Como se posicionar em temas sensíveis: dicas para evitar o cancelamento

Essa pauta é sua? Como se posicionar diante de temas sensíveis

Tenha certeza de que a pauta escolhida possua forte conexão com sua empresa para
que não seja uma bandeira vazia. DE têm sido desafiadas todos os dias ao abrir diálogo com os públicos — sob o risco
sempre iminente de manchar a reputação. Qualquer tema pode ser motivo para
cancelamento.

Quando falamos de pautas sociais, a cobrança por posicionamento gera desconforto
e dúvida sobre como agir. Mas, será que é preciso sempre ter uma opinião,
especialmente sobre temas sensíveis? A internet, terra de ninguém, é um dos canais de comunicação mais críticos
nesses casos: são milhões de emissores — muitos anônimos — opinando sobre
qualquer assunto em um cenário de infodemia, fake news e deepweb.

E não tem jeito! Qualquer marca precisará lidar com esse desafio. Seja de forma
proativa em canais proprietários, seja de forma reativa por cobrança externa. Por isso, tenha certeza de que a pauta escolhida possua forte conexão com sua
empresa para que não seja uma bandeira vazia. E evite pautas muito polêmicas,
que são mais arriscadas para o negócio.

Exemplo disso é o caso de uma das maiores redes de lojas de
departamentos do país. O posicionamento
político do principal porta-voz gerou boicote de clientes com diferente visão
ideológica e uma ação do Ministério Público do Trabalho por assédio eleitoral
contra funcionários.

Após o pleito de 2018, o prejuízo da loja e a queda na fortuna teriam, segundo
reportagens da época, ligação, também, com o apoio público a um candidato a
presidente.

Na outra ponta, o maior varejista do país acertou ao definir com clareza os
pilares de atuação, com uma pauta ESG totalmente conectada ao negócio. Ele criou
uma série de ações ambientais, de combate à fome e pró-diversidade que estão
distribuídas por todo o território brasileiro. Nos casos acima, temos a influência do comportamento de um porta-voz e de uma
empresa. Ambos resultaram em conteúdos nos canais proprietários das companhias —
com impactos negativos ou positivos para os negócios. E, por isso, o alinhamento
de discurso e narrativa com todas as pontas é fundamental para que a comunicação
seja segura, assertiva e verdadeira. Todos precisam conhecer a fundo o
posicionamento: porta-vozes, funcionários, fornecedores e todos os stakeholders.

Para externar a opinião, apoio ou repúdio a um tema sensível, recomendo que:

– Analise o propósito da comunicação e o timing da divulgação.
– Certifique-se de que é o momento certo para tratar da pauta.
– Conheça toda a trajetória do influenciador, no caso de optar pelo mercado da
influência.
– Revise e ouça opiniões de toda a equipe sobre o conteúdo pronto.

Tenha certeza de que a pauta seja sua. Pense no seu público, mas também na
reputação da sua marca. É fundamental gerar conteúdos genuínos, de valor, e que
se destaquem em meio ao volume de informações jogadas ao vento na internet a
cada segundo. Nem todas as bandeiras precisam ser levantadas. Lembre-se que são muitas causas
para apoiar e cada um faz sua parte. Mariana
Trava Dutraé consultora de comunicação da Critério – Resultado em Opinião Pública.

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Acesse a coluna do.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Governador, vice e secretário de Economia defendem FCDF em Brasília. Acompanhe as últimas notícias aqui!

Governador, vice e secretário de Economia foram os protagonistas na defesa do FCDF

Ibaneis estabeleceu contato direto com presidentes de partidos como União Brasil, PP, MDB e PL, além de se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), a vice-governadora, Celina Leão (PP), e o secretário de Economia, Ney Ferraz Júnior (foto em destaque), desempenharam papéis centrais na defesa do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), responsável por custear a segurança pública e parte da saúde e educação da capital do país.

Ibaneis buscou apoio direto de líderes de partidos como União Brasil, PP, MDB e PL, além de se encontrar com o presidente da Câmara dos Deputados, com o intuito de destacar a importância do FCDF para a qualidade de vida da capital, que abriga os Três Poderes e representações diplomáticas, além de possuir uma população de 2,8 milhões de habitantes.

A proposta do governo federal de reajustar o FCDF anualmente de acordo com a inflação, ao invés da receita corrente líquida, foi vetada pelos deputados federais. Essa medida vigora há 21 anos e, caso alterada, representaria uma perda de R$ 12 bilhões em 15 anos, impactando serviços essenciais e impossibilitando aumentos salariais para servidores.

O secretário de Economia do DE alertou que a mudança proposta acarretaria em prejuízos significativos, comprometendo áreas essenciais. Celina Leão e Ney Ferraz estiveram na Câmara dos Deputados para mobilizar parlamentares contra a proposta do governo federal, com a vice-governadora acompanhando a votação que ocorreu na noite de quinta-feira (19/12).

Após a votação que resultou na rejeição da tentativa de alterar o fundo, o secretário de Economia do DE enfatizou a importância da união de políticos, empresários e população nessa luta em prol da qualidade de vida da capital da República. A mensagem foi clara: continuar investindo de forma eficiente para melhorar cada vez mais a vida dos habitantes da DE.

Se você ainda não conferiu todas as notas e reportagens, aproveite para acessar a coluna do DE e manter-se informado sobre os acontecimentos atuais.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp