Empate entre Fortaleza e Flamengo na 35ª rodada enfraquece na briga pelo título

Fortaleza e Flamengo empatam e perdem força na luta pelo título

Pela 35ª rodada do Brasileirão, Flamengo e DE empataram em duelo que poderia ter sido decisivo na ponta da tabela.

Em duelo equilibrado na Arena Castelão, DE e Flamengo empataram em 0 x 0 pela 35ª rodada do Brasileirão. O Rubro-Negro foi a melhor equipe no duelo da noite desta terça-feira (26/11), mas sofreu duro golpe com a expulsão de Pulgar e saiu com o empate contra o Leão de Pici fora de casa.

Com o resultado, as posições das duas equipes permanecem as mesmas. Tanto DE quanto o Flamengo seguem no G-5, na 4ª e 5ª colocação da tabela, respectivamente. Desta forma, as equipes se distanciam da luta pelo título brasileiro.

DE DOMINANTE

Em plena Arena Castelão, o Flamengo terminou o primeiro tempo com o domínio das ações ofensivas do jogo. O Rubro-Negro chegou a acertar bola na trave em lance com Bruno Henrique e teve pênalti assinalado por toque de mão de Marinho, mas a penalidade foi anulada após revisão do VAR.

Apesar da boa primeira etapa do Rubro-Negro, DE não deixou o rival confortável e chegava bem na área do adversário em contra-ataques bem trabalhados. O Leão de Pici chegou a ter boa oportunidade com Hércules e reclamou de pênalti em lance entre Moisés e Léo Pereira. Com jogo equilibrado, os 45 minutos iniciais terminaram em 0 x 0.

EQUILÍBRIO

Após uma primeira etapa de maior domínio do Rubro-Negro, a equipe de Filipe Luís voltou com a mesma estratégia ofensiva para o segundo tempo. O Flamengo quase abriu o placar após bela jogada entre Pulgar, Gerson e Michael, que obrigou ótima defesa de João Ricardo.

O momento do Rubro-Negro no jogo era melhor, mas Pulgar foi expulso aos 21 minutos após falta pesada em Marinho e deixou a equipe com um a menos na metade do segundo tempo. Na sequência, DE se lançou ao ataque para tentar aproveitar a vantagem numérica em campo e teve boa chance com Breno Lopes.

Mesmo com um jogador a mais, DE sofreu perigo em jogadas de contra-ataque do Flamengo. O jogo ficou equilibrado e as duas equipes tiveram boas chances, com Marinho pelo Leão de Pici e Alcaraz pelo Rubro-Negro. Com boas chances para os dois lados, o duelo ficou agitado, mas não viu bola na rede e terminou em 0 x 0.

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Governo planeja isentar Imposto de Renda até R$ 5 mil: impactos e perspectivas futuras

Isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil custará R$ 51 bilhões por ano, diz Unafisco

O governo Lula prometeu enviar no ano que vem um projeto para isentar de Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil por mês. A isenção de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para rendimentos até R$ 5 mil mensais, como foi anunciado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), resultaria em uma perda de arrecadação em R$ 51 bilhões por ano, a partir de 2026. Essa estimativa foi apresentada pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Nacional).

Atualmente, a faixa de isenção do IRPF abrange rendimentos mensais de até R$ 2.824. A ampliação para R$ 5 mil beneficiaria aproximadamente 9,6 milhões de brasileiros, elevando o total de isentos para cerca de 26 milhões de contribuintes. No cálculo, a Unafisco considerou o ano-calendário 2024, ou seja, as declarações que serão entregues em abril de 2025. O governo, porém, já salientou que a mudança só valerá para 2026.

A associação tem dito que a medida, ao aliviar a carga tributária da classe média e ter o potencial de estimular o consumo, é justa, mas exige cautela. A medida foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quando anunciou o pacote de corte de gastos, no fim de novembro. Os principais projetos do pacote foram aprovados pelo Congresso Nacional na última semana. Como o governo precisa compensar a renúncia fiscal, a medida acabou sendo mal recebida pelo mercado financeiro.

Segundo Haddad, o projeto ainda não foi enviado porque foi encontrada uma inconsistência “em um dispositivo que faz a calibragem” para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Ele garantiu, contudo, que há um acordo com o Congresso para que a ampliação da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil só valha se houver aprovação conjunta de uma medida compensatória, para observar a neutralidade da reforma.

Lula prometeu na campanha de 2022 ampliar a isenção para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. Para minimizar o efeito político do corte de gastos, ele decidiu anunciar a medida do Imposto de Renda no mesmo dia. Para compensar a perda de receitas que o aumento da isenção trará, o governo irá propor um imposto mínimo de 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês. O titular da Fazenda afirmou que a medida caminha no sentido da “justiça tributária”.

A Unafisco defende que sejam fechadas brechas como a pejotização (trabalhadores que são contratados como pessoa jurídica e não sob o regime CLT) e a falta de tributação sobre lucros e dividendos, que, segundo a entidade, hoje permitem que muitas rendas altas escapem do alcance do imposto. Além disso, há dúvidas sobre como serão tratados aqueles brasileiros que ganham pouco acima do limite, como R$ 5,1 mil ou R$ 5,2 mil. A Unafisco defende reajustes na tabela de Imposto de Renda e medidas complementares.

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