Policial civil é preso por liderar milícia e proteger criminosos na Zona da Mata

Policial civil é preso por liderar milícia e proteger criminosos

O policial se valia da estrutura material e de pessoal da polícia mineira para
prestar segurança privada na região da Zona da Mata

O Ministério Público de Minas Gerais [https://www.mpmg.mp.br/portal/], em
atuação integrada com a Corregedoria da Polícia Civil, deflagrou, na manhã desta
quinta-feira (28/11), a Operação Segurança Máxima III, contra um grupo de
pessoas, incluindo policiais, suspeito de atuar como milícia na região da Zona
da Mata. Um policial civil, apontado como líder do grupo, foi preso
preventivamente durante a operação.

Segundo as investigações, que estão em andamento, um policial civil lotado na
Delegacia Regional de Ubá (MG), em conluio com outras pessoas, se valia da
estrutura material e de pessoal da polícia mineira para prestar essa segurança
privada ilegal.

As apurações indicam ainda que o principal investigado contava com o auxílio de
um grupo de policiais. A identidade dos agentes não foi divulgada.

A equipe de agentes públicos recrutada também ficava responsável pelas escoltas
armadas de particulares na cidade de Ubá, especialmente de empresas, mediante o
recebimento de valores. Eles também atuariam para proteger criminosos.

Segundo o Gaeco, foram encontradas provas documentais contendo planilhas de
pagamento, escalas, movimentações bancárias e planejamento que envolviam a
participação de servidores públicos na prestação ilegal de segurança privada.

Por conta da atividade desenvolvida, o MP descobriu que os investigados
adquiriram patrimônio luxuoso, inclusive um avião e carros importados,
apreendidos nas fases anteriores da operação.

Os investigados poderão pela prática de corrupção, peculato, lavagem de
dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização
criminosa e crimes tributários.

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Dólar fecha em queda para R$ 6,07 com leilões do BC: cenário econômico otimista

O dólar fechou em queda de 0,81%, atingindo R$ 6,07, com os leilões promovidos pelo Banco Central nos últimos dias. Após ter chegado a R$ 6,30 na quinta-feira (19/12), a moeda americana recuou pelo segundo dia consecutivo. O BC realizou intervenções no mercado, injetando US$ 5 bilhões, o que contribuiu para a diminuição da cotação. Ao longo do pregão, a menor cotação atingida foi de R$ 6,04.

No cenário econômico atual, os agentes reagiram de forma positiva ao vídeo postado pelo presidente Lula, ao lado do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e outros ministros. Lula elogiou Galípolo e ressaltou a importância do combate à inflação, além de afirmar que não intervirá no BC. Galípolo assumirá interinamente a presidência do Banco Central em breve.

Os leilões realizados pelo BC tiveram um papel fundamental na redução da cotação do dólar. O primeiro leilão, com oferta de US$ 3 bilhões, ocorreu logo na abertura dos negócios. Em seguida, uma segunda intervenção de US$ 2 bilhões, com compromisso de recompra, foi realizada. No entanto, um terceiro leilão previsto para o mesmo dia foi cancelado devido a problemas técnicos que impediram a oferta da quantia ao mercado.

A política cambial adotada pelo Banco Central tem sido um dos principais fatores que influenciam a oscilação do dólar nos últimos dias. A expectativa em relação às intervenções da instituição tem gerado impactos diretos na variação da moeda. A postura de Lula, ao garantir a autonomia do BC e reforçar o combate à inflação, também tem contribuído para a estabilidade do mercado.

No contexto atual, com a proximidade da posse de Galípolo como presidente do Banco Central, as expectativas dos agentes econômicos em relação às medidas a serem adotadas pela instituição estão mais otimistas. A transparência e a comunicação eficaz do governo têm sido fundamentais para manter a confiança dos investidores e garantir a estabilidade econômica no país.

Em resumo, a queda do dólar para R$ 6,07 reflete uma série de fatores, incluindo os leilões do Banco Central, a postura do presidente Lula e a expectativa em relação à gestão de Galípolo no BC. A atuação cautelosa da instituição frente às intervenções no mercado cambial tem contribuído para amenizar as oscilações bruscas da moeda e garantir um ambiente mais previsível para os investidores. A expectativa é de que, com a continuidade dessas medidas, a economia brasileira possa se manter em um caminho de recuperação e crescimento sustentável.

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