Deputado petista questiona tratamento dado a homem que invadiu sede do FNDE. Como o MEC agiu?

Petista questiona MEC por tratamento a homem que invadiu FNDE

Deputado do PT questionou ministro da Educação sobre tratamento de seguranças do DE a homem que tentou invadir a sede do FNDE

Um deputado do PT enviou um ofício ao ministro da Educação, Camilo Santana, questionando tratamento dado por seguranças da pasta a um homem que, na quinta-feira (28/11), tentou invadir a sede do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O questionamento foi feito pelo deputado federal Reimont (PT-RJ), que é presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua. O parlamentar presenciou a cena.

Homem tentou invadir a sede do FNDE
Ministro Camilo Santana
Deputado petista Reimont
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Homem tentou invadir a sede do FNDE

BRENO ESAKI/METRÓPOLES

Homem tentou invadir a sede do FNDE

BRENO ESAKI/METRÓPOLES

Ministro Camilo Santana

Ângelo Miguel/MEC

Deputado petista Reimont

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Segundo o deputado petista, a equipe do Ministério da Educação chamou apenas a polícia, e não o SAMU, para lidar com o homem, que estaria em surto psicótico no momento em que tentou adentrar o prédio do FNDE, no Setor Bancário Sul.

“Tal abordagem poderia ter culminado na condução dessa pessoa a uma delegacia, em vez de encaminhá-la a um espaço apropriado para cuidados de saúde”, diz o deputado no ofício.

Graças a intervenção do deputado, que ligou para a equipe de saúde, o homem que tentou invadir o FNDE acabou enviado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, em Brasília, e não para a delegacia.

Distrito Federal

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Além disso, o parlamentar petista enviou ofícios para o Governo do Distrito Federal (GDF) e para a Defensoria Pública da União (DPU) pedindo esclarecimentos sobre os procedimentos em casos semelhantes.

“Colocamo-nos à disposição para fornecer informações adicionais ou elucidar dúvidas que possam contribuir para o adequado tratamento do caso”, completou o parlamentar.

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Polícia Federal age rápido para afastar agente corrupto ligado a funkeiros do PCC

A Polícia Federal agiu rápido para afastar um agente preso por receber propinas de funkeiros ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O investigador Rodrigo Barros de Camargo, conhecido como “Rato”, foi flagrado recebendo valores que podiam chegar a até R$ 100 mil das estrelas da Love Funk, como os MCs Paiva, Brisola e GHdo 7. A prática ilegal envolvia a liberação de rifas nas redes sociais, servindo como meio de lavagem de dinheiro para a organização criminosa.

As investigações apontam que o policial era uma peça-chave na rede criminosa, atuando para evitar ou interromper investigações sobre as rifas ilegais realizadas pelos artistas da Love Funk. Essa estrutura organizada contava com divisão de tarefas, uso de empresas para movimentação de recursos e articulações entre empresários, artistas e agentes públicos. Os crimes envolvem corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.

A atuação de “Rato” ocorria no 6º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo. Conversas de WhatsApp entre os acusados revelam como o esquema funcionava, com pagamentos à polícia sendo negociados para proteger os envolvidos nas práticas ilegais. O empresário Vitor Hugo dos Santos e os artistas discutem os valores, com destaque para um diálogo entre MC Brisola e Victor Hugo sobre repasses de R$ 20 mil aos policiais.

A complexidade do esquema envolvia ocultação de patrimônio dos artistas e empresários, com a compra de bens de luxo, fazendas, adegas e barras de ouro. A PF conseguiu apreender joias e dinheiro em poder dos acusados, comprovando a prática criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou os envolvidos por sonegação de impostos, revelando a extensão das atividades ilegais que visavam evitar a fiscalização e lavar dinheiro para o PCC.

A gravidade do caso levou à prisão do agente corrupto e à tomada de medidas para coibir futuras práticas semelhantes. A população deve estar atenta e denunciar atividades suspeitas que envolvam a corrupção de agentes públicos, garantindo assim a integridade e o correto funcionamento das instituições de segurança. A colaboração da sociedade é essencial para combater a impunidade e garantir que a lei seja cumprida.

É importante ressaltar a importância da transparência e da ética no trato com recursos públicos e no combate à corrupção em todas as esferas da sociedade. A Polícia Federal segue atenta a essas práticas ilegais, agindo de forma eficaz para investigar, identificar e punir os responsáveis. A operação que resultou no afastamento do agente corrupto demonstra a dedicação das autoridades em garantir a segurança e a tranquilidade da população, combatendo ativamente atividades criminosas que visam minar a ordem e a justiça.

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