A cantora Ananda fez comentários sobre o choro de Ana Paula Minerato após a divulgação de suas falas racistas. A vocalista do Melanina Carioca criticou a live em que a modelo pediu desculpas e se emocionou. Ananda afirmou que não se sentiu ofendida pessoalmente, mas sim pela comunidade que é alvo constante de discriminação devido à cor de sua pele.
Em entrevista ao O Globo, Ananda destacou: “Show de coitadismo. Ela chora e se mostra triste por ser pega falando coisas que ela sempre diz, mas a máscara caiu. Ela não me ofendeu. Ela feriu uma comunidade que é morta pela cor de sua pele, não se trata apenas de mim”. Após Ananda relatar que procurou a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Década), no Rio de Janeiro, para tratar do caso de racismo envolvendo Ana Paula Minerato, a modelo apagou o pronunciamento em que admitia o crime de suas redes sociais.
Na última quinta-feira (28/11), Ana Paula Minerato desativou os comentários das publicações em suas redes sociais para não receber críticas. Após os áudios da modelo viralizarem, seu perfil ficou desativado por um tempo. Na live deletada, a influenciadora pediu desculpas à cantora Ananda pelas ofensas racistas e também acusou o ex-namorado, o rapper KT Gomez, de vazar o áudio e de submetê-la a um relacionamento abusivo.
Vale ressaltar que a cantora Ananda é integrante do grupo Melanina Carioca e tem se mostrado firme em sua denúncia contra as atitudes racistas de Ana Paula Minerato. O caso recebeu grande repercussão nas redes sociais e na mídia em geral. A atitude de Ananda em buscar as autoridades competentes para tratar da questão do racismo é um exemplo de combate à discriminação e de luta por justiça.
A repercussão do caso gerou debates sobre racismo, discriminação e as consequências das falas preconceituosas. A atitude de Ananda em denunciar o caso à polícia demonstra a importância de combater atos de racismo e promover a conscientização sobre a gravidade dessas atitudes. A celebração da diversidade e o respeito à individualidade de cada pessoa são fundamentais para uma sociedade mais justa e igualitária.