O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou nesta quinta-feira (28) os ajustes fiscais propostos pelo governo, que incluem mudanças nas regras do salário mínimo e abono salarial. A expectativa é que essas medidas resultem em uma economia de R$ 2 bilhões até 2025, de acordo com a equipe econômica.
Uma das mudanças mais significativas diz respeito ao salário mínimo. A proposta é de que o reajuste passe a ser calculado com base na inflação do ano anterior, sem a adição do PIB. Isso representa uma alteração em relação à regra atual, que considera a variação do PIB de dois anos antes somada à inflação.
Além disso, o abono salarial, benefício pago anualmente a trabalhadores de baixa renda, também passará por alterações. A ideia é limitar o pagamento somente aos trabalhadores que recebem até um salário mínimo de remuneração mensal. Com isso, espera-se uma redução nos gastos governamentais e uma melhor focalização do benefício.
Fernando Haddad ressaltou a importância dessas medidas como parte do esforço para equilibrar as contas públicas e garantir a sustentabilidade fiscal do país. A reformulação das regras do salário mínimo e do abono salarial faz parte de um pacote mais amplo de ajustes fiscais que estão sendo propostos pelo governo para fortalecer a economia e promover um ambiente de maior estabilidade financeira.
A expectativa é que essas mudanças contribuam para uma maior eficiência na gestão dos recursos públicos e para a redução do déficit fiscal. Com uma economia estimada em R$ 2 bilhões até 2025, a nova regra do salário mínimo e as alterações no abono salarial representam um passo importante na busca por um equilíbrio nas contas do governo e por um desenvolvimento econômico mais sólido e sustentável.