PM conclui em inquérito que agentes agiram em legítima defesa: promotores alegam manipulação da cena do crime

A Polícia Militar (PM) concluiu em seu inquérito interno, assinado pelo comandante da Rota, que os agentes envolvidos na ocorrência que resultou na morte de Allan de Morais agiram em legítima defesa. Contrariando a denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), os promotores alegam que os policiais Glauco Costa e Diogo Souza Maia teriam manipulado a cena do crime para forjar um confronto com a vítima. Os PMs se tornaram réus na semana passada.

Os promotores e os policiais tiveram acesso às imagens das câmeras corporais, mas chegaram a conclusões diferentes. Enquanto os promotores descreveram os agentes tapando as câmeras, dando disparos de dentro para fora do carro da vítima e plantando armas, o relatório da PM fez uma descrição protocolar das imagens, destacando a chegada da ambulância para o resgate.

O relatório da PM, assinado pelo comandante da Rota, aponta que a ação dos PMs se enquadra no artigo 205 do Código Penal Militar, mas estaria respaldada pelo inciso segundo do artigo 42, que menciona a legítima defesa. A câmera acoplada à farda de Diogo Maia estaria descarregada no momento da ocorrência, mas segundo o MPSP, ele teria simulado uma troca de tiros.

Cerca de duas semanas antes do relatório, o 1º tenente que atuou como escrivão do inquérito descreveu detalhadamente as câmeras corporais de alguns policiais, sem mencionar as tentativas de obstrução das imagens descritas pelo MPSP. A sugestão do promotor de Justiça Militar foi que o caso fosse encaminhado para a Justiça Comum, para ser julgado pelo Tribunal do Júri.

Na denúncia apresentada pelo MPSP, os promotores afirmam que os policiais agiram para matar, mesmo após a vítima colaborar com a abordagem. Diogo Souza Maia teria efetuado quatro tiros de fuzil em sequência, seguido por disparos de Glauco Costa. O caso foi encaminhado para o Tribunal do Júri, conforme sugerido pelo promotor. A SSP não se manifestou e o comandante da Rota não foi localizado para comentar sobre o caso. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram para mais notícias sobre São Paulo.

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Pérola Faria revela diagnóstico de Hepatite Autoimune: história de força e superação

Pérola Faria, conhecida atriz brasileira, comoveu seus seguidores ao revelar em suas redes sociais, especificamente no Instagram, que foi diagnosticada com Hepatite Autoimune. Em um relato emocionante, publicado na última quarta-feira (27/11), ela compartilhou como descobriu a doença e o tratamento que está realizando desde julho. A atriz, visivelmente emocionada, relatou que o diagnóstico veio após anos de preocupação com suas taxas elevadas de fígado, que remontavam à sua gestação.

No início do desabafo, Pérola Faria descreveu o momento difícil que enfrentou ao receber o diagnóstico e a incerteza de lidar com uma condição potencialmente séria pelo resto da vida. Ela explicou que a Hepatite Autoimune é uma doença silenciosa que, se não tratada adequadamente, pode levar a consequências fatais, como a morte de várias jovens. A atriz destacou a importância de investigações minuciosas, incluindo biópsias, para iniciar o tratamento adequado.

O tratamento de Pérola inclui altas doses de corticoides para reduzir a agressão ao fígado que sofria há dois anos. Apesar das reações adversas, como espinhas, olhos vermelhos e inchaços, a atriz ressaltou a importância de manter uma postura positiva e agradecer pela oportunidade de receber ajuda médica. Ela revelou que o tratamento terá uma duração total de quatro anos e enfatizou a importância de permanecer otimista durante esse processo.

Ao final de seu desabafo, Pérola Faria compartilhou uma mensagem inspiradora com seus fãs, aconselhando-os a não se tornarem reféns de seus problemas e a viverem suas jornadas com amor, além de encorajá-los a compartilhar suas próprias histórias. Os seguidores da atriz responderam com mensagens de apoio e carinho, elogiando sua força e determinação ao lidar com a doença.

Mulheres como Pérola Faria são frequentemente diagnosticadas com doenças autoimunes, que afetam principalmente o sexo feminino. Um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, identificou que as mulheres são maioria entre os pacientes com condições autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus e esclerose múltipla. A pesquisa aponta para diferenças nos cromossomos X como um dos motivos por trás dessa prevalência.

Os cientistas descobriram que a inativação do cromossomo X, especialmente em camundongos, pode levar ao desenvolvimento de doenças autoimunes. A ativação de genes específicos, como o Xist, pode desencadear respostas imunológicas exacerbadas, resultando em condições autoimunes. Essa descoberta pode fornecer insights para o desenvolvimento de tratamentos mais direcionados para pacientes com doenças autoimunes.

Em resumo, a história de Pérola Faria serve como um lembrete de como a força, a esperança e o apoio das pessoas próximas são fundamentais para enfrentar desafios de saúde. Sua coragem ao compartilhar sua jornada com seus seguidores não apenas conscientiza sobre doenças autoimunes, mas também inspira outros a enfrentarem suas próprias batalhas com resiliência e positividade.

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