Médico responsável por morte em hidrolipo enfrenta 21 processos por erros médicos em São Paulo: Entenda as polêmicas em torno do caso

Médico responsável pela hidrolipo que resultou na morte de uma mulher em São Paulo já enfrentou 21 processos por erros médicos. As ações são por danos morais, e em uma delas, Josias Caetano dos Santos foi condenado a pagar R$ 50 mil a uma paciente que teve complicações após uma abdominoplastia. O advogado do médico alega que todos os processos foram arquivados, mas a Prefeitura de São Paulo interditou a clínica onde a mulher realizou o procedimento.

Josias Caetano dos Santos foi processado várias vezes por danos morais em erros médicos, incluindo negligência que resultou em complicações para os pacientes. Uma das ações resultou em uma condenação à indenização de R$ 50 mil para uma paciente que teve necrose na pele e perdeu o umbigo devido a uma infecção após a cirurgia. A paciente relatou dores intensas e complicações, incluindo secreção, sangramento e mau odor na região abdominal.

A interdição da clínica onde ocorreu o procedimento que resultou na morte da paciente é uma medida tomada pela Prefeitura de São Paulo para investigar as condições em que os procedimentos eram realizados. Josias Caetano dos Santos é o médico responsável pela cirurgia que resultou na morte da mulher de 31 anos, após complicações durante a hidrolipo na Zona Leste de São Paulo. O médico enfrentou vários processos por danos morais em erros médicos, envolvendo procedimentos estéticos.

A morte da paciente durante o procedimento estético gerou comoção e questionamentos sobre a segurança dos procedimentos realizados. Josias Caetano dos Santos afirmou que a paciente começou a apresentar falta de ar logo após ser levada para a sala de recuperação pós-operatória e acabou falecendo. O marido da vítima relatou que a negligência no atendimento foi evidente e que o socorro demorou a ser acionado, resultando na morte da paciente.

A hidrolipo é um procedimento estético que envolve uma lipoaspiração realizada com anestesia local, permitindo que o paciente permaneça consciente durante o procedimento. Após a morte da paciente, houve grande debate sobre os riscos e cuidados necessários ao realizar esse tipo de cirurgia. É importante buscar profissionais capacitados e realizar exames pré-operatórios para minimizar os riscos envolvidos.

Em casos de procedimentos estéticos, como a hidrolipo, é fundamental garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. A interdição da clínica e as investigações em andamento visam esclarecer o ocorrido e evitar novas tragédias. A segurança dos procedimentos médicos é uma preocupação constante e a responsabilidade dos profissionais envolvidos é fundamental para prevenir complicações e garantir a integridade dos pacientes. É imprescindível que sejam seguidos os protocolos adequados e que os pacientes estejam cientes dos riscos envolvidos em qualquer procedimento estético. A busca por profissionais qualificados e confiáveis é essencial para garantir a segurança e eficácia de qualquer intervenção médica.

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Alesp aprova PEC que redireciona verba da Educação para Saúde em SP

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta quarta-feira (27), em segunda votação, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual que reduz o orçamento da Educação no estado de SP, permitindo que parte dele seja destinado também para a Saúde.

Os três deputados que representam o Vale do Paraíba e região — Dr. Elton (União), Edmir Chedid (União) e Letícia Aguiar (Progressistas) — votaram a favor da PEC durante a primeira votação, que ocorreu no início de novembro. Já nesta quarta-feira, em segunda votação, apenas Dr. Elton (União) e Letícia Aguiar (Progressistas) estiveram na sessão e votaram a favor da PEC. O deputado Edmir Chedid (União) não participou da votação.

Segundo a assessoria de Chedid, o político já havia manifestado apoio à PEC ao votar favoravelmente em primeiro turno, mas não conseguiu participar da sessão nesta quarta. Em nota, eles explicaram que “a ausência na sessão ocorreu devido ao cumprimento de compromissos oficiais em Brasília, relacionados ao atendimento de demandas prioritárias de municípios da região”.

Anteriormente, Letícia Aguiar, do Progressistas, afirmou que a medida garante que os recursos cheguem onde a população mais precisa. Já o Dr. Elton, do União Brasil, defendeu que a saúde necessita de recursos neste momento e que caso o direcionamento da verba não fosse para a saúde, seria contrário à medida. O projeto foi aprovado por 59 votos favoráveis e 19 contrários. Não é necessária sanção do governador.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada por Tarcísio altera o texto constitucional paulista para flexibilizar essa vinculação adicional de 5% da receita de impostos, a fim de que possa ser utilizado tanto em gastos com educação, como também para financiamento adicional das ações e serviços de saúde. A proposta permite que o adicional de 5% seja direcionado as ações de Saúde ou Educação, em vez de ser restrito apenas à Educação.

Desde que entrou em vigor a atual Constituição de SP, em 1989, o governo destina no mínimo 30% da arrecadação para a Educação. A quantidade é maior do que o piso estabelecido pela Constituição Federal, de 25%. Com a aprovação da PEC, o orçamento estadual será igualado ao piso federal. O governo considera esses 5% a mais referente ao piso federal poderia ser direcionado para a Saúde que, segundo eles, demanda mais atualmente devido ao envelhecimento da população. Já a oposição afirma que, na verdade, o governo tem incluído o pagamento de servidores inativos da Educação nesse percentual, ou seja, servidores aposentados estão sendo pagos com os 5% do orçamento, ação vedada pelo STF. No Orçamento 2025, por exemplo, estão previstos 26% para a Educação. Com a inclusão dos inativos, vai para 32%. Com a redução do percentual obrigatório, o governo poderá enfim retirar os inativos da Educação do Orçamento da área, ou seja, usar os 5% para o mesmo fim, sem descumprir determinação do Supremo.

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