Condenado por abusos sexuais, médico de clínica de luxo pede regime semiaberto

Preso por abusos sexuais, médico de clínica de luxo pede semiaberto

Defesa de Abib Maldaun Neto, médico condenado a mais de 26 anos por abusos sexuais contra pacientes, pediu à Justiça progressão de pena

São Paulo — A defesa do médico nutrólogo Abib Maldaun Neto, condenado a mais de 26 anos de prisão por abusos sexuais praticados em pacientes, pediu a progressão de pena para o regime semiaberto.

Abib está preso desde dezembro de 2020, acusado de ter abusado 15 vezes de uma mesma mulher durante consultas na clínica. Ele também responde por abusos sexuais contra outras oito mulheres.

No pedido, protocolado em 21 de novembro, os advogados do médico afirmam que ele cumpriu todos os requisitos previstos na legislação e que um exame criminológico atestou “ótimo comportamento carcerário”.

O Ministério Público paulista (MPSP), por sua vez, manifestou-se contrário à progressão. A promotoria defendeu que “se os encarcerados têm direitos que devem ser respeitados, lembre-se que a sociedade, de outro lado, e de modo preponderante, também os têm”.

Em depoimento dado à Justiça, Abib Maldaun Neto admitiu que estimulou o clitóris de pacientes durante exames clínicos em seu consultório nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. O médico nega os abusos sexuais, mas assume que usou testosterona e estimulantes naturais “que acabaram por efeito colateral como o aumento do clitóris em algumas pacientes”.

Abib Maldaun Neto foi condenado à prisão por abusos sexuais praticados contra pacientes mulheres na clínica que o médico mantinha nos Jardins, bairro nobre de São Paulo.

Médico famoso entre celebridades e políticos de São Paulo, ele já tinha sido condenado em segunda instância, em julho de 2020, em outro processo de abuso sexual.

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Vídeo emocionante: cadela Meg reencontra família após meses desaparecida

Vídeo emocionante: cadela reencontra dona após morar meses em quartel

Meg havia fugido da casa em que mora, no Novo Gama, em agosto deste ano. Desde
então, familiares estavam em busca da cadela

Meg é uma cadela [https://www.metropoles.com/tag/cadela] sem raça definida (SRD)
que fugiu da casa onde mora, no Novo Gama (GO), Entorno do DF, há cerca de três
meses. Após percorrer quase 6km, o animal encontrou abrigo no 26° Batalhão de
Polícia Militar [https://www.pmdf.df.gov.br/], em Santa Maria.

Até então, a cachorrinha era cuidada pela equipe de militares do local, que não
tinha conhecimento da família que estava em busca dela desde agosto.

> “Durante esses três meses, a gente pegava o carro quase todos os dias para
> procurá-la e nunca a encontrávamos. Já  perdido a esperança. Quando foi nessa
> segunda-feira, a minha irmã pediu para uma clínica veterinária postar um
> panfleto sobre a Meg. O pessoal da Polícia Militar viu o cartaz dela e entrou
> em contato conosco”, conta a tutora, Sulamita Alves Evangelho.

O reencontro entre Meg e a família aconteceu na noite de segunda-feira (25/11).
Assim que avistou o carro dos tutores, a cadela logo entrou no veículo.

Assista ao reencontro: 

“Quando a gente chegou no batalhão foi só alegria. Ficamos sem acreditar que era
ela mesmo. Os policiais cuidaram muito bem dela durante esses meses. Foi muito
emocionante. Ela já reconheceu o carro de cara. Quando abrimos a porta, ela
entrou balançado o rabinho, pronta para ir embora”, relembra.

“Recentemente, minha mãe foi diagnosticada como alzheimer e, para ela, estava
sendo ainda mais difícil lidar com o sumiço da cadela. Ela já estava depressiva.
Estamos muito emocionados”, comenta.

De acordo com a mulher, os parentes jamais imaginaram que Meg teria ido tão
longe. Essa foi a primeira fuga dela. “Ela só andava na rua para brincar, mas
sempre voltava. Por isso ficamos tão tristes com o sumiço dela”, explica.

O soldado Lucas Galdino explica que muitos cães aparecem no 26º Batalhão da
Polícia Militar. Segundo ele, uma equipe de policiais voluntários cuida desses
animais.

“Atualmente, a gente tem dois cães que estão permanentes aqui, e tinha a Meg que
apareceu há alguns meses. A gente pensou que ela estava em situação de rua, e aí
acolhemos, demos ração, água, medicamentos. Até planejamos fazer a castração.
Foi uma surpresa para todos que, na verdade, se tratava de uma cadela perdida”,
conta o policial.

Os militares reúnem recursos próprios para manter os cães com dignidade no
local. “É importante ressaltar que o batalhão não recebe cães resgatados. A
gente não tem essa estrutura aqui, infelizmente. Tentamos fazer o melhor quando
aparecem esses cães eventualmente, porque o batalhão é o local mais seguro, né?
Então eles naturalmente acabam aparecendo e aí a gente recebe”, detalha.

Meg já está na família de Sulamita há cerca de 10 anos, quando foi resgatada
após ser abandonada próxima à residência da pedagoga. “Agora é só alegria”, diz
a tutora.

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