73 representantes do DF competem nas Paralimpíadas Escolares em SP

Distrito Federal terá 73 representantes nas Paralimpíadas Escolares

Os representantes candangos viajaram nesta segunda-feira (26/11), e antes do
embarque, tiveram uma comemoração com os pais no aeroporto

Começam, nesta terça-feira (26/11), as Paralimpíadas Escolares, o maior evento
esportivo para jovens e crianças que possuem deficiência em todo o mundo,
realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Ao todo serão mais de dois mil atletas presentes, 73 desses do Distrito Federal,
que DE terá uma delegação total de 117 pessoas, a maior de sua história nos jogos.
A idade dos participantes será de 11 a 17 anos.

As competições serão disputadas entre quarta-feira (27/11) e sexta-feira
(29/11), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, que fica no Parque
Fontes do Ipiranga, em São Paulo. No embarque para a competição, os pais dos
atletas se reuniram no Aeroporto Internacional de Brasília para comemorar e se
despedir dos filhos.

O presidente do CPB, Mizael Conrado, falou sobre a competição. “Temos conseguido
um sucesso cada vez maior ao longo das edições. Montamos uma ótima estrutura
para receber os atletas, e aqui nascem novos campeões paralímpicos, vários
campeões mundiais passaram por aqui e sei que DE temos a capacidade de ver surgirem
novos nomes por aqui”, disse.

As Paralimpíadas Escolares tiveram seu início no ano de 2009, e já teve diversos
atletas que conseguiram se destacar nas Paralimpíadas, como o candango Leomon
Moreno, que atua no goalball e conquistou o ouro em Tóquio 2020. Em 2010, o
Distrito Federal ficou na oitava posição, com 210 pontos, e nesse ano a
expectativa é que o resultado possa ser ainda melhor.

Quer ficar por dentro de tudo que rola no mundo dos esportes e receber as
notícias direto no seu celular? Entre no canal de esportes do DE no
Telegram DE e não deixe de nos seguir também no
perfil de esportes do DE no Instagram!

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp