Mulher comprando veículo usado na fuga de casal acusado de furto milionário no Banco do Brasil: VEJA VÍDEO

Furto milionário no Banco do Brasil: câmeras flagram mulher em loja comprando veículo usado na fuga; VEJA VÍDEO

Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos, recebeu R$ 74 mil do companheiro Eduardo Barbosa Oliveira, de 43 anos, em espécie, no dia 14 de novembro. Polícia divulgou imagens das câmeras de segurança do estabelecimento.

Câmeras flagram mulher em loja onde comprou veículo utilizado na fuga de casal

Pouco mais de uma semana após a prisão de Eduardo Barbosa Oliveira, de 43 anos, e Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos, suspeitos de furtar R$ 1,5 milhão de uma agência do Banco do Brasil, em Vitória, novas imagens revelaram mais uma parte do plano arquitetado pelo casal.

Câmeras de segurança da loja de veículos onde o carro utilizado para a fuga foi adquirido mostram a movimentação da suspeita e quanto tempo ela gastou para conseguir concluir a compra. Segundo a Polícia Civil, os R$ 74 mil usados para a compra do veículo que foi usado na fuga do casal, também foram roubados da agência onde Eduardo trabalhava. Essa quantia foi entregue à Paloma na manhã da quinta-feira (14).

“Ele pegou essa quantia na parte da manhã e entregou para a atual companheira, conseguiu sair do banco com os R$ 74 mil. […] O dinheiro que ele entregou para a compra desse veículo, era nitidamente o oriundo do banco, com as fitas indicando”, afirmou o chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) e titular da Delegacia Especializada de Roubo a Banco (DRB), delegado Gabriel Monteiro.

Paloma foi flagrada por câmeras de segurança de loja onde comprou veículo utilizado na fuga. À tarde, ainda no último dia 14 de novembro, coube a mulher fazer a compra. Confira o passo a passo da movimentação de Paloma na concessionária, que durou cerca de 1h30.

Paloma chegou ao estabelecimento, na capital, na garupa de uma moto, por volta das 14h35. Se aproximou de um vendedor e logo os dois se aproximaram de um carro branco Renegade (modelo utilizado na fuga). Eles conversam sobre o veículo e em certo momento ela entrou no carro. Às 14h40, a mulher entrou no escritório da loja e sentou em uma mesa de atendimento, onde ficou por cerca de 10 minutos.

A loja de carros não teria aceitado o pagamento do Renegade em dinheiro e funcionários estranharam que ela disse ser doméstica. Sendo obrigada a realizar um depósito para conseguir concluir a compra, a mulher foi até a agência onde o marido trabalhava, por volta das 15h14, mas fingiu não conhecê-lo, segundo o vendedor do veículo.

Eduardo Barbosa Oliveira, de 43 anos, e a esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos, planejaram o roubo de R$ 1,5 milhão do Banco do Brasil e a fuga para o Uruguai, segundo a polícia. No banco ela também foi flagrada pelas câmeras de segurança, o que ajudou a polícia a montar a sequência dos fatos. As imagens das câmeras da concessionária mostram que toda essa movimentação aconteceu apenas uma hora antes de Eduardo deixar a agência onde trabalhava com o dinheiro furtado em uma caixa, segundo a polícia.

Funcionário de banco é flagrado deixando agência com dinheiro em caixa de papelão. Para o delegado Gabriel Monteiro, o plano foi “nitidamente orquestrado”. “Ele pegou o dinheiro e entregou para companheira para comprar o carro, tudo muito bem orquestrado e esperou acabar o expediente da quinta-feira (14), sendo que sexta era feriado.

Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos, fez a publicação um mês antes do crime que, segundo a polícia, ela planejou com Eduardo Barbosa Oliveira. Na publicação, o casal aparece rindo em um momento de descontração, ao som de uma música chamada “Nosso plano”. Dezenas de comentários foram feitos sobre o teor da publicação e sobre o fato do ‘plano’ do casal ter sido interrompido pela polícia.

A prisão aconteceu em menos de três horas. O superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Espírito Santo, Wemerson Pestana, explicou que a instituição foi informada sobre o caso pela Polícia Civil, e a prisão do casal aconteceu menos de três horas depois, no dia 18 de novembro. Diferentes versões também foram apresentadas na hora em que o casal foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), no dia 18, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Eduardo informou que os valores encontrados no carro eram provenientes da venda de um imóvel e da rescisão contratual com o banco em que trabalhava. Já Paloma disse que trabalhava como frentista em um posto de gasolina. Também afirmou ter comprado à vista o veículo em que eles estavam. O casal foi autuado por receptação, furto continuado e tentativa de evasão de divisas e teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia. A dupla levava um gato e um cachorro, que foram encaminhados para uma ONG, para receberam cuidados provisórios.

Eduardo Barbosa era funcionário concursado e trabalhava no banco há 12 anos. Antes de ser preso, ele desempenhava o cargo de gerente de módulo (antigo tesoureiro) na Agência Estilo, na Praia do Canto, em Vitória, bairro nobre da capital. Nas redes, o perfil de Eduardo diz que já trabalhou no Banestes. O G1 procurou a instituição capixaba para confirmar a informação e saber detalhes do período em que o funcionário fez parte do banco e função desempenhada. O banco informou que “conforme as determinações da Lei Geral de Proteção de Dados e demais definições jurídicas, o Banestes não fornece esse tipo de informação à imprensa”.

O casal está preso no Rio Grande do Sul, mas deve ser transferido para o Espírito Santo em data que não foi divulgada. O G1 tenta contato com a defesa dos suspeitos, mas não havia obtido retorno até a atualização mais recente desta reportagem.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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