Jovem de 18 anos soterrado em Salvador é homenageado em comovente sepultamento no Campo Santo

Jovem de 18 anos soterrado durante chuvas em Salvador é enterrado com homenagens e sob forte comoção

A cerimônia de sepultamento de Paulo, de 18 anos, que foi vítima de um deslizamento de terra em Salvador, aconteceu no cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador. O jovem havia desaparecido por dois dias após a casa em que residia, no bairro Saramandaia, ser atingida por um deslizamento de terra. A comoção marcou a despedida de Paulo, com homenagens de familiares e amigos.

No total, três vítimas fatais foram registradas durante o temporal que afetou a capital baiana e região metropolitana. Além de Paulo, Gerson Alexandrino Santos Júnior, de 23 anos, e Amanda Max Teles da Silva, de 12 anos, também perderam suas vidas em decorrência das chuvas. As cerimônias fúnebres dos jovens aconteceram em locais distintos, com destaque para o ato de despedida de Paulo no cemitério Campo Santo.

Após intensas buscas, o corpo de Paulo Andrade foi encontrado pelos bombeiros militares e voluntários nos escombros de sua residência. O jovem estava no banheiro quando o deslizamento ocorreu, o que dificultou sua localização. Após 57 horas de trabalho árduo, as equipes de resgate conseguiram remover o corpo de Paulo da área destruída.

Além de Paulo, sua mãe, seu irmão de 6 anos e um vizinho também foram soterrados, porém foram resgatados com vida. Atualmente, os três sobreviventes encontram-se hospitalizados, sem detalhes divulgados sobre o estado de saúde deles. O impacto das chuvas em Salvador e região metropolitana provocou diversas ocorrências trágicas, exigindo a atuação conjunta de autoridades e voluntários.

O sepultamento de Amanda Max Teles da Silva, de 12 anos, também ocorreu no sábado, após ser resgatada sem vida dos escombros resultantes das chuvas que atingiram Dias D’Ávila. A adolescente foi vítima de um acidente fatal ao cair em um bueiro enquanto atravessava a Avenida Lauro de Freitas após sair da escola. O momento trágico foi capturado por uma câmera de segurança, chocando a população local e mobilizando os órgãos de resgate.

Durante os dias de buscas por Amanda, a comoção da comunidade cresceu, culminando com a localização do corpo da jovem a certa distância do local do acidente. A tragédia evidenciou a vulnerabilidade das áreas urbanas diante de eventos climáticos extremos, reforçando a importância de medidas preventivas e de apoio às vítimas. A solidariedade e o apoio mútuo foram fundamentais para enfrentar as consequências das chuvas na Bahia.

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‘Golpe do PIX’: Justiça decreta prisão de operadores de desvio de doações em telejornal

Golpe do PIX’: Justiça determina prisão preventiva de réus acusados de desviar doações em telejornal

Carlos Eduardo e Thais Pacheco são suspeitos de atuar como operadores do esquema. De acordo com denúncia do MP-BA, os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira seriam líderes do grupo criminoso.

Dois suspeitos de participação no “Golpe do PIX”, como foi apelidado o esquema de desvios de doações feitas a pessoas em situação de vulnerabilidade através do telejornal “Balanço Geral”, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quarta-feira (18). A decisão foi assinada pelo juiz de Direito, Cidval Santos Sousa Filho, da Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador.

Os alvos são Carlos Eduardo do Sacramento Marques Santiago de Jesus e Thais Pacheco da Costa, acusados de atuarem como operadores no esquema. De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), o apresentador Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira eram os líderes do grupo — eles não tiveram a prisão decretada.

A decisão judicial aponta que o mandado de prisão contra Carlos Eduardo e Thais foi motivado por entender que “a fuga do distrito da culpa é fundamento válido à segregação cautelar”.

Ao todo, 12 pessoas foram denunciadas pelo MP-BA por crimes como associação criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. O grupo teria se apropriado de R$ 407.143,78, o equivalente a 75% dos R$ 543.089,66 doados pela audiência do programa. Do total desviado:

– R$ 146.231,07 teriam ficado com Castro
– R$ 145.728,85 teriam ficado com Jamerson

Os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira seriam líderes do grupo, conforme denúncia do MP. Eles e o suspeito Lucas Costa Santos estariam envolvidos em todos os casos de desvios.

Como repórter, Castro entrevistava as vítimas, narrando os dramas e pedindo doações. Nesses momentos, ele informava o número de uma chave PIX, que aparecia na tela para que as pessoas fizessem suas contribuições. O MP-BA aponta que ele fazia isso mesmo sabendo que as contas indicadas não pertenciam aos entrevistados, e sim a terceiros.

Jamerson, então editor-chefe do programa, era responsável pela transmissão. Na função, ele autorizava a inserção e a exibição da chave PIX destinada ao recebimento das doações, também ciente de que pertencia a um dos integrantes do grupo criminoso.

Já Lucas seria um dos operadores, identificando casos para serem exibidos na televisão. Ele também foi o responsável por cooptar os outros participantes do esquema e obteve com eles as contas bancárias para receberem os valores doados pelos telespectadores. Todos os envolvidos no esquema tinham algum tipo de relação familiar com Lucas, exceto Jamerson e Castro. O operador é filho de Rute, companheiro de Thais, primo de Alessandra, Débora, Daniele e Gerson. Esse último é filho de Eneida e companheiro de Débora. Juntas, essas 12 pessoas teriam se apropriado indevidamente da maior parte das doações, e destinado aos donatários “uma ínfima quantia” dentre o total arrecadado. Em seguida, eles teriam dividido entre si valores proporcionais à atuação e liderança dentro do grupo.

A denúncia foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do MP-BA à 9ª Vara Criminal da Comarca de Salvador no dia 9 de agosto. Os suspeitos são acusados de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Para o juiz titular da 9ª Vara, Eduardo Afonso Maia Caricchio, trata-se não apenas de uma associação, como o MP-BA sugeriu, mas sim de uma organização criminosa, pois a estrutura complexa do grupo inclui hierarquização. De acordo com o magistrado, o grupo se articulava de forma muito ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas. Por isso, o juiz remeteu os autos à Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa da capital baiana no dia 12 de agosto. No dia 30 daquele mês, o juiz da Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador, Cidval Santos Sousa Filho, aceitou a denúncia, tornando os 12 acusados réus no processo.

A investigação apontou para 12 pessoas como membros da organização criminosa. São elas:

– Alessandra Silva Oliveira de Jesus, 21 anos
– Carlos Eduardo do Sacramento Marques Santiago de Jesus, 29 anos – alvo de mandado de prisão preventiva em 18 de dezembro de 2024
– Daniele Cristina da Silva Monteiro, 27 anos
– Débora Cristina da Silva, 27 anos
– Eneida Sena Couto, 58 anos
– Gerson Santos Santana Junior, 34 anos
– Jakson da Silva de Jesus, 21 anos
– Jamerson Birindiba Oliveira, 29 anos
– Lucas Costa Santos, 26 anos
– Marcelo Valter Amorim Matos Lyrio Castro, 36 anos
– Rute Cruz da Costa, 51 anos
– Thais Pacheco da Costa, 27 anos – alvo de mandado de prisão preventiva em 18 de dezembro de 2024

Os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira seriam líderes do grupo, conforme denúncia do MP. Eles e o suspeito Lucas Costa Santos estariam envolvidos em todos os casos de desvios.

Como repórter, Castro entrevistava as vítimas, narrando os dramas e pedindo doações. Nesses momentos, ele informava o número de uma chave PIX, que aparecia na tela para que as pessoas fizessem suas contribuições. O MP-BA aponta que ele fazia isso mesmo sabendo que as contas indicadas não pertenciam aos entrevistados, e sim a terceiros.

Jamerson, então editor-chefe do programa, era responsável pela transmissão. Na função, ele autorizava a inserção e a exibição da chave PIX destinada ao recebimento das doações, também ciente de que pertencia a um dos integrantes do grupo criminoso.

Já Lucas seria um dos operadores, identificando casos para serem exibidos na televisão. Ele também foi o responsável por cooptar os outros participantes do esquema e obteve com eles as contas bancárias para receberem os valores doados pelos telespectadores. Todos os envolvidos no esquema tinham algum tipo de relação familiar com Lucas, exceto Jamerson e Castro. O operador é filho de Rute, companheiro de Thais, primo de Alessandra, Débora, Daniele e Gerson. Esse último é filho de Eneida e companheiro de Débora. Juntas, essas 12 pessoas teriam se apropriado indevidamente da maior parte das doações, e destinado aos donatários “uma ínfima quantia” dentre o total arrecadado. Em seguida, eles teriam dividido entre si valores proporcionais à atuação e liderança dentro do grupo.

A denúncia foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do MP-BA à 9ª Vara Criminal da Comarca de Salvador no dia 9 de agosto. Os suspeitos são acusados de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Para o juiz titular da 9ª Vara, Eduardo Afonso Maia Caricchio, trata-se não apenas de uma associação, como o MP-BA sugeriu, mas sim de uma organização criminosa, pois a estrutura complexa do grupo inclui hierarquização. De acordo com o magistrado, o grupo se articulava de forma muito ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas.

abras, que representam a defesa dos suspeitos, destacaram que a denúncia ainda não chegou à Justiça. Eles ressaltaram que as provas colhidas na fase inquisitorial devem passar por diversos princípios processuais e constitucionais penais e constitucionais para serem válidas. A defesa mantém a afirmação da inocência dos acusados.

Os advogados dos outros suspeitos não foram encontrados para comentar o caso.

Este foi um resumo do desdobramento do caso “Golpe do PIX” envolvendo o desvio de doações em um telejornal na Bahia. Fique atento para mais informações sobre o desenrolar do processo e as decisões judiciais. Acompanhe as notícias do estado no DE Bahia.

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