Bruno Gagliasso admite ter sido racista antes da adoção dos filhos

Bruno Gagliasso, conhecido ator brasileiro, revelou recentemente um aspecto controverso de seu passado durante uma participação no programa “Sem Censura” da TV Brasil, comandado pela apresentadora Cissa Guimarães. Em uma entrevista emocionante e reflexiva, Gagliasso admitiu ter sido racista antes de adotar seus filhos mais velhos, Titi, de 11 anos, e Bless, de 9 anos, ambos originários do Malawi.

“Aprendi vivendo. Eu era racista, né? A gente cresceu numa sociedade racista, que fez a gente se tornar racista,” afirmou Gagliasso, destacando a importância do reconhecimento dos próprios preconceitos como o primeiro passo para a mudança. Ele enfatizou que essa é uma jornada que todos devem enfrentar, especialmente em uma sociedade que perpetua o racismo.

Paternidade: Um Ponto de Inflexão

A adoção de Titi e Bless, fruto de sua união com a mulher Giovanna Ewbank, marcou um ponto de inflexão na vida de Gagliasso. Ele expressou sua satisfação por ter aprendido com a paternidade, mas também lamentou que essa conscientização tenha ocorrido apenas nesse contexto. “Na pele eu nunca vou viver, mas na alma eu vou, porque não existe amor maior do que dos meus filhos. É uma dor que não dá para explicar,” completou o ator, que também é pai de Zyan.

A paternidade, segundo Gagliasso, foi um catalisador para sua transformação pessoal e social. “A paternidade deve ter ensinado muito também, né?” questionou Cissa Guimarães, e Gagliasso concordou: “Totalmente.” Essa reflexão traz à tona a importância da educação e do autoconhecimento na luta contra o racismo.

Gagliasso participou do programa “Sem Censura” na última terça-feira, 26, onde abriu o jogo sobre suas atitudes passadas e como elas foram transformadas pela experiência de ser pai. Sua honestidade e disposição para confrontar e superar o racismo internalizado servem como um exemplo poderoso da necessidade de auto-reflexão e mudança.

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Semad flagra desmatamento ilegal em Monte Alegre

Fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável flagraram na quinta-feira, 28, o desmatamento ilegal e 19,1 hectares de vegetação nativa em uma propriedade rural localizada no município de Monte Alegre, região nordeste de Goiás.

A supressão já havia cessado no momento em que a equipe chegou ao local. No entanto, a equipe encontrou, na fazenda ao lado, o maquinário que possivelmente havia sido usado no desmatamento do vizinho.

Como no imóvel desmatado irregularmente não havia nenhum responsável, a fiscalização foi até o município em que o proprietário reside, Campos Belos (também na região nordeste de Goiás), e o autuou em R$ 20 mil.

Os 19,1 hectares de supressão irregular ficam fora de reserva legal e fora de área de preservação permanente (APP). Ou seja: de acordo com o Código Florestal, ele até teria o direito de suprimir a vegetação desse perímetro, desde que tivesse autorização emitida pelo órgão ambiental competente (no caso, a Semad).

O licenciamento é importante porque nele se estabelecem medidas para mitigar o dano ambiental e compensá-lo de outra maneira – o que não vai acontecer se o proprietário agir sem ter o cuidado de fazer a solicitação da licença.

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