Concurso Voz da Liberdade premia mulheres talentosas do sistema prisional do RJ

Três mulheres que estão privadas de liberdade foram eleitas como as melhores vozes do sistema prisional do Rio de Janeiro. Ao todo, eram 17 finalistas no Concurso Voz da Liberdade, que teve inscritas de sete presídios do estado. As finalistas levaram ao palco diferentes estilos musicais, como MPB, axé, pop, samba, sertanejo e louvores. Subiram ao pódio a primeira colocada, Cassiane, seguida por Dessirée e Rayane, que definiram o sentimento de vitória como “visibilidade e pertencimento”.

A segunda edição do evento aconteceu no Instituto Penal Djanira Dolores de Oliveira. O júri foi composto pela secretária da Seap, Maria Rosa Nebel, jornalistas, representantes de setores da cultura, entre outros, além de uma plateia de privadas de liberdade e convidados. O Concurso é promovido pela Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap-RJ), por meio da Coordenação de Unidades Prisionais Femininas e Cidadania LGBT (COFEMCI), e contou com mais de mais de 150 detentas, incluindo 21 mulheres trans, de sete presídios do Estado do Rio de Janeiro, durante as fases classificatórias.

O Concurso Voz da Liberdade tem como principal objetivo mostrar para a sociedade que, para além das penas que essas presas cumprem em função dos crimes que cometeram, há mulheres em recuperação, com grande talento, que podem e querem muito deixar a vida do crime para trás e um dia voltar a contribuir positivamente para a sociedade e suas famílias. Promovido pela Secretaria de Administração Penitenciária, o evento está em sua segunda edição e teve mais de 150 detentas inscritas.

As finalistas levaram ao palco diferentes estilos musicais, como MPB, axé, pop, samba, sertanejo e louvores. Subiram ao pódio a primeira colocada, Cassiane, seguida por Dessirée e Rayane, que definiram o sentimento de vitória como “visibilidade e pertencimento”. A segunda edição do evento aconteceu no Instituto Penal Djanira Dolores de Oliveira. O júri foi composto pela secretária da Seap, Maria Rosa Nebel, jornalistas, representantes de setores da cultura, entre outros, além de uma plateia de privadas de liberdade e convidados.

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Policiais da Core resgatam produtor musical de tribunal do tráfico no Caju: operação bem-sucedida no Rio de Janeiro

Policiais da Core resgatam produtor musical de ‘tribunal do tráfico’ no Caju

Policiais da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, realizaram nesta quarta-feira (25) o resgate de um produtor musical que estava sendo mantido refém no interior da comunidade do Caju, localizada na Região Portuária do Rio. O homem, residente na comunidade Rubem Vaz, no Complexo da Maré, dominada pela facção Comando Vermelho, foi descoberto e feito refém por traficantes do Terceiro Comando Puro, grupo rival que controla a favela do Caju.

Ao relatar o ocorrido aos policiais, o produtor musical mencionou que teve seus pertences roubados pelos criminosos e em seguida foi amarrado nos pés e pulsos, sendo submetido a um “tribunal do tráfico”. Durante o período em que permaneceu refém, o rapaz foi cercado por até 5 traficantes, sendo que ao menos um deles estava armado com um fuzil, conforme imagens obtidas pela TV DE.

A situação foi acompanhada pela polícia, que, com base em informações de inteligência, planejou uma operação terrestre e aérea para resgatar o produtor musical. Durante o resgate, houve um confronto com um dos criminosos, que acabou sendo baleado. O fuzil que ele portava foi apreendido pelas autoridades policiais, sendo o rapaz posteriormente encaminhado para uma unidade de saúde, onde recebeu os devidos cuidados médicos.

A ação da Polícia Civil resultou no resgate bem-sucedido do produtor musical, que estava sendo julgado pelo ‘tribunal do tráfico’. A rapidez e eficiência da equipe da Core possibilitaram a intervenção no momento oportuno para salvar a vida da vítima, demonstrando o comprometimento das forças de segurança no combate ao crime organizado nas comunidades cariocas. O caso ressalta a importância do trabalho conjunto entre as diversas instâncias policiais para garantir a segurança dos cidadãos e combater a atuação criminosa de grupos ilegais.

A sociedade civil e as autoridades locais reconhecem a relevância da atuação da Polícia Civil no resgate do produtor musical, destacando a coragem e determinação dos agentes envolvidos na operação. A população aguarda a continuidade das ações de segurança pública para coibir atividades ilícitas nas comunidades e assegurar a integridade e a tranquilidade dos moradores locais. É fundamental o apoio da população na denúncia de atividades criminosas, visando contribuir para a manutenção da ordem e da paz nas comunidades do Rio de Janeiro.

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