Jorge Aragão cancela show devido a problema de saúde: Estado de saúde em avaliação no Rio de Janeiro

Jorge Aragão, conhecido cantor e compositor, teve que cancelar um show programado para esse fim de semana na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, devido a um problema de saúde. Ele estava previsto para encerrar as comemorações do Dia Nacional do Samba no domingo (1º), mas sua assessoria informou que ele foi internado devido a um quadro de colecistite aguda, uma inflamação na vesícula biliar. Atualmente, ele está passando por exames no Hospital São Lucas Copacabana.

Aos 75 anos, Jorge Aragão é uma figura icônica do samba e sua ausência foi sentida pelos fãs que aguardavam ansiosamente por seu show. A assessoria do artista divulgou um comunicado à imprensa na última quinta-feira (28), informando sobre o cancelamento do evento e explicando a situação de saúde do cantor. A equipe pediu desculpas pelo imprevisto e agradeceu o apoio e compreensão de todos.

Enquanto isso, o sambista permanece sob cuidados médicos no Hospital São Lucas Copacabana, onde está sendo avaliado e tratado pelos profissionais de saúde. A expectativa é de que ele se recupere rapidamente e possa retornar às suas atividades em breve. Tanto a imprensa quanto o público em geral foram solicitados a compreender e respeitar esse momento delicado na vida do artista.

Jorge Aragão é conhecido por seu talento e contribuição para o mundo da música, especialmente no gênero do samba. Sua música e sua voz marcaram gerações de fãs, que estão torcendo por sua pronta recuperação. Enquanto isso, a agenda de shows do cantor está temporariamente suspensa até que ele se restabeleça completamente. A equipe do artista agradece todo o apoio recebido e promete manter todos informados sobre seu estado de saúde e próximos passos. O importante neste momento é a saúde e bem-estar de Jorge Aragão.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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