Homem confessa ter matado grávida de quatro meses por ciúmes

A Polícia Civil apresentou, na manhã desta terça-feira (05), Aginaldo Virissimo Cuelho, de 50 anos, suspeito confesso de matar a esposa, Denise Ferreira da Silva, de 34 anos, que estava grávida de quatro meses. Em coletiva, o suspeito afirmou estar arrependido e que agiu por impulso e ciúmes.

Em entrevista para ao Diário do Estado, o delegado da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídio (DIH), Dannilo Proto, confirmou ainda que o filho de Denise, de seis anos, presenciou o crime e que a arma utilizada foi descartada logo após a tragédia. “O Aginaldo adquiriu essa arma há dois anos e a utilizava na fazenda. Após o crime, ele se desfez dela em um lote baldio por perto”.

Aginaldo será indiciado pela prática de feminicídio, podendo pegar uma pena de até 30 anos de prisão, com agravante de crime praticado contra grávida e na frente de um menor.

 

Desfecho do crime 

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 2º Vara Criminal de Crimes Dolosos Contra a Vida, decidiu na audiência de custódia converter a prisão de flagrante para prisão preventiva. Aginaldo Viríssimo Cuelho, que matou a mulher grávida, chorou durante a sessão e disse que não tinha intenção de fugir. De acordo com o Jesseir, o motorista deve permanecer preso até o fim das investigações.”Entendo a necessidade da custódia do investigado e converto o flagrante em preventiva. Decretada a prisão preventiva, ele vai aguardar, portanto, preso a investigação”, comentou.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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