Finalistas da Libertadores 2024 investem pesado em salários de jogadores

Finalistas da Libertadores estão entre clubes que mais investiram

Botafogo aumentou os gastos em mais de R$ 138 milhões de 2020 para 2024, quando disputa a final da Libertadores contra o Atlético-MG

Botafogo e Atlético-MG chegaram à final da Libertadores de 2024 por alinhar muitos fatores, como o alto investimento. A final será disputada neste sábado (30/11), a partir das 17h, entre dois times de elenco recheado.

Segundo levantamento, os dois clubes aumentaram o investimento anual em salários de jogadores em um ritmo duas vezes maior do que a média dos clubes da Série A do Brasileiro nos últimos cinco anos. Apenas o Flamengo teve um aumento na folha salarial na mesma proporção no período.

A análise dos dados do Bolavip Brasil revela que nenhum clube no futebol brasileiro teve um aumento na folha salarial com jogadores tão acentuado, seja em números absolutos ou percentuais, quanto o Botafogo.

O alto investimento do Glorioso teve início com Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do empresário norte-americano John Textor. Nos últimos cinco anos, o aumento nos gastos com salários por temporada foi de R$138 milhões. Portanto, o Glorioso é o que mais cresce e a folha salarial mais cara ainda é a do Flamengo.

Confira ranking dos clubes que mais aumentaram os gastos anuais entre 2020 e 2024:

1. Botafogo: + R$138 milhões;
2. Flamengo: + R$ 124 milhões;
3. Atlético-MG: + R$102 milhões;
4. Fluminense: + R$85 milhões;
5. Corinthians: + R$85 milhões;
6. Internacional: + R$71 milhões;
7. Bahia: + R$62 milhões;
8. Grêmio: + R$59 milhões;
9. Palmeiras: + R$55 milhões;
10. Vasco: + R$53 milhões.

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Lula comemora aprovação da reforma tributária: um marco histórico para o Brasil

“Aprovação histórica”, declara Lula sobre regulamentação da reforma tributária

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou, nesta quarta-feira (18/12), nas redes sociais, o encerramento da votação no Congresso Nacional do projeto de regulamentação da reforma tributária. Lula destacou que a finalização da tramitação é “uma conquista coletiva, fruto de diálogo, cooperação e compromisso entre diferentes setores da sociedade, do Poder Executivo e do Congresso Nacional”. Segundo ele, a aprovação da regulamentação da reforma tributária representa um marco histórico, após 40 anos de discussões, e irá garantir um sistema tributário mais simples, eficiente, justo e transparente.

A proposta em questão estabelece as diretrizes para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de competência estadual; a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal; e o Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”. Na terça-feira (17/12), a Câmara finalizou a votação do texto, que agora será encaminhado para a sanção do presidente. Lula ressaltou que a finalização da tramitação é um passo fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico, atrair investimentos, fomentar a competitividade do setor produtivo e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

Durante as discussões, os deputados se debruçaram sobre as mudanças feitas pelos senadores, e rejeitaram algumas, retomando o texto que havia sido aprovado pela Câmara em julho. Uma das mudanças rejeitadas foi a inclusão de serviços de saneamento básico no rol de atividades para a saúde humana, com redução de 60% da alíquota. Agora, o projeto aguarda a sanção do presidente, que poderá aprovar o conteúdo integralmente ou vetar partes específicas.

Lula reforçou a importância do diálogo e da cooperação entre diferentes setores da sociedade, do Poder Executivo e do Congresso Nacional, destacando que essa conquista posiciona o país em um caminho mais próspero e sustentável. Para ele, a regulamentação da reforma tributária é um marco histórico que representa não apenas uma vitória política, mas sim uma conquista para o desenvolvimento econômico e social do país. A expectativa é de que a implementação das novas diretrizes tributárias contribua significativamente para o fortalecimento da economia nacional e para a redução das desigualdades existentes.

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