Comissão aprova moção de repúdio a Janja por xingamento a Elon Musk no G20

Comissão aprova moção de repúdio contra Janja após xingamento a Musk

Durante evento paralelo ao G20, no Rio de Janeiro, Janja usou o termo “fuck you” ao se referir ao bilionário Elon Musk. A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (27/11), uma moção de repúdio contra a primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, a Janja, por xingamento dela contra o bilionário sul-africano Elon Musk, o homem mais rico do mundo.

Janja utilizou o termo “fuck you”, traduzido para o português como “vai se foder”, para se referir a Musk, dono da rede social X, durante evento paralelo ao G20, no Rio de Janeiro.

A moção de repúdio foi apresentada pelo deputado General Girão (PL-RN), que argumentou que a postura da primeira-dama é “incompatível com o decoro exigido em eventos oficiais”. Depois da declaração de Janja, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, sem citar a primeira-dama, “não temos que xingar ninguém”.

“Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém, não temos que xingar ninguém. Nós precisamos apenas indignar a sociedade, indignar as pessoas que conquistaram o direito de comer, que a gente tem que trazer junto essas pessoas que não têm para comer”, destacou Lula.

Elon Musk é o dono da rede social X e foi um dos protagonistas dos principais embates com o Supremo Tribunal Federal (STF) neste ano. A empresa do bilionário não apresentou informações a respeito de perfis da plataforma e teve a rede social bloqueada.

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Julgamento do STF: Bolsonaro pede para tirar Moraes do caso golpista

Golpe: STF julga dia 6 pedido de Bolsonaro para tirar Moraes do caso

Ação movida pelo ex-presidente argumenta que o ministro do STF estaria impedido por ser, ao mesmo tempo, vítima e juiz do caso

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para a próxima sexta-feira (6/12) a abertura do julgamento de um pedido que pode tirar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022. A ação é movida pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro.

Moraes é relator de um inquérito que tramita no STF e apura as circunstâncias da tentativa de golpe empregada fim de 2022. Bolsonaro foi indiciado na terça-feira (26/11) por ser um dos articuladores da trama golpista. Os crimes relacionados no caso são abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O argumento de Bolsonaro é que Moraes estaria impedido legalmente de prosseguir como relator do caso. O motivo é que o ministro seria juiz e vítima, pois ele é uma das pessoas que aparece como alvo dos golpistas em um plano de sequestro e assassinato.

O caso será apreciado no Plenário Virtual da Corte pela Primeira Turma do STF. O colegiado é composto pelos ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Alexandre de Moraes que preside o grupo.

O julgamento no Plenário Virtual é realizado por meio da apresentação de votos por escrito dos ministros, ou seja, eles não fazem argumentação oral. Eles têm até o fim da sessão para apresentar o voto. Apesar do prazo, eles podem fazer pedido de vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso, o que pode levar um retardo na decisão.

Na quarta-feira (27/11), o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, já havia sinalizado apoio para que o julgamento trama golpista no governo de Jair Bolsonaro (PL) seja feito pela Primeira Turma da Corte. Ou seja, sob os cuidados de Moraes.

“Se o relator e a Primeira Turma entenderem em enviar para o plenário, vai para o plenário. Mas a competência é deles e não é um assunto que sequer está na alçada do presidente”, afirmou Barroso a jornalistas.

O ministro Moraes direcionou o arquivo da Polícia Federal (PF) que resume a apuração do caso para a Procuradoria Geral da República (PGR). A PGR vai analisar todos os indícios e emitir um parecer, distribuído a Moraes, sobre a consistência da investigação. Moraes é quem vai decidir se o caso vai adiante e os indiciados se tornam réus.

Matéria em atualização.

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