Condenados por mega-assalto em Criciúma, SC, recebem penas de até 50 anos – Vídeos e detalhes do crime

Autores de mega-assalto de R$ 125 milhões a banco de Criciúma são condenados em
SC

Dezessete criminosos receberam penas que vão de 9 a 50 anos de prisão. Um
policial militar foi baleado.

VÍDEO: Imagens mostram momento de tiroteio em Criciúma, SC
[https://s03.video.glbimg.com/x240/9065066.jpg]

VÍDEO: Imagens mostram momento de tiroteio em Criciúma, SC

Treze homens e quatro mulheres envolvidos no mega-assalto ao Banco do Brasil
[https://de.de/de/de/noticia/2020/12/01/moradores-de-criciuma-registram-intenso-tiroteio.ghtml]
em Criciúma [https://de.de/de/de/cidade/criciuma/], no Sul de
Santa Catarina, em 2020, foram condenadas a penas de 9 a 50 anos de prisão na
quarta-feira (26). Os criminosos levaram R$ 125 milhões e as autoridades
consideram este roubo como o maior da história do estado
[https://de.de/de/de/noticia/2020/12/01/assalto-em-criciuma-nunca-houve-com-essa-dimensao-com-essa-violencia-em-santa-catarina-diz-delegado.ghtml].

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O crime, que ocorreu na modalidade criminosa chamada de “novo cangaço”, quando
os assaltantes tomam o controle de pequenas cidades, completará 4 anos no sábado
(30). Um policial militar foi baleado e se feriu com gravidade
[https://de.de/de/de/noticia/2021/11/30/um-ano-do-mega-assalto-em-criciuma-tiro-atingiu-a-familia-toda-diz-mae-de-policial-ferido-por-fuzil.ghtml].

Conforme a sentença, os autores diretos do assalto receberam penas de 36 a 50
anos de prisão. Já os membros da organização que auxiliaram na ação foram
condenados a 9 anos de prisão. Entre os criminosos condenados há quatro
mulheres.

O de não teve acesso a defesa dos condenados. À época, a
polícia afirmou que a suspeita era de que grupo fosse de fora do estado – do Centro-Oeste ou Sudeste
do país.

ATAQUE

Na noite do crime, por volta das 23h50, cerca de 30 homens com armas de grosso
calibre cercaram a área central da cidade, onde fica o banco, provocaram
incêndios, bloquearam ruas e acessos e atiraram várias vezes. Foram feitos
reféns e quando os criminosos fugiram parte do dinheiro ficou espalhado nas ruas,
além de 30 quilos de explosivos (assista acima).

Na fuga houve bloqueios e barreiras para conter a chegada da polícia e os
criminosos conseguiram fugir com carros. Um galpão usado para a pintura dos
veículos foi encontrado em 2 de dezembro em Içara, cidade vizinha a Criciúma.

Desde assalto, a investigação esteve em sigilo e ao menos dois inquéritos
criminais foram abertos. No primeiro, foram denunciados envolvidos da
organização criminosa. No segundo, os réus (parte deles já citados no primeiro
inquérito) responderam por roubo qualificado com o resultado de lesão corporal
grave, dano qualificado e incêndio.

Além dos processos, um inquérito civil
foi aberto para questionar o motivo da inexistência de um confronto entre as
forças de segurança com a quadrilha. Cerca de quatro meses depois, em abril de
2021, o caso foi arquivado.

O fim do procedimento ocorreu, segundo o Ministério Público, após a Secretaria
de Segurança Pública (SSP) comprovar que já adotava diversas ações no setor que
eram similares às recomendações feitas pelo órgão.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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