Latrocínio no Rio: Comissário é assassinado e suspeitos são capturados em ação policial

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O comissário Odílio Gomes de Araújo, de 63 anos, foi vítima de um latrocínio em sua residência no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O crime chocou a população e mobilizou os policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) a agir rapidamente na identificação dos suspeitos. Após intensas investigações, um homem e um adolescente foram capturados na última sexta-feira, poucas horas depois do crime. Eles foram levados para a sede da especializada, na Barra da Tijuca, onde o adulto foi autuado por latrocínio e o adolescente responderá por ato infracional.

A polícia descobriu que o comissário foi atacado em sua casa e brutalmente assassinado pelos criminosos. Além disso, os assassinos fugiram do local levando diversos pertences da vítima. A rapidez e eficiência das autoridades na resolução desse crime demonstram o trabalho incansável da polícia do Rio de Janeiro no combate à violência e criminalidade na cidade.

O crime chocou a população e trouxe à tona a questão da segurança nos bairros da Zona Oeste do Rio, onde casos de violência têm preocupado moradores e autoridades locais. O latrocínio do comissário aposentado reforça a necessidade de medidas mais eficazes de combate à criminalidade e da importância da participação da comunidade na prevenção de delitos.

A prisão dos suspeitos representa um avanço significativo nas investigações desse crime bárbaro. A identificação e captura dos responsáveis pelo latrocínio traz um pouco de alívio à família da vítima e à sociedade, que clamam por justiça e segurança nas ruas. A polícia segue atenta e trabalhando incansavelmente para solucionar casos como esse e garantir a paz e a tranquilidade de todos os cidadãos.

Diante de mais um caso de violência na cidade, as autoridades reforçam a importância da população denunciar atitudes suspeitas e colaborar com as investigações para a prisão de criminosos. A união entre polícia e comunidade é essencial para a construção de uma sociedade mais segura e justa, onde crimes como o latrocínio do comissário aposentado não fiquem impunes. A luta contra a criminalidade é de responsabilidade de todos e exige o empenho de cada cidadão na busca por um Rio de Janeiro melhor para todos.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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