que Jeferson é morador de rua.

“Não obstante à natureza multitudinária das infrações penais imputadas, o motivo preponderante do réu de comparecer ao acampamento para se alimentar, reforçado por seu contexto de vulnerabilidade social e pela inexistência de provas em contrário, impede a configuração do concurso de pessoais”, escreveu Gonet.

O procurador destacou também que não forma produzidos laudos ou elementos que indiquem a participação do acusado nos atos antidemocráticos, para além de sua permanência momentânea no acampamento.

“As circunstâncias delineadas não comprovaram, para além da dúvida razoável, que o denunciado tenha se aliado subjetivamente à multidão criminosa e somado seus esforços aos dos demais sujeitos, com a finalidade de consumar as figuras típicas imputadas e, efetivamente, concorrer para sua prática”, prosseguiu.

Em todos os depoimentos, Jeferson relatou que é morador de rua. Ele também explicou que retirou a tornozeleira eletrônica pois tinha dificuldade de obter trabalho, bem como de carregar o equipamento.

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