Jovem preso após explodir caixa eletrônico com bomba caseira: ‘Aprendeu pela internet’

Jovem explode caixa eletrônico com bomba caseira no Paraná, é preso e alega
estar endividado: ‘Aprendeu pela internet’, diz Guarda Municipal

No Paraná, um caixa eletrônico de um banco de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do estado, foi alvo de uma explosão causada por uma bomba caseira na madrugada desta quarta-feira (27). O suspeito, um jovem de 19 anos, foi preso pela Guarda Municipal enquanto tentava se esconder em um terreno baldio próximo à agência bancária. Segundo a corporação, durante a abordagem ele confessou o crime. O caso aconteceu por volta das 2h50 na Avenida Nicolau Kluppel Neto, na região Santa Paula.

O jovem foi preso em flagrante pelos crimes de tentativa de furto, qualificado pelo uso de explosivo, e dano, também qualificado com uso de explosivo. O nome do suspeito não foi revelado e DE tenta identificar a defesa dele. Segundo a Polícia Federal, a agência bancária foi inspecionada pelo esquadrão antibombas, para verificar a possível existência de outros artefatos explosivos, e vai passar por perícia.

Durante a abordagem, o suspeito relatou para a equipe que estaria endividado e planejou, sozinho, colocar explosivos de fabricação caseira – que, segundo ele, aprendeu pela internet. Ele também informou que com o auxílio de uma picareta quebrou a ‘boca’ do caixa para introduzir o explosivo, e logo após a explosão viu que não obteve êxito na ação, empreendendo fuga e se escondendo no matagal.

Em nota, a Caixa informou que até a publicação desta reportagem a agência estava fechada para atendimento ao público, sem previsão de reabertura. Questionado sobre o crime, o banco disse que não vai se manifestar. “A Caixa esclarece que informações sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais e ratifica que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes”, diz o texto enviado à imprensa.

Nenhum valor foi roubado durante a tentativa de explosão do caixa eletrônico. A Guarda Municipal foi acionada por uma testemunha que viu um homem entrando na agência da Caixa Econômica com uma mochila e um pé de cabra em mãos e, momentos depois, ouviu um estouro. Quando a equipe chegou não havia mais ninguém no local, e outra testemunha informou que viu uma pessoa com as mesmas características entrando em um matagal em uma rua próxima. O jovem, então, foi encontrado deitado em meio à vegetação de um terreno baldio, conta a corporação.

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Incêndio criminoso choca Santa Catarina após atentado ao STF: ex-mulher de autor é hospitalizada

Denúncias de incêndio criminoso em Santa Catarina chocaram a população após a ex-mulher de Francisco Wanderley, autor do atentado contra o Supremo Tribunal Federal, colocar fogo propositalmente na casa dele em Rio do Sul. O incidente aconteceu apenas quatro dias após o ataque em Brasília que abalou o país. Daiane Dias, ex-mulher de Francisco, teve 100% do corpo queimado durante o incêndio e permanece hospitalizada em estado grave, segundo informações de seu irmão.

As autoridades revelaram que Daiane agiu sozinha ao atear fogo na residência, permanecendo no local com o objetivo inicial de acabar com sua própria vida. A gravidade das queimaduras fez com que ela precisasse ser transferida para a UTI do Hospital Tereza Ramos em Lages, referência no atendimento a pacientes com queimaduras em Santa Catarina. A situação é delicada, e Daiane deverá passar por uma traqueostomia em breve.

Daiane foi ouvida anteriormente pela Polícia Federal em relação ao atentado ocorrido dias antes, onde revelou que Francisco planejava matar o ministro Alexandre de Moraes e outras autoridades presentes no momento. A ex-mulher de Wanderley adquiriu material inflamável em uma loja local e iniciou o incêndio na casa, permanecendo no local durante o ocorrido. A investigação policial está em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso.

O autor do atentado ao STF, Francisco Wanderley, era natural de Santa Catarina e foi identificado como o responsável pelas explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal. A Polícia Civil confirmou que ele faleceu nas explosões ocorridas no estacionamento da Câmara dos Deputados momentos antes. O veículo utilizado por Wanderley continha fogos de artifício e materiais suspeitos no porta-malas.

A terrível sequência de eventos envolvendo o atentado ao STF e o incêndio criminoso chocou a sociedade catarinense, colocando em destaque a gravidade das ações perpetradas por Francisco Wanderley e sua ex-mulher. A polícia segue apurando o caso para garantir justiça e esclarecimento sobre os fatos ocorridos. A população aguarda por novas informações e a conclusão das investigações para entender a fundo os motivos por trás desses eventos inusitados e trágicos.

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