Segundo pesquisa, Bolsonaro segue na liderança pela presidência

A pesquisa do portal foi feita entre 25 a 31 de maio

Uma pesquisa do DataPoder360 que foi divulgada nesta terça-feira (05), mostra o deputado Jair Bolsonaro (PSL)  na liderança em todos os cenários testados da corrida eleitoral à presidência. Os dados mostram que ele varia de 20% a 25%, dependendo do cenário. O candidato mais próximo é Ciro Gomes (PDT), que aparece com 11% a 12% das intenções de voto.

Nas simulações de segundo turno contra os outros candidatos, Bolsonaro também venceria. Marina Silva (Rede) é quem chegaria mais perto dele. De acordo com a pesquisa, a ex-ministra alcançaria 25% das intenções de voto, contra 35% do opositor.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) registrou 8% no levantamento, apesar de ainda não ter sido formalmente apresentado como candidato. Apontado como o possível candidato apoiado pelo ex-presidente Lula na campanha, Haddad está pouco à frente de Geraldo Alckmin (PSDB), com 7%, e Marina Silva (Rede), com 6%. A margem de erro é de 1,8 ponto porcentual.

Porém o maior porcentual, é de pessoas que não querem votar em nenhum dos candidatos do cenário atual. Os votos brancos e nulos alcançam a marca de 27% a 29% da preferência do eleitorado. Se somado aos indecisos, o montante de votos não definidos para as eleições chega a 40%. A pesquisa foi realizada durante a greve dos caminhoneiros, inicialmente apoiada por Bolsonaro.

Os tucanos Alckmin e João Doria aparecem tecnicamente empatados em cenários nos quais são candidatos, oscilando entre 6% e 7%. Alvaro Dias (Podemos) tem 6% e Manuela D’Ávila (PCdoB), 2%. Fernando Collor (PTC), Flávio Rocha (PRB), Rodrigo Maia (DEM) e Henrique Meirelles (MDB) não ultrapassaram 1% das intenções de voto. Afif Domingos (PSD), João Amoêdo (Novo), Guilherme Boulos (Psol) e Flávio Rabello (PSC) não pontuaram.

A liderança do deputado e de Ciro demonstra que a população está insatisfeita com o cenário atual e tende a optar por candidatos mais à direita e à esquerda do espectro político ou não votar. A pesquisa do portal foi feita entre 25 a 31 de maio, por telefone com 10.500 pessoas em 349 cidades do país. O nome do ex-presidente Lula, atualmente preso após condenação em segunda instância, não constou do levantamento.

(informações DataPoder360)

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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