Perseguição policial em Contagem termina em acidente fatal

Suspeito foge da polícia em perseguição, bate em veículos, capota carro e morre

Segundo a Polícia Militar, Welbert Ferreira da Silva estava com mandado de
prisão em aberto. Ele ficou preso às ferragens, foi levado para o Hospital
Municipal de Contagem, mas não resistiu aos ferimentos.

Perseguição policial termina com morte em Contagem

Um homem morreu após fugir da Polícia Militar (PM) no km 481 da Rodovia Fernão
Dias, em Contagem, na Grande BH, na manhã desta quinta-feira (28). O acidente aconteceu no sentido São Paulo e duas faixas foram interditadas.

Segundo a PM, durante patrulhamento na Avenida Colúmbia, no bairro Novo Riacho, em Contagem, o motorista teve comportamento suspeito ao ver os militares. Houve ordem de parada, o carro foi cercado, mas ele desobedeceu e fez manobras perigosas.

Ainda de acordo com os policiais, o veículo bateu em outros carros que estavam estacionados na via, inclusive em uma viatura. Durante a fuga, houve troca de tiros. O suspeito foi atingido, dirigiu até a Fernão Dias, onde perdeu o controle do carro e capotou. Ele ficou preso às ferragens.

O Globocop registrou o acidente. Veja o vídeo acima.

Welbert Ferreira da Silva, que não teve a idade informada, foi levado para o
Hospital Municipal de Contagem, mas não resistiu aos ferimentos.

A Arteris, concessionária que administra o trecho, informou que teve congestionamento de 4 km. Duas vítimas foram socorridas pela PM.

Ainda conforme a Polícia Militar, o homem tinha mandado de prisão em aberto e já esteve preso. Ele era alvo da PM por ter histórico de participação em ações criminosas em Belo Horizonte. Um revólver foi apreendido.

Este episódio de perseguição policial e trágico desfecho em Contagem serve como alerta para a importância da obediência às autoridades e da responsabilidade ao volante. Tais atitudes podem evitar consequências drásticas como nesta situação. A polícia segue atuante para garantir a segurança e a ordem na região, mesmo diante dos desafios enfrentados no dia a dia. Que casos como este sirvam de lição para que a comunidade reflita sobre a importância do respeito às leis e às normas de convivência em sociedade.

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Professora presa com drogas em penitenciária usava cargo vantajoso: Delegado pede pena agravada

Delegado diz que professora presa com drogas em penitenciária usava cargo como ‘facilitador’: ‘Espero que tenha a pena agravada’

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), um policial penal encontrou uma bucha de maconha caída no banheiro utilizado pelos servidores que trabalham na escola da unidade. Em seguida, as outras porções da droga foram apreendidas no armário da professora.

Para a Polícia Civil, a mulher presa com 50 buchas de maconha dentro da Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior, em Unaí, usava o fato de ser professora como “um facilitador”. Ela foi exonerada da função que ocupava (leia nota da Secretaria de Estado de Educação abaixo).

“Esse fato de ser professora era um facilitador para que ela conseguisse adentrar com as drogas dentro do presídio, visando a distribuição dentro do estabelecimento prisional. Espero que a partir disso, ela possa ter a pena agravada já que por sua postura de professora deveria ter uma conduta totalmente contra isso”, afirmou o delegado João Lourenço Filho.

Ainda de acordo com o delegado, ao prestar depoimento, a mulher disse que receberia dinheiro para entrar no local com a droga que seria para um detento, o que vai ser apurado pela PCMG. Ele teve a prisão em flagrante ratificada na delegacia. Conforme João Lourenço, a PC vai realizar outras oitivas para verificar o envolvimento de mais pessoas.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), nessa terça-feira (3), um policial penal encontrou uma bucha de maconha caída no banheiro utilizado pelos servidores que trabalham na escola da unidade.

“A equipe de direção foi acionada e compareceu ao local. As aulas foram suspensas e uma revista foi realizada. No armário de uma professora foram encontrados, dentro de uma bolsa, outros 50 invólucros de substância análoga a maconha. A servidora confessou a propriedade do material”, disse a Sejusp por meio de nota.

Em seguida, a mulher e a droga foram levadas para a delegacia. “O preso, destinatário dos materiais, responderá civil e administrativamente nos termos da lei”, completou a secretaria.

Também por meio de nota, a SEE/MG informou que a professora, que atuava como contratada, teve seu vínculo empregatício com o Estado cancelado.“Assim que o fato foi identificado, todas as medidas cabíveis foram tomadas pela Direção da Unidade Prisional, Direção Escolar e pela Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Unaí”, destacou. A SEE ainda afirmou que seguirá colaborando com as autoridades para garantir a apuração e responsabilização dos envolvidos.

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