Ex-comandante da PMDF, réu no 8/1, pede autorização para prova da OAB

Réu pelo 8/1, ex-comandante da PM também pede para fazer prova da OAB

Ex-comandante da PMDF também solicitou autorização para realizar o exame
unificado da OAB. Outro coronel teve o mesmo pedido aceito

O coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da Polícia Militar do Distrito
Federal (PMDF), também solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização
para realizar o exame unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Nessa
segunda-feira (25/11), o ministro Alexandre de Moraes aceitou o pedido do
coronel Jorge Eduardo Naime para que ele fizesse a mesma prova.
Os dois militares são réus na ação penal que analisa crimes relacionados aos
atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

No primeiro semestre deste ano, Moraes determinou a liberdade provisória dos
dois membros da PMDF, mas impôs medidas
cautelares aos coronéis, como evitar de usar as redes sociais. Além disso, os
réus da ação penal não podem manter contato entre si. Por isso, a realização do
exame da OAB pode ser um problema já que, caso a demanda do ex-comandante Fábio
Augusto também seja aceita, eles vão fazer a prova em salas próximas no mesmo
local.

PEDIDO DE NAIME

Após fazer a prova, marcada para o próximo domingo (1º/12), Naime deverá
retornar imediatamente para a sua casa, uma vez que o exame vai acontecer
durante o fim de semana. A decisão do ministro do STF tem caráter provisório e
não dispensa o militar do cumprimento das demais medidas cautelares impostas.

No pedido, a defesa do coronel argumentou que o oficial da PMDF sempre foi
colaborativo no processo: “A realização da prova tem por objetivo a retomada da
vida profissional do sr. Jorge em razão da sua busca por novos rumos
profissionais, após anos servindo a Polícia Militar do Distrito Federal com
intensa dedicação e excelência”.

RÉUS

Em fevereiro de 2024, a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da Procuradoria
Geral da República (PGR) para tornar réus sete oficiais que integravam a cúpula
da PMDF à época dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Segundo a PGR, havia “uma profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais
da PMDF denunciados, que se mostraram adeptos de teorias conspiratórias sobre
fraudes eleitorais e de teorias golpistas”.

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Prevenção do AVC: importância do controle da hipertensão artérial

Hipertensão está entre os principais fatores de risco para o AVC. Pesquisa publicada na revista Neurology ressalta a importância das ações de controle da hipertensão para se prevenir contra o AVC. O acidente vascular cerebral (AVC) ocorre com o entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Tal condição provoca uma paralisia na área cerebral que ficou sem circulação sanguínea, resultando em possíveis incapacitações. Por isso, é fundamental atentar-se aos sintomas e buscar atendimento médico imediato, aumentando as chances de recuperação e minimizando os danos.

A doença é mais recorrente em homens e possui alguns fatores que se relacionam às manifestações mais graves do AVC. É o caso da hipertensão arterial, do tabagismo e da fibrilação atrial. De acordo com um estudo recente publicado na revista Neurology, as ações de prevenção possuem muita relevância na diminuição do impacto dessas condições na saúde pública. Além disso, o trabalho aponta que certas condições e hábitos se ligam diretamente à gravidade do AVC.

O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico. Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala. O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas.

Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas. Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar. A pesquisa revela uma forte associação entre hipertensão, tabagismo e fibrilação atrial aos casos graves da doença. Os casos se classificam como graves ou leves-moderados com base na escala de incapacidade funcional. Assim, é possível destacar a importância das ações preventivas quando se convive com os fatores de risco.

O neurocirurgião Victor Hugo Espíndola explica que para reduzir as chances de desenvolver a doença, é fundamental adotar mudanças no estilo de vida. “O AVC é a terceira maior causa de mortes no mundo. Ele ocorre devido ao bloqueio ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. O AVC isquêmico, que representa a maior parte dos casos, ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro é obstruído, geralmente por um coágulo. Já o AVC hemorrágico acontece quando um vaso sanguíneo se rompe, provocando sangramentos no cérebro”.

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