Vídeo flagra queda de árvore em avenida movimentada de BH; nenhum ferido

Árvore de grande porte cai e atinge carros em avenida movimentada de BH; vídeo flagrou acidente

Acidente foi registrado na Via Expressa, na altura do bairro Califórnia, no final da manhã. Apesar do susto, ninguém se feriu.

Uma cena inesperada chamou a atenção dos motoristas e pedestres que passavam pela Avenida Presidente Juscelino Kubitschek (Via Expressa), em Belo Horizonte. Uma árvore de grande porte caiu e atingiu dois carros, interrompendo o trânsito durante a manhã desta sexta-feira (29). Felizmente, não houve vítimas.

O momento exato da queda foi flagrado por câmeras de segurança e a imagem impressionante se espalhou rapidamente nas redes sociais. Após o ocorrido, equipes de resgate e bombeiros agiram prontamente para remover a árvore e liberar a via, garantindo a segurança dos transeuntes.

A interdição da pista no sentido Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, gerou impacto no tráfego local, exigindo a paciência e colaboração dos motoristas para contornar a situação. A remoção da árvore de grande porte foi concluída por volta das 12h30, permitindo a normalização do fluxo de veículos.

Mesmo após o incidente, a cidade de Belo Horizonte se manteve em movimento, com a rotina sendo restabelecida aos poucos. A rápida intervenção das autoridades competentes e a ausência de feridos foram essenciais para minimizar os transtornos causados pela queda inesperada da árvore. O vídeo que registrou o acidente serve como alerta para a importância da manutenção adequada da arborização urbana.

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Idoso morre após receber 4 doses de quimioterapia de uma vez: Justiça investiga caso de erro médico no hospital MedSênior

Investigação aponta que idoso morreu após receber 4 doses de quimioterapia de uma vez: ‘Agora é contar com a Justiça’, diz família

Inquérito da Polícia Civil indiciou enfermeiro e médica responsáveis pelo tratamento. Investigação confirmou que idoso recebeu 8,78 mg do remédio, enquanto prescrição era de 2,29 mg.

Nilton Carlos Araújo, que morreu após denúncia de erro médico. — Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil concluiu a investigação e apontou que Nilton Carlos Araújo, de 69 anos, morreu após receber quatro doses de quimioterapia de uma única vez durante tratamento no hospital MedSênior, em Belo Horizonte, em agosto deste ano.

O enfermeiro e a médica responsáveis pelo tratamento foram indiciados por homicídio por dolo eventual — quando não há intenção, mas se assume o risco de matar. A pena pode variar de 6 a 20 anos de prisão.

O Diário do Estado procurou a MedSênior, que afirmou que “confia no Poder Judiciário e está à disposição para colaborar com as autoridades”.

Segundo a investigação, em 19 de agosto, o enfermeiro aplicou quatro injeções, totalizando 8,78 mg do remédio. A prescrição médica, por sua vez, era de apenas 2,29 mg.

O profissional ignorou as etiquetas que estavam nas outras seringas, que tinham nomes de outros pacientes que recebiam o tratamento.

O enfermeiro comunicou a situação à enfermeira-chefe, mas não registrou o incidente no prontuário e ainda retirou a etiqueta de todas as injeções. A médica responsável também foi comunicada e não tomou nenhuma atitude.

> “O enfermeiro viu o erro dele e não fez nenhuma evolução no prontuário do meu pai. A enfermeira-chefe comunicou à médica, que não deu assistência alguma. Se tivessem feito alguma coisa, uma hemodiálise, por exemplo, ele estaria vivo”, lamentou Carolina Araújo, filha de Nilton, que acompanhou as investigações.

Caso foi registrado no Hospital da MedSênior, no Gutierrez, em Belo Horizonte. — Foto: Vagner Tolendato/TV Globo

Ainda de acordo com a investigação, a conduta da médica e do enfermeiro contribuiu para o agravamento do estado de saúde da vítima.

Nilton apresentou um mal-estar no dia em que recebeu a superdosagem e continuou com a saúde debilitada nos dias seguintes. Ele morreu quatro dias depois (relembre o caso abaixo).

De acordo com a família, o enfermeiro e a médica indiciados não trabalham mais na rede de hospitais MedSênior. Os dois estavam cientes dos protocolos de segurança previstos pela empresa, mas não os seguiram.

A investigação ouviu testemunhas, analisou prontuários médicos e laudos periciais e concluiu que os profissionais assumiram o risco de matar ao optar por não agir, mesmo tendo plenas condições de tentar evitar a morte do paciente.

Nilton Carlos Araújo e a filha, Carolina Araújo. — Foto: Arquivo Pessoal

A família de Nilton conta que as celebrações de final de ano foram difíceis com a ausência dele.

> “Os dias 24 e 25 foram horríveis para todo mundo, já que ele sempre fez questão da família. Sempre ficamos lembrando como seria se ele estivesse aqui. Lembramos dele em cada segundo, cada detalhes. Agora, é contar com a Justiça”, completou Carolina Araújo.

O resultado das investigações será submetido ao Ministério Público, que vai analisar e decidir se apresentará uma denúncia na Justiça contra o enfermeiro e a médica. Se a denúncia for apresentada, a Justiça dará início a um processo judicial contra eles.

O idoso fazia tratamento contra mieloma múltiplo todas as segundas-feiras no hospital da MedSênior no bairro Gutierrez, Região Oeste de BH, desde março de 2024.

No dia 19 de agosto, um enfermeiro diferente do habitual ficou encarregado de administrar a quimioterapia e aplicou quatro injeções, em vez de uma, conforme previsto no prontuário médico.

Nilton já começou a passar mal na tarde daquele dia. Retornou ao hospital, recebeu atendimento e voltou para casa. Entretanto, continuou com a saúde debilitada com o passar dos dias.

No dia 21, a situação dele piorou, e ele voltou ao hospital, de cadeira de rodas, e precisou ser internado.

O idoso ficou em coma induzido ainda na própria unidade da MedSênior, com estado de saúde instável e alterações nos batimentos cardíacos e na saturação de oxigênio.

No dia 22, ele foi transferido para um hospital maior, no bairro Serra, Região Centro-Sul da capital, e faleceu em seguida.

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