Botafoguense encara uma jornada emocionante até a final da Libertadores com o objetivo de homenagear os familiares perdidos durante a pandemia. Tony Maquiné, morador de Manaus, fez uma viagem extenuante para chegar até Buenos Aires e apoiar o Botafogo no grande evento. Ele perdeu cinco familiares em 2021, e o amor pelo clube o ajudou a superar dois anos de luto.
Participar da final da Libertadores não é uma tarefa fácil para os torcedores, seja do Atlético-MG ou do Botafogo, que precisam viajar do Brasil até o estádio Monumental de Nuñes, na Argentina. Para muitos, essa é uma missão que exige sacrifícios e determinação. Tony Maquiné, consultor de marketing de 42 anos, deixou sua família em Manaus e enfrentou uma viagem de quatro dias, partindo de avião até o Rio de Janeiro e depois seguindo de ônibus até Buenos Aires. A presença do Botafogo na final permitiu que sua família se reunisse novamente após um período de luto causado pela pandemia.
Em 2021, a família de Maquiné perdeu cinco entes queridos para a Covid-19, o que os deixou em luto até 2023. A boa campanha do Botafogo no Campeonato Brasileiro naquele ano trouxe a esperança e a união de volta, mesmo sem o título. O clube teve o poder de reunir a família em torno da TV para assistir aos jogos juntos, proporcionando momentos de alegria em meio à tristeza.
A tradição de torcer pelo Botafogo atravessa gerações na família de Tony Maquiné, representando muito mais do que apenas uma paixão pelo futebol. Seu avô paterno foi o responsável por introduzir a devoção ao clube, mantendo viva essa identidade de geração em geração. Assistir aos jogos do Botafogo sempre foi um evento especial em sua família, repleto de alegria e emoção.
Desafiando as adversidades, Tony embarcou em uma jornada incerta para chegar à Argentina, sem ingresso para a final ou garantia de como voltará para Manaus. Com determinação e coragem, ele espera poder assistir ao jogo e torcer pelo Botafogo. Através de rifas nas redes sociais, ele buscou apoio financeiro para custear a viagem e tornar possível sua presença nesse momento único.
A paixão pelo Botafogo e o desejo de homenagear os familiares perdidos na pandemia motivaram Tony a enfrentar todos os desafios e incertezas. Sua história é um exemplo de amor incondicional pelo clube e de como o futebol pode unir e fortalecer os laços familiares. Espera-se que sua jornada até a final da Libertadores seja recompensada com momentos de felicidade e, quem sabe, com a vitória do Botafogo.