Vereador pede redução da tarifa do transporte público, em Goiânia

A questão será levada ao presidente da CDTC, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB)

O vereador Alysson Lima (PRB) apresentou requerimento, nesta quarta-feira (06), solicitando à Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) a redução da tarifa do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia em 30 centavos. O atual valor da passagem é de R$4,00, mas as empresas já cogitavam aumento de 50 centavos ainda para este ano. Para Alysson, já que o presidente Michel Temer reduziu o valor do óleo diesel em 46 centavos, é justo que o passageiro seja beneficiado com parte do desconto.

De acordo com o vereador, a questão será levada ao presidente da CDTC, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB). “É uma oportunidade de as empresas mostrarem que existe alguma preocupação social. A Câmara tem compromisso com a população e não com empresários”, destacou. “É sabido que o valor final da passagem do transporte público deve ser suficiente para seu funcionamento e que o gasto com combustível é de cerca de 25% de todos os custos das empresas de ônibus, o que gera um impacto oneroso à população.”

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp