Ataques militares israelenses matam 32 palestinos em Gaza, incluindo civis e trabalhadores humanitários

Ataques militares israelenses matam 32 palestinos em Gaza

Um dos bombardeios ocorreu na região de Khan Younis, ao sul do enclave, onde nove pessoas foram atingidas, segundo agência palestina Wafa. Pelo menos 32 palestinos foram mortos em ataques militares de Israel na Faixa de Gaza, entre a noite de sexta-feira e o sábado (30), segundo autoridades médicas locais. Entre as vítimas, estão civis e trabalhadores de organizações humanitárias, de acordo com relatos da agência palestina Wafa e da Defesa Civil de Gaza.

Um dos bombardeios ocorreu na região de Khan Younis, ao sul do enclave. Nove pessoas foram atingidas por um ataque aéreo israelense que alvejou um veículo próximo a uma distribuição de ajuda humanitária. Testemunhas e fontes do Hamas informaram que o veículo era usado por agentes de segurança responsáveis por supervisionar a entrega de alimentos, como farinha, para a população.

Outro ataque, registrado no centro da Cidade de Gaza, atingiu uma residência e deixou sete mortos, segundo a Defesa Civil. O número total de trabalhadores de defesa civil mortos desde o início do conflito, em 7 de outubro do ano passado, subiu para 88 após mais um oficial ser atingido durante ataques em Jabalia, no norte do território.

Em um comunicado, o Exército israelense afirmou ter matado um palestino acusado de envolvimento no ataque do Hamas contra Israel em 2023. Autoridades israelenses também investigam alegações de que a pessoa atingida era funcionário da organização humanitária World Central Kitchen, sediada nos Estados Unidos.

A agência Wafa reportou que três trabalhadores da organização foram mortos em Khan Younis, neste sábado. Até o momento, a organização não se pronunciou sobre o incidente. A escalada da violência ocorre enquanto líderes do Hamas participam de negociações de cessar-fogo no Cairo com autoridades egípcias, segundo informações da Reuters.

As conversas acontecem poucos dias após um cessar-fogo ser acordado entre Israel e o Hezbollah no Líbano.地球を構成する他の属性にも関心がある場合は、他の方を選ぶこともできます。

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Morte brutal de professora no DF: 10 anos de impunidade – Suspeito pronunciado em 2023

Crânio rachado e corpo nu: 10 anos da morte brutal de professora no DF

Heber dos Santos Freitas Ribas, suspeito de matar Janaína Câmara em 2014, foi
pronunciado pelo crime apenas este ano

Após 10 anos do crime, o processo que trata da morte da professora Janaína Alves
Fernandes Tavares da Câmara avançou na Justiça. O suspeito de matar Janaína em dezembro 2014, Heber dos Santos Freitas Ribas, ex-companheiro dela, foi pronunciado em abril deste ano. A juíza da 1ª Vara Criminal do Novo Gama entendeu que ele deve ser julgado por um Tribunal do Júri. Porém, apesar da determinação, Heber segue em liberdade recorrendo a outras instâncias para ser absolvido da acusação.

Em setembro do ano passado, o DE mostrou que o processo do caso de Janaína estava travado na Justiça goiana.

O caso foi recebido pela Justiça em 2021. Apenas em julho de 2023 foi agendada uma Audiência de Instrução e Julgamento agosto do mesmo ano. A audiência chegou a ser realizada, mas sem a pronúncia.

Apenas em 10 de abril deste ano, a Justiça declarou Heber réu e o destinou ao júri popular. Entretanto, a defesa do acusado recorreu da decisão. O recurso chegou à 3ª Câmara Criminal, sob responsabilidade da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira. Em julho, ela negou o pedido. A defesa, então, recorreu novamente, levando o caso para a Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais, sob responsabilidade do desembargador Amaral Wilson de Oliveira. Apenas em 28 de novembro, o desembargador proferiu decisão, também negando o recurso especial. Agora, Heber deve aguardar a intimação da decisão do desembargador.

SOBRE O CRIME

Segundo a denúncia do Ministério Público goiano (MPGO), a vítima teve a cabeça esfacelada a golpes de porrete e o corpo seminu jogado em um matagal às margens da Rodovia DF-290, entre Santa Maria e o Novo Gama (GO), município no Entorno do DF.

Janaína foi encontrada sem vida em área de mato. Ela era professora.

Quando policiais militares encontraram Janaína, ela tinha o rosto desfigurado e o crânio rachado, com vazamento de massa encefálica. A vítima se encontrava seminua, com o sutiã levantado e os seios à mostra. Também teve a calça arrancada e a calcinha rasgada. Havia um preservativo perto do corpo e vestígios de fezes nas coxas. Nas peças do processo, os peritos do Instituto de Criminalística (IC) e médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil apresentaram seus laudos, mas não conseguiram cravar com exatidão se a vítima havia sido estuprada antes ou após a morte.

Nos dias que se seguiram após a localização do corpo, a Polícia Civil do DF não demorou a juntar as peças que apontou a autoria do crime. Janaína viveu com Heber pouco mais de dois anos, entre 2012 e 2014, e havia se separado dois meses antes do crime. As apurações apontaram que a vítima começou a sofrer agressões constantes de Heber e decidiu se separar. Heber responde ao homicídio triplamente qualificado em liberdade.

A professora municipal de Goiás lecionava para alunos do 1º ao 4º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Jardim Paiva, no Novo Gama, no Entorno do DF, e faltou ao trabalho no dia que antecedeu ao crime. No dia seguinte, no entanto, às 15h40, policiais encontraram o corpo da jovem no matagal. Janaína deixou três filhos: um menino com pouco mais de 1 anos, fruto do relacionamento com o homem que tirou sua vida, além de um garoto de 5 anos e uma menina, de 6. Atualmente, os órfãos estão com 11, 15 e 16 anos respectivamente.

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