RJ em alerta: Rio de Janeiro atinge nível de calor 2 e pode chegar a quase 40°C – Saiba como se proteger

A cidade do Rio de Janeiro atingiu o Nível de Calor 2 (NC2) às 11h20 desta quarta-feira (27). Este é o segundo de cinco níveis definidos pelo Centro de Operações Rio (COR) no registro de calor na cidade e seus impactos na população. Segundo o Climatempo, a cidade pode registrar quase 40 °C na quinta-feira (28) e a umidade do ar deve ficar muito baixa, em torno dos 25% no período da tarde.

Neste dia, um sistema de alta pressão mantém o tempo firme em todo o estado do Rio de Janeiro, com um dia ensolarado, quente e seco. A máxima prevista é de 38°C. Além disso, o índice de raios UV na capital fluminense é considerado extremo, o que significa que o tempo máximo de exposição ao sol sem proteção é de apenas 10 minutos.

Diante desse cenário, o COR recomenda aos cidadãos algumas medidas para lidar com as altas temperaturas, como aumentar a ingestão de água ou sucos naturais, consumir alimentos leves, utilizar roupas frescas, evitar bebidas alcoólicas com alto teor de açúcar, evitar exposição direta ao sol, informar-se sobre os níveis de calor na cidade e não deixar de tomar medicamentos de rotina, especialmente para quem tem condições de saúde específicas.

Além disso, é importante cuidar dos animais de estimação nesse calor intenso, evitando passeios entre 10h e 16h e garantindo água fresca disponível. Também é essencial oferecer água com frequência a crianças e idosos, mesmo que eles não sintam sede. Com esses cuidados, é possível minimizar os impactos do forte calor e proteger a saúde de todos, especialmente em dias com previsões tão altas de temperatura como a quinta-feira prevista para o Rio.

Por isso, é fundamental estar atento às recomendações das autoridades e seguir as orientações para evitar problemas de saúde decorrentes do calor excessivo. O bem-estar de todos deve ser prioridade em momentos como esse, em que as temperaturas atingem níveis tão elevados. Proteja-se, hidrate-se e fique atento às informações para garantir um dia mais tranquilo e seguro.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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