Torcedores do Botafogo rumo à final da Libertadores passam por Uruguaiana

Aduana de Uruguaiana registra passagem de 85 ônibus com torcedores do Botafogo rumo a final da Libertadores na Argentina

Cidade do RS fica a 674 km de Buenos Aires, que recebe a final da Libertadores entre Botafogo e Atlético Mineiro. Polícia Federal reforçou efetivo para facilitar migração de torcedores.

Uruguaiana registra passagem de 85 ônibus com torcedores do Botafogo

Uruguaiana registra passagem de 85 ônibus com torcedores do Botafogo

Ao menos 85 ônibus com torcedores do Botafogo já passaram pela aduana de Uruguaiana (RS), na fronteira entre o Brasil e a Argentina. Os veículos seguem em direção a Buenos Aires, onde o time do Rio de Janeiro enfrenta o Atlético Mineiro pela final da Conmebol Libertadores neste sábado (30).

A cidade da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul fica a 674 km da capital argentina. Antes, contudo, os torcedores precisam cruzar a Ponte Internacional, sobre o Rio Uruguai, e ingressar no país vizinho pela cidade de Paso de los Libres.

> “Até agora, foram mais ou menos 36 horas de Campo Grande, no Rio de Janeiro, para a Argentina, para essa final que a gente está ansioso, mas que a gente tem certeza de que vai ganhar”, diz Érica Gomes Teixeira, torcedora do Botafogo.

Um grupo de botafoguenses de Corumbá (MS) já havia percorrido 26 horas de viagem até chegar a Uruguaiana.

A Polícia Federal (PF) aumentou o número de agentes na aduana para agilizar o trabalho de migração, como o controle da saída dos torcedores do país e fiscalização de acompanhamento de menores.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Brigada Militar (BM) e a Guarda Municipal de Uruguaiana trabalham na organização do trânsito e no controle da passagem dos veículos entre Brasil e Argentina, para que eles não fiquem parados na Ponte Internacional.

1 de 1 Torcedores do Botafogo em Uruguaiana — Foto: Reprodução/RBS TV

Torcedores do Botafogo em Uruguaiana — Foto: Reprodução/RBS TV

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Investigação revela motivo do assassinato de defensora dos direitos humanos em Pinhão, no Paraná

Dois homens foram presos suspeitos de matar a defensora dos direitos humanos e da preservação do meio ambiente, Iracema Correia dos Santos, 67 anos, conhecida como Dona Iracema. Ela foi assassinada a tiros na frente de casa em 19 de dezembro, em Pinhão, na região central do Paraná.

De acordo a Polícia Civil, a investigação apurou que os suspeitos “estavam insatisfeitos com a forma como a vítima conduzia os trabalhos na comunidade e os valores que estavam recebendo por prestar serviços para o grupo”.

No dia do crime, conforme a polícia, a vítima recebeu R$ 48 mil relativos à venda de erva mate que foram cultivadas e colhidas pelo grupo Faxinalenses, do qual ela era líder. O valor seria utilizado para pagamento dos prestadores de serviço no local.

“Por participarem do movimento e terem ciência dos valores recebidos pela idosa, os masculinos invadiram a casa desta, ceifaram a sua vida, mediante disparos de arma de fogo, em seguida subtraíram cerca R$ 22 mil em dinheiro e um cheque de R$ 5,5 mil”, afirmou a Polícia Civil.

A investigação aponta até o momento que o crime não tem relação com disputa de terras com possíveis grileiros. A Polícia Civil segue investigando o caso.

A Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) lamentou a morte de Dona Iracema e afirmou que abriu um procedimento para acompanhar as investigações da Polícia Civil. “Dona Iracema dedicou sua vida à proteção dos povos tradicionais e à preservação ambiental, sendo uma referência em sua comunidade e além dela”, destacou a instituição.

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