Ministro Moraes mantém delação de Mauro Cid sob sigilo: caso em investigação. Fique por dentro das últimas notícias! Acompanhe o Metrópoles.

Moraes mantém delação de Mauro Cid sob sigilo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu manter em sigilo a delação premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência na gestão Bolsonaro, Mauro Cid. Nesta terça-feira, Moraes encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR) os autos da investigação da Polícia Federal que investiga uma suposta tentativa de golpe em 2022. O sigilo foi mantido devido à existência de diligências em curso e outras em fase de deliberação que estão protegidas pela confidencialidade.

O ministro destacou a importância de manter o sigilo no caso de Cid para preservar o andamento das investigações. Ainda não foram divulgados detalhes sobre o conteúdo da delação e sobre as informações fornecidas por Mauro Cid às autoridades. AQUI INSERIR PALAVRAS-CHAVE RELACIONADAS AO TEMA PARA OTIMIZAÇÃO DE SEO.

Enquanto isso, a PF continua a realizar diligências e avaliar as informações obtidas durante as investigações. O caso envolvendo a tentativa de golpe de Estado continua a ser acompanhado de perto pelas autoridades competentes, incluindo o próprio ministro Alexandre de Moraes.

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Deputados de SP ultrapassam limite de gastos com gabinetes na Alesp

Deputados alegam excedente e extrapolam limite de gastos com gabinetes

Deputados da Alesp gastam mais do que o limite de R$ 44,2 mil por mês com verbas
de gabinete, alegando excedente em meses anteriores

São Paulo – No mês de outubro de 2024, quatro deputados da Assembleia
Legislativa de DE – dois
do PSDB, um do Republicanos e outro do PL – ultrapassaram o limite mensal de R$
44,2 mil de gastos com verbas de gabinete e, juntos, somaram quase R$ 200 mil em
despesas.

Vinícius Camarinha (PSDB), Danilo Campetti (Republicanoss), Carlão Pignatari
(PSDB) e Paulo Mansur (PL) extrapolaram o teto de despesas — que inclui gastos
com materiais de escritório, serviços de divulgação do mandato, uso de gasolina,
viagens e auxílios alimentação e moradia.

A cada mês, os deputados declaram seus gastos à Alesp e solicitam o reembolso
dos valores, que ficam disponíveis no próprio site da Assembleia. Diferentemente
de outras casas legislativas, como a Câmara dos Deputados, não é possível conferir as notas fiscais das
despesas.

Em nota, a Alesp afirmou que o limite mensal para reembolso é de 1.250 Ufesp
[unidade fiscal do estado, correspondente a R$ 35,36 em 2024]. “O que passar
disso, a Casa não efetua o reembolso do gasto”, disse o texto.

No entanto, valores acima dos R$ 44,2 mil constam no site em um espaço dedicado
a “dados relativos às despesas reembolsadas” (confira na imagem abaixo).

As assessorias dos deputados alegaram ao DE que os gastos são
cumulativos, e que o excedente de um mês pode ser utilizado nos meses seguintes.

Líder da bancada do PSDB na Alesp, o deputado Vinícius Camarinha foi o campeão
nos gastos com verbas de gabinete em outubro, mesmo mês no qual se elegeu
prefeito de Marília, no interior paulista.
Ele declarou R$ 51,8 mil a uso do mandato, valor que sua assessoria disse ter
sido aprovado pela Mesa Diretora da Casa.

“Tais despesas referem-se ao fruto do trabalho do deputado em mais de 153
municípios de regiões que ele representa. Trabalho este que reverte em diversos
investimentos e conquistas para a população. Por fim, cumpre informar que o
deputado tem como base eleitoral os municípios de Marília e região, situados a
450 km de distância da capital”, diz em nota.

Do total utilizado pelo deputado, R$ 10 mil foram para o serviço de uma relações
públicas de Marília, R$ 10 mil com materiais de escritório e outros R$ 10 mil
utilizados em uma gráfica.

Danilo Campetti, que assumiu como suplente do Republicanos em junho deste ano,
registrou R$ 50,8 mil em despesas no mês: R$ 9,9 mil com uma gráfica, R$ 8,8 mil
com locação de veículos, R$ 7,6 mil em passagens aéreas, além de R$ 3,5 mil com
moradia.

“Entre os gastos, está o uso para deslocamento do deputado à Alesp, pois ele tem
como seu domicílio São José do Rio Preto. O valor utilizado pelo gabinete está
relacionado ao desempenho das funções parlamentares e dentro das normas
vigentes”, diz a equipe do deputado.

Ex-presidente da Alesp, o tucano Carlão Pignatari foi reembolsado em R$ 47,8 mil pelas verbas de
gabinete. Os maiores gastos, de R$ 10 mil cada, foram utilizados em uma gráfica
e em uma empresa de audiovisual, respectivamente. Ele também faz uso do
auxílio-moradia, de R$ 4,8 mil. Procurado, o tucano não se manifestou.

Já o deputado bolsonarista Paulo Mansur
gastou R$ 47 mil no mês, sendo R$ 10 mil para divulgação da atividade
parlamentar, R$ 10 mil para uma empresa de marketing e outros R$ 10 mil para uma
gráfica. Também foram gastos R$ 3,5 mil com moradia.

Em nota, a assessoria de Mansur disse se tratarem de “gastos de real
importância”, como o aluguel de carros blindados. “O deputado já sofreu ameaças
por se posicionar contra o crime organizado e ter uma postura firme em relação
ao endurecimento de penas”, disse em nota.

“Vale destacar que o parlamentar tem funcionários que moram no interior e no
litoral, duas de suas principais bases eleitorais e atuação por todo o Estado de
São Paulo, conforme é possível constatar através da sua distribuição de votos”, afirma o texto.

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