Crise na saúde de Goiânia: 5 morrem à espera de UTI em meio a escândalo de corrupção

Crise na saúde em Goiânia: ao menos 5 morreram à espera de UTI

A capital DE vive um caos na saúde pública. Problemas envolvem falta de UTI,
serviços suspensos e falta de insumos, entre outros

DE – A capital DE vive um caos na saúde pública [https://www.metropoles.com/distrito-federal/apos-crise-de-ambulancias-paradas-saude-assume-manutencao-de-viaturas].
Durante a gestão do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), são vários os
problemas relacionados à suspensão de serviços como o home care (atendimento
domiciliar), por falta de pagamento das empresas que prestam o serviço.

Três maternidades públicas suspenderam os atendimentos eletivos várias vezes ao
ano também por falta de recursos. Além disso, faltam insumos básicos e, nas
últimas semanas, ao menos cinco pessoas morreram à espera de leitos de Unidade
de Terapia Intensiva na cidade
[https://www.metropoles.com/brasil/go-bebe-de-dez-meses-morre-apos-esperar-uti-por-cinco-dias].

Em uma coletiva para a imprensa realizada nessa quarta-feira (27/11), Cruz
declarou que todos os pagamentos da Prefeitura DE Goiânia seguem uma ordem
cronológica e que cada secretaria estabelece suas próprias prioridades. O
prefeito ressaltou que a capital enfrenta problemas pontuais e que busca
soluções há bastante tempo.

“Continuo trabalhando, continuo ativo na Prefeitura DE Goiânia. Dizem que joguei
a toalha. Não joguei a toalha. Não sou de jogar a toalha. Sou uma pessoa muito
determinada”, afirmou Cruz.

SECRETÁRIO PRESO

Uma operação do Ministério Público DE Goiás (MPGO), denominada Comorbidade,
prendeu o secretário de Saúde DE Goiânia Wilson Pollara, o diretor financeiro da
pasta, Bruno Vianna, e secretário executivo de Saúde, Quesede Ayres, nessa
quarta. Eles são suspeitos de pagamento irregular em contratos administrativos e
associação criminosa na secretaria.

Segundo o MPGO, a operação cumpriu três mandados de prisão temporária e oito
mandados de busca e apreensão. As ações foram realizadas na sede da Secretaria
Municipal de Saúde, nas residências dos presos e de um empresário vinculado aos
contratos investigados. Durante as buscas, os agentes encontraram R$ 20.085 em
espécie com um dos alvos.

A investigação aponta para a associação dos alvos para a prática reiterada de
crimes, como a concessão de vantagens em contratos e a existência de pagamentos
irregulares, ocasionando prejuízo para a administração pública.

Em julho deste ano, o Tribunal de Contas dos Municípios DE Goiás (TCM-GO)
determinou o afastamento de Pollara, por três meses. A decisão foi motivada pela
suspeita de “má-fé” na tentativa de contratações de sistema web, funcionários e
ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

PACIENTES AFETADOS

De acordo com o MPGO, os envolvidos deixaram de repassar verbas públicas
previstas em convênios a entidades do terceiro setor responsáveis pela gestão de
unidades hospitalares e maternidades da capital, especialmente à Fundação de
Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), o que gerou um passivo de R$ 121,8
milhões junto a fornecedores.

Paralelamente à atuação do esquema criminoso, afirma o MPGO, a rede pública de
saúde da capital enfrenta uma crise de gestão sem precedentes, caracterizada
pela desestruturação progressiva da assistência hospitalar, restrição ao acesso
a leitos de enfermaria e UTI, falta de inúmeros básicos, interrupção de serviços
essenciais, graves deficiências em políticas públicas de assistência básica,
descumprimento reiterado de decisões judiciais, frustração e burla deliberada à
atuação dos órgãos de controle externo, além de indícios de irregularidades em
diversas contratações.

Conforme o órgão, a situação resulta em “violação massiva de direitos
fundamentais”, especialmente dos direitos à vida e à saúde da população
dependente do Sistema Único de Saúde.

Por meio de nota, a Prefeitura DE Goiânia informou que “está colaborando
plenamente com as investigações conduzidas pelo Ministério Público DE Goiás”.

Em meio à crise, a superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde, Cynara
Mathias Costa, foi nomeada como nova secretária municipal de Saúde da capital.

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Artista circense chora ao relatar abuso de menor: Desabafo emocionante

Artista circense chora ao relatar abuso sexual de menor: “Suportando”

A artista Camila Gomes fez um relato sensível sobre o episódio de violência
sexual e psicológica que sofreu em uma cidade do Maranhão.

A artista circense Camila Gomes usou as redes sociais na noites desta quarta-feira (27/11) para desabafar sobre
um episódio de violência sexual e psicológica que sofreu na cidade de Central do Maranhão (MA). Abalada com a situação, Camila relatou que o avô e a filha estavam com ela no momento abuso. O suspeito é menor de idade.

“Graças a Deus não fizeram [nada com minha filha]. Está todo mundo bem. Meu avô está um pouco machucado e com dor onde chutaram ele. E eu estou suportando, mas
eu creio que Deus está comigo. E Ele vai me fazer superar mais uma vez tudo isso
que estou passando. É isso. Beijo no coração de cada um e obrigada pelas
mensagens”, contou a vítima.

Camila Gomes é artista circense. Ela chorou ao relatar o caso de violência sexual que sofreu. Fechar modal.

Ainda na série de vídeos que postou para explicar a violência sexual, Camila
disse que já vinha sendo observada pelo estuprador durante as apresentações no
circo e que percebeu os olhares mal-intencionados.

“No momento fiquei com medo e disse que não ia depor, que só queria sair de lá
e tirar a minha família da cidade porque a gente não é de lá. Estávamos
correndo risco. Agora, eu só quero justiça”, completou a moça.

Camila e a família estavam em Central do Maranhão para uma turnê por cidades da
baixada maranhense. O grupo circense é natural do Pará. As investigações da
Polícia Civil do Maranhão identificaram
que o autor do estupro é um adolescente de 17 anos, identificado após ter
retirado a máscara durante o ato.

O governador do Estado do Maranhão comunicou, nas redes sociais, que foram
detidos os três suspeitos de envolvimento no ataque à Camila e sua família. “Os
outros cinco suspeitos já foram identificados, e a Polícia Civil segue
trabalhando para que muito em breve todos sejam presos e fiquem à disposição da
Justiça”.

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