Aluguel Social para vítimas de violência: como solicitar o auxílio

Aluguel Social: saiba como vítimas de violência podem receber auxílio

Benefício é concedido a mulheres em situação extrema de vulnerabilidade econômico-social, com prioridade para vítimas que estão em abrigos

O programa de Aluguel Social para mulheres vítimas de violência doméstica no DE em situação de extrema vulnerabilidade econômico-social já está em vigor no Distrito Federal. Até 7 de outubro, 12 mulheres haviam recebido o benefício, concedido por decisão judicial, segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A medida entrou em vigor a partir de julho último, regulamentada por meio do Decreto Distrital nº 49.989/2023 e pela Portaria nº 131/2023, para apoiar essas mulheres com R$ 600 mensais, durante seis meses, prorrogáveis por igual período, para custeio de despesas de moradia. O orçamento distrital prevê o atendimento a 400 beneficiárias até dezembro deste ano e de 800 em 2025.

O programa define como mulher em situação de vulnerabilidade econômico-social “toda aquela cuja renda per capita mensal seja igual ou inferior a meio salário mínimo vigente ou cuja renda familiar total seja igual ou inferior a dois salários mínimos, e que não possa arcar com as despesas de moradia sem que ocorra prejuízo da manutenção das condições básicas de sustento dos integrantes [da família], como alimentação, itens básicos de higiene e limpeza”.

O auxílio é priorizado para mulheres abrigadas na Casa Abrigo ou na Casa da Mulher Brasileira (CMB) e para aquelas com filhos de até 5 anos. A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) exige, porém, que as beneficiárias comprovem mensalmente o uso do recurso para aluguel e a participação em atendimentos psicossociais, além de estarem inscritas no Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico).

COMO PEDIR O BENEFÍCIO

O acesso ao Aluguel Social pode ocorrer de três formas: por meio dos equipamentos da Secretaria da Mulher; por decisão judicial; e pelas unidades de atendimento da Rede de Proteção.

Vítimas que buscam, espontaneamente ou encaminhadas pela Rede de Proteção, os equipamentos da Secretaria da Mulher – como a CMB, os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), o Espaço Acolher e a Casa Abrigo – passam por escuta qualificada e são agendadas para conversar com especialistas.

Esse profissional orientará quanto ao processo de concessão do benefício e vai elaborar o relatório social que será encaminhado à Secretaria Executiva da SMDF para avaliação.

Para ter acesso ao Aluguel Social, as mulheres em situação de violência e vulnerabilidade econômico-social precisam preencher os seguintes requisitos:

Preencher o pedido do Aluguel Social com justificativa, que será analisada por uma equipe multidisciplinar do espaço onde ocorreu o atendimento, com emissão de relatório técnico que comprove a necessidade do benefício;
Assinar o termo de compromisso para uso exclusivo do recurso em despesas de moradia;
Comprovar estar sob medida protetiva de urgência, concedida pela Justiça, como prevê a Lei Maria da Penha.
Para viabilizar a concessão do benefício de forma mais rápida e eficiente, o pedido deve ser enviado diretamente à gestão central da SMDF.

O benefício solicitado por meio de decisão judicial é liberado com urgência, pelo fato de não passar pelas etapas de atendimento inicial dos equipamentos da pasta.

Com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)

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GDF encerra 2024 com muitas contratações e obras concluídas: confira os avanços alcançados

2024 chega ao fim com muitas contratações e obras entregues

De 2019 até novembro deste ano, foram nomeados 33.038 servidores, principalmente nas secretarias de Educação e de Saúde. Todo fim de ano é tradição fazer um balanço de como foram os meses passados e planejar as metas para o novo ciclo. E quem disse que é diferente com os governos? E olha que este GDF tem bastante avanços para comemorar, e, lógico, a população só tem a ganhar com esse empenho. Para começar, de 2019 até novembro de 2024, foram nomeados 33.038 servidores.

Desses, a grande maioria já tomou posse e entrou em exercício. Sendo que as pastas que receberam o maior número de servidores foram a Secretaria de Educação (12.790) e a de Saúde (7.827). Em seguida, estão a Polícia Militar (3.941) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (1.926). Reafirmando assim o compromisso com áreas fundamentais para a cidade. Ganha a população, ganha o serviço público.

De Saúde

Outro avanço desta gestão, o plano DE Saúde alcançou o marco de 100 mil beneficiários, entre servidores e dependentes, concretizando um dos maiores sonhos do quadro funcional distrital: a assistência suplementar à saúde. Criado há quatro anos pelo Executivo local, o plano chega ao expressivo número mantendo o compromisso com a saúde e o bem-estar de servidores e familiares.

O plano se destaca pela excelência da rede credenciada, que conta com mais de 2 mil prestadores, com os principais hospitais, clínicas, laboratórios, associações médicas e cooperativas do DF e do Entorno.

MAIOR REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL DO BRASIL

Proteger e assegurar direitos sociais à população em vulnerabilidade social, promovendo bem-estar e dignidade para quem mais precisa, são alguns dos principais objetivos do GDF, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Reflexo dos esforços contínuos, a rede de proteção social brasiliense é reconhecida como a maior rede de proteção social do Brasil e segue em crescimento. Os investimentos executados anualmente em ações e programas quase triplicaram desde a pandemia, passando de cerca de R$ 347 milhões em 2020 para R$ 935 milhões em 2023. Neste ano, novos recordes devem ser alcançados.

Isso porque a Sedes-DF inaugurou de dois restaurantes comunitários, do 32º Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Distrito Federal e o lançamento de edital que abre até 2 mil novas vagas de acolhimento institucional para pessoas em situação de rua. Inclusive, para reforçar a rede de segurança alimentar da população, esta gestão do GDF quase duplicou o valor investido no fornecimento de alimentação aos restaurantes comunitários. O montante destinado ao setor saltou de aproximadamente R$ 34,8 milhões em 2020 para R$ 67,6 milhões em 2023, chegando a R$ 93,8 milhões em setembro deste ano.

Além disso, hoje, das 18 unidades, já são 11 restaurantes no DF que atendem com a capacidade máxima, servindo café da manhã, almoço e jantar por apenas R$ 2.

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