Julgamento do Caso Genivaldo: depoimentos e provas marcam primeiro dia do júri

Testemunhas prestaram depoimento no primeiro dia de julgamento do Caso Genivaldo. O júri teve início nesta terça-feira (26/11), no Fórum Estadual da Comarca de Estância (SE), situada a 70 km de Aracaju (SE). Os três ex-policiais rodoviários federais são acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado contra Genivaldo de Jesus Santos. A sessão, presidida pelo juiz federal Rafael Soares, da 7ª Vara Federal de Sergipe, encerrou seu primeiro dia às 20h40, após diversos depoimentos e apresentação de provas.

Pela manhã, a abertura do Tribunal do Júri contou com o sorteio do Conselho de Sentença, composto por quatro homens e três mulheres. Os jurados estão agora incomunicáveis e acompanharão o desenrolar do julgamento até sua conclusão, prevista para durar sete dias. O interesse público no desfecho do Caso Genivaldo é grande, e a expectativa é de que a justiça seja feita.

Os desdobramentos desse julgamento têm sido acompanhados de perto pela população e pela imprensa local. A cobertura jornalística do Caso Genivaldo é intensa, com destaque para as etapas do júri que começaram nesta terça-feira. O Ministério Público Federal anunciou o julgamento dos ex-PRFs pela morte de Genivaldo Santos, e o desfecho desse processo é aguardado com ansiedade.

O Caso Genivaldo não apenas chocou a população local, mas também trouxe à tona questões importantes sobre a atuação das forças policiais e os limites do poder estatal. A morte de Genivaldo de Jesus Santos provocou indignação e clamor por justiça, mobilizando diversos setores da sociedade. A transparência e imparcialidade do julgamento são fundamentais para garantir a confiança da população no sistema judicial.

Para saber mais detalhes sobre o andamento do julgamento do Caso Genivaldo, é possível acompanhar a cobertura completa no F5 News, parceiro do DE. A relevância desse caso vai além das fronteiras estaduais, repercutindo em todo o país e levantando debates importantes sobre direitos humanos e segurança pública. A história de Genivaldo de Jesus Santos ecoa como um alerta para a sociedade e como um lembrete da importância da justiça e da garantia dos direitos individuais.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Policial demitido por peculato e paradeiro desconhecido: Fernando Contreras em série de problemas judiciais

Quem é o policial demitido por ficar com grana apreendida do tráfico

Fernando Contreras, agente demitido 3 vezes por DE, já respondeu a 30 processos por peculato e tem paradeiro desconhecido

Demitido pela terceira vez pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o policial civil Fernando Contreras Siqueira já teve 30 processos por peculato instaurados contra ele na Justiça paulista. Aos 46 anos, o escrivão é acusado de ficar com o dinheiro apreendido de traficantes presos pela Polícia Militar e levados ao 8º Distrito Policial, no bairro do Brás, onde ele atuava.

Por diversas ocasiões, Contreras deixou de ser notificado de decisões judiciais e intimações para apresentação de defesa por se encontrar em local desconhecido. Na última ação aberta contra o policial, em abril deste ano, na 16ª Vara Criminal de São Paulo, o oficial de Justiça encarregado de entregar um edital de citação foi informado de que Contreras não morava mais no endereço registrado, na Vila Heliópolis.

Nesse local, não encontrei o réu. Em busca de esclarecimentos, interpelei na portaria o controlador de acesso que se apresentou pelo nome de Felipe Dantas. Em resposta às perguntas que lhe dirigi, o Sr. Felipe Dantas informou que o réu é um ex-morador do condomínio, tendo se mudado dali há cerca de três meses para endereço ignorado. Certifico mais, restaram infrutíferas as tentativas de proceder contato com o réu por meio de ligação aos números de telefone mencionados no mandado, relatou o oficial de Justiça no processo.

Policial demitido atuava no 8º Distrito Policial, no Brás Tribunal de Justiça (TJ) analisa denúncias contra o policial Policial foi demitido 3 vezes e condenado pela Justiça por ficar com dinheiro apreendido com traficantes Fechar modal. DE de 4

Policial demitido por Derrite já teve 30 ações abertas na Justiça

Agência Brasil DE de 4

Policial demitido atuava no 8º Distrito Policial, no Brás DE de 4

Tribunal de Justiça (TJ) analisa denúncias contra o policial DE de 4

Policial foi demitido 3 vezes e condenado pela Justiça por ficar com dinheiro apreendido com traficantes DE de 4

Nesse cenário, a Corregedoria de Polícia Civil informa que o paradeiro do escrivão é desconhecido desde 2023, quando ele foi demitido pela primeira vez em um processo administrativo disciplinar. No processo judicial que resultou na demissão, o registro negativo da servidora que entregaria o mandado de citação a Contreras data de 8 de março deste ano. Ele chegou a ser convocado para prestar esclarecimentos na 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Funcionais, mas também não compareceu.

Por definição, o peculato é um crime praticado por um servidor contra a administração pública. Ele consiste na apropriação indevida, por parte do servidor, de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

Na função de escrivão do 8º DP, Contreras era o responsável por registrar os boletins de ocorrência e recolher o material apreendido para dar a devida destinação, que, no caso do dinheiro, seria um depósito judicial. O agente, no entanto, ficava com os valores apreendidos.

Novamente, em outro processo administrativo pela Corregedoria em outubro de 2023, o policial foi acusado de apropriar-se da quantia de R$ 137 encontrada com um traficante detido pela PM. Por intermédio do correio eletrônico datado de 29 de março de 2023, da lavra do juiz de Direito da 2ª Vara Criminal, Foro Central Criminal Barra Funda, deliberou-se pela requisição da guia de depósito respectiva, então não encaminhada. Consta nos autos informação do Banco do Brasil informando sobre a não localização de conta judicial vinculada ao processo, afirmou a Corregedoria.

Conforme consta nas anotações funcionais do escrivão de polícia Fernando Contreras Siqueira, existem procedimentos administrativos diversos instaurados em desfavor do mesmo, que versam sobre fatos da mesma natureza, observa a denúncia. No total, Contreras teve duas ações penais por peculato abertas em 2020, 13 em 2021, nove em 2022, duas em 2023 e quatro em 2024.

A situação do policial se agrava ainda mais, uma vez que ele foi condenado a dois anos de prisão em 2023. Além disso, Contreras acumula seis sentenças que resultaram em prestação de serviço comunitário e três para pagamento de multas, as quais não foram quitadas devido às decisões judiciais que concederam indulto ao agente.

Demitido por Derrite pela primeira vez em setembro do ano passado, em decorrência de um dos processos administrativos disciplinares abertos contra ele, o policial civil Fernando Contreras Siqueira enfrenta uma série de acusações e problemas judiciais. É importante ressaltar que as decisões mais recentes de sua demissão pelo secretário ficam suspensas enquanto a primeira demissão prevalecer. Em caso de reversão por decisão judicial, a situação se altera, impedindo que o agente reassuma o cargo.

Envie informações e sugestões à coluna pelo WhatsApp: (61) 99364-9292.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp