Marido suspeito atropela esposa de propósito em Franca, SP: polícia em busca do fugitivo

Marido é suspeito de atropelar mulher de propósito para matá-la em Franca, SP, diz polícia

Câmeras de segurança registraram atropelamento no início da noite desta sexta-feira (29) no bairro Paulistano. Homem fugiu, e a polícia faz cerco para localizá-lo.

Motorista de furgão atropela mulher na calçada e arranca árvore em Franca, SP — Foto: Reprodução/Câmeras de segurança

Uma mulher morreu na noite desta sexta-feira (29) ao ser atropelada por um furgão em Franca (SP). Segundo as primeiras informações da Polícia Militar, o motorista suspeito é marido da vítima e teria jogado o veículo contra ela de propósito.

O atropelamento aconteceu por volta das 18h, no cruzamento da Rua Emília Marcondes Luz com a Rua Paulo Balbuino Cintra Mendes, no bairro Paulistano.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que a mulher caminhou até o cruzamento. As imagens são fortes (assista no vídeo abaixo) e mostram que o furgão a atingiu na calçada e ainda bateu contra uma árvore, arrastando as duas por alguns metros.

As imagens também mostram que o motorista desceu do veículo e foi até perto da vítima, que ficou embaixo da árvore. Aparentemente, sem demonstrar qualquer emoção, o homem, vestido com uma camisa azul, observou a cena, caminhando com as mãos na cintura, enquanto vizinhos desesperados chegaram e começaram a se mobilizar.

O vídeo mostra que o homem aproveitou a confusão com a chegada das pessoas e deixou o local em direção a uma mata. Ele não havia sido localizado pela polícia até a publicação desta matéria.

De acordo com a PM, a vítima chegou a ser socorrida pelo resgate, mas morreu a caminho do hospital.

Furgão usado pelo homem que atropelou a esposa em Franca, SP — Foto: Kaíque Castro/EPTV

Segundo relatos de vizinhos, o casal teve uma briga durante o dia e o homem teria ameaçado a mulher com um facão.

A Polícia Militar faz um cerco pela região para tentar localizar o motorista.

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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