Quantas uvas são necessárias para uma garrafa de vinho? Descubra a quantidade ideal e conheça vinhos de alta gama para sua adega!

Com quantas uvas se faz uma garrafa de vinho? Quantidade depende de vários fatores, mas existem algumas estimativas. Você já se perguntou com quantas uvas se produz uma garrafa de vinho? Produtores, sommelier e apaixonados pela bebida já se questionaram quantos quilos de uva é preciso esmagar para se obter 750 ml de bebida, quantidade padrão de uma garrafa. Há uma estimativa, mas a pergunta não é tão simples de ser respondida, pois a quantidade depende de alguns fatores, como o tipo de uva e o rendimento por hectare. As uvas tintas, por exemplo, rendem mais que as brancas. A qualidade também deve ser levada em conta, pois uvas com altos rendimento tendem a elaborar vinhos menos nobres. Por isso, o enólogo precisa encontrar o justo equilíbrio entre quantidade e qualidade para produzir um bom rótulo.

Rendimento por hectare. Um hectare de vinhedo pode produzir entre 8.000 kg e 13.000 kg de uvas, embora o rendimento dos melhores vinhos não passe de 7.500 kg. Rótulos com Denominações de Origem como DOC e DOCG precisam respeitar limites ainda inferiores, definidos pela legislação local, com rendimentos que oscilam entre 800 kg e 1.500 kg. A idade das vinhas e os fatores ambientais também influenciam na produção e é difícil para o vitivinicultor saber com exatidão qual será o tamanho da colheita. Ele, com frequência, se baseia em estimativas que podem sofrer oscilação a depender das condições climáticas daquela safra.

Quanta uva cabe numa garrafa. O Instituto do Vinho da California calcula que com uma tonelada de uva (1.000 kg) se produzem 63 caixas de vinhos, ou seja, 756 garrafas de 750 ml. Trocando em miúdos, para uma garrafa de vinho é necessário cerca de 1 kg de uva e para juntar 1 kg de uva é preciso entre seis e oito cachos da fruta. Dito de outra forma, o rendimento médio da uva é de 70%, ou seja, a partir de 100 kg de uva são obtidos 70 litros de vinhos. Esse número superou sua expectativa ou você achou que seria preciso de mais uva para fazer uma garrafa de vinho? Agora que você conhece esse dado, ele pode render uma ótima conversa em uma degustação.

Vinhos de alta gama para você ter na adega. A seguir, queremos te apresentar vinhos de alta gama elaborados com uvas de baixo rendimento, o que significa alta qualidade. São rótulos elegantes e complexos, perfeitos para momentos especiais. Conheça! Triunvirato n. 7 Douro e Bairrada. Elaborado com as uvas Touriga Nacional e Syrah cultivadas nas melhores parcelas de dois terroirs da Caves Messias, no Douro e na Bairrada, esse tinto apresenta aromas complexos de fruta preta e especiarias. Em boca, destacam-se a excelente estrutura e os taninos potentes, além da longa persistência. Amadureceu 18 meses em barricas de carvalho francês seguidos de 36 meses em adega. Harmoniza lindamente com carne de cordeiro. Recebeu 95 pontos pela prestigiada revista Robert Parker.

Madeira Justino’s Boal 10 anos (meio doce). Esse vinho fortificado da ilha da Madeira, em Portugal, amadureceu por, em média, 10 anos em barricas de carvalho. É um rótulo complexo, perfeito para tomar no final da refeição e acompanhar consommé, presunto serrano, amêndoas e nozes. Apresenta aromas complexos de frutas maduras, com notas de caramelo. Em boca, destacam-se os sabores de melaço, chocolate negro e toffee, além dos taninos aveludados, do final longo e da perfeita harmonia entre doçura e acidez. Disponível nas versões 375 ml e 750 ml. Nossa Calcário Tinto. A icônica enóloga Filipa Pato assina esse belíssimo rótulo Apresenta aromas frutados que lembram cerejas, toques de cedro, notas picantes, sous-bois (aroma das florestas), chocolate preto e café torrado. Em boca, destacam-se os taninos finos e elegantes, a estrutura sedosa e a excelente acidez. Amadureceu 18 meses em pipas (500-600 litros) de carvalho francês. A safra 2017, disponível na versão 1,5 litro, recebeu 94+ pontos pelo renomado crítico Robert Parker.

Duorum Reserva Field Blend Douro DOC. Um grande tinto do Douro com aromas que lembram frutas escuras maduras, com notas florais, de especiarias e minerais. Em boca, é encorpado, com taninos finos e maduros. Amadureceu em barricas de carvalho francês por 18 meses. Acompanha carnes em geral, massas com molhos intensos, churrasco. A safra 2020, disponível no Brasil, recebeu 92 pontos James Suckling. Estremus DOC Alentejo. Vinho de altíssima qualidade assinado pelo premiado enólogo João Portugal Ramos com aromas complexos de frutas escuras maduras, como cassis e amoras. Em boca, possui acidez, volume e estrutura em harmonia, com final longo e elegante. Amadureceu por 18 meses em meias pipas de carvalho francês. Ideal para acompanhar carnes de caça e queijos curados. A safra 2017, disponível no Brasil, recebeu 95 pontos por Robert Parker e 94 na Wine Enthusiast.

Clos Floridène 2013. Um espetacular rótulo de Bordeaux assinado pela vinícola Denis Dubourdieu. A safra 2013 disponível no Brasil apresenta aroma de groselha negra, morango, hortelã, alcaçuz e notas de tabaco. Em boca, destacam-se os taninos potentes, porém sedosos. Amadureceu por 12 meses em barricas de carvalho francês. Acompanha carnes de caças e queijos maturados. Chateau Caronne Ste Gemme 2016. Apresenta aromas intensos de fruta vermelha e negra, compota, notas de carvalho e tabaco e um toque de mel. Em boca, destacam-se os taninos presentes, porém macios, a acidez equilibrada e agradável, a elegância e o final persistente. Amadureceu por 12 meses em barrica de carvalho francês. Acompanha carnes vermelhas, carnes de caça e queijos curados. A safra 2016 recebeu 91-92 pontos James Suckling.

Moillard Nuits-Saint-Georges 1er Cru – Les Perrières 2018 AOP. Vinho complexo da Borgonha, França, que se destaca pelos aromas de cerejas, com notas minerais. Em boca, possui taninos maduros e macios, com sabores complexos e refinados. Amadureceu por 12 meses em barricas de carvalho francês. Harmoniza com carnes vermelhas e de caça, aves grelhadas, assadas e cozidas, além de queijos de sabores fortes. BEBA MENOS, BEBA MELHOR.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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