Guarda municipal é atingido por tiros em Monte Mor (SP): confronto com criminosos evidencia desafios da segurança pública

Um guarda municipal de Monte Mor (SP) foi atingido por tiros durante uma troca de tiros com criminosos na última sexta-feira (29). De acordo com informações da prefeitura, o agente ferido foi prontamente socorrido e encaminhado ao Hospital Sagrado Coração de Jesus para receber atendimento médico. Além do guarda municipal, um suspeito de tráfico de drogas também foi baleado no confronto.

O tiroteio aconteceu na região do Jardim Paulista, e imagens obtidas pela EPTV, afiliada da DE, mostram a movimentação intensa de moradores e guardas municipais no local. O áudio das imagens capturou uma sequência de disparos de arma de fogo, evidenciando a gravidade da situação e a violência do confronto.

A prefeitura de Monte Mor já se manifestou sobre o ocorrido, lamentando o episódio de violência envolvendo um de seus agentes. As autoridades locais estão acompanhando de perto o estado de saúde do guarda municipal ferido e apurando as circunstâncias do tiroteio. A troca de tiros com criminosos é mais um exemplo da escalada da criminalidade em algumas regiões do país, que tem deixado a população apreensiva e as forças de segurança em alerta.

A segurança pública é uma preocupação constante para os municípios, que buscam soluções eficazes para combater a criminalidade e proteger seus cidadãos. A atuação das guardas municipais é essencial nesse contexto, garantindo a preservação da ordem e a proteção da comunidade. No entanto, episódios como o ocorrido em Monte Mor ressaltam os desafios enfrentados pelas forças de segurança no enfrentamento do crime organizado e da violência urbana.

É fundamental que as autoridades competentes atuem de forma articulada e eficiente para prevenir e combater a criminalidade, garantindo a segurança e a tranquilidade da população. Investimentos em capacitação, equipamentos e tecnologia são essenciais para fortalecer as instituições de segurança pública e tornar as cidades mais seguras. A integração entre as diferentes esferas de governo e o apoio da sociedade civil são fundamentais para o enfrentamento dos desafios relacionados à segurança.

Diante do aumento da criminalidade e da violência em diversas regiões do país, é fundamental que haja uma atuação conjunta e coordenada entre os órgãos de segurança pública, promovendo a integração das ações e o compartilhamento de informações para enfrentar o crime de forma eficaz. A segurança é um direito fundamental de todo cidadão e deve ser assegurada por políticas públicas e ações concretas que visem a proteção e o bem-estar da população. A troca de tiros em Monte Mor evidencia a urgência de um trabalho conjunto e estratégico para enfrentar os desafios da segurança pública no Brasil.

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Operação Latus Actio: Policiais denunciados por corrupção atuavam em esquema com MCs em SP

O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou dois policiais civis do 6º DP de Santo André por corrupção passiva. De acordo com a denúncia, Rodrigo Barros de Camargo e Adriano Fernandes Bezerra teriam solicitado propina a Henrique Alexandre Barros Viana, conhecido como “Rato”, para arquivar investigações contra os artistas MC Paiva, MC GHdo7 e MC Brisola. A ação faz parte da operação Latus Actio, que visa combater crimes contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro relacionados a empresas do ramo de entretenimento em São Paulo.

Na primeira fase da operação, em março, a Polícia Federal apreendeu telefones celulares que continham evidências de possíveis crimes. Em uma troca de mensagens, Rodrigo de Camargo marcou um encontro com Rato, proprietário da produtora Love Funk. Após o encontro na sede da produtora, em São Paulo, Rodrigo enviou um relatório de investigação ao Rato, referente à promoção de rifas ilegais nas redes sociais pelo MC Paiva, agenciado pela Love Funk.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público pede a manutenção da prisão preventiva de Rodrigo de Camargo, além do afastamento de Adriano Fernandes Bezerra de suas funções. Os promotores concluíram que a investigação demonstra a prática de crimes e denunciaram os policiais por corrupção passiva, crime que prevê pena de dois a 12 anos de prisão.

Além dos policiais, os MCs Paiva, GHdo7 e Brisola também são alvos da denúncia. Os promotores solicitaram que a investigação seja remetida ao juizado especial criminal, devido aos indícios de práticas habituais de contravenção penal por exploração de jogos de azar nas redes sociais dos artistas.

Após a denúncia do MP, a defesa de Rodrigo Barros de Camargo solicitou à Justiça a revogação de sua prisão, alegando que não foram apresentadas provas que justifiquem a medida. Já os artistas envolvidos no caso, MC Paiva, Brisola e GHdo7, não se manifestaram até o momento.

A Polícia Federal e o Ministério Público continuam investigando o suposto esquema de pagamento de propina a policiais e a participação dos MCs nas atividades ilegais. As conversas entre os policiais e os artistas foram descobertas durante a Operação Latus Actio, que resultou na segunda fase das investigações em dezembro. A justiça autorizou buscas em diversas cidades, incluindo São Paulo, Mogi das Cruzes e São José dos Campos.

Durante o cumprimento do mandado de busca na residência de MC Paiva, o artista teria tentado destruir seus telefones celulares ao jogá-los no chão. Os policiais apreenderam os aparelhos, juntamente com uma Lamborghini, uma Range Rover e diversos itens de luxo. A investigação continua em andamento e novas informações podem surgir à medida que o caso avança.

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