Alex Telles: herói na vitória do Botafogo na final da Libertadores

Alex Telles, o lateral do Botafogo, teve uma performance brilhante na vitória do time sobre o Atlético-MG na decisão da Libertadores, marcando um dos gols que garantiram o título inédito para o clube carioca. Com um gol de pênalti aos 43 minutos do primeiro tempo, Telles se destacou e se consagrou como um dos heróis da conquista. O jogador dedicou a vitória ao elenco da temporada anterior e ao volante Gregore, que foi expulso logo no início do jogo, demonstrando o espírito de equipe e gratidão pelos companheiros.

O desempenho de Alex Telles ao longo da temporada foi fundamental para a trajetória vitoriosa do Botafogo na conquista da Libertadores. O jogador se tornou uma peça-chave na equipe e seu gol na final contra o Atlético-MG ficará marcado na história do clube. Sua atuação decisiva e determinação em campo foram cruciais para o sucesso da equipe, que enfrentou diversos desafios ao longo da competição continental.

Durante a comemoração do título, Alex Telles enfatizou a importância do grupo e da torcida do Botafogo, ressaltando o comprometimento de todos os envolvidos no processo. O lateral destacou a fome de vitória do elenco e a emoção de cada avanço nas fases do Brasileiro e da Libertadores. Sua mensagem de dedicação aos que não puderam estar em campo, como Gatito e Carli, reflete o espírito de união e solidariedade que permeia o time.

O gol de Alex Telles no jogo contra o Atlético-MG foi um momento marcante para os torcedores do Botafogo, que vibraram com a conquista do título da Libertadores. A explosão de alegria no estádio Nilton Santos evidenciou a emoção e a intensidade do momento, consagrando Telles como um herói para a torcida alvinegra. A comemoração dos torcedores demonstra o apoio e a paixão pelo clube, reforçando a importância do futebol na vida dos brasileiros.

Para os fãs do Botafogo, a conquista da Libertadores de 2023 ficará marcada como um dos momentos mais memoráveis da história do clube. A atuação de Alex Telles e a dedicação de todo o elenco foram fundamentais para a consagração do time carioca como campeão. A vitória na final contra o Atlético-MG representa não apenas um título, mas também a superação de desafios e o espírito de união que caracterizam o futebol brasileiro. O legado deixado por Telles e seus companheiros será lembrado com orgulho pelos torcedores e pela história do Botafogo.

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Por que a derrota do Botafogo no Catar deveria preocupar todo o futebol brasileiro? E o que isso revela sobre os problemas estruturais do esporte no país? Saiba mais aqui.

Todo o futebol brasileiro deveria se preocupar com a derrota do Botafogo no Catar. É natural que a rivalidade faça com que torcedores rivais se divirtam com derrotas como a que o Botafogo sofreu diante do Pachuca. Mas analisando mais profundamente o que aconteceu no Catar, ou mesmo nos dias e semanas prévios à viagem alvinegra para a Copa Intercontinental, o mais adequado seria dizer que qualquer torcedor brasileiro deveria se preocupar. Porque a maratona que contribuiu para que o Botafogo sucumbisse contra os mexicanos, em breve pode vitimar qualquer outro clube do país. A derrota escancara alguns dos mais graves problemas estruturais do futebol brasileiro.

Foi impossível olhar para o jogo e não pensar no calendário nacional. Se o Pachuca era um adversário pouco habitual de um clube brasileiro, a maratona a que times do país são submetidos antes de jogar algumas partidas de futebol não é. E o alvinegro foi a vítima da vez: a final da Libertadores, o jogo decisivo com o Internacional, o título brasileiro contra o São Paulo há três dias, as 15 horas de viagem, as noites mal dormidas, o fuso horário… Nada disso combina com uma preparação desejável para competir em alto nível.

O impacto do desgaste se revelou mais na forma como o Botafogo sucumbiu do que propriamente no fato de um time brasileiro não avançar numa competição com os campeões de outros continentes. Porque aí entra outro ponto importante a analisar. Este tipo de torneio, com formato similar ao que a Fifa adotava em seu Mundial de Clubes até o ano passado, termina por nos confrontar com uma dura realidade: os melhores times da América do Sul estão muito mais próximos dos campeões dos demais continentes do que dos campeões europeus.

Então, assistir a uma eliminação do vencedor da Libertadores diante de um representante das Américas do Norte ou Central, ou mesmo contra um asiático ou africano, já não deveria chocar. Desde 2012, quando o Corinthians bateu o Chelsea no último título mundial da América do Sul, os campeões da Libertadores não chegaram à final contra o Europeu em seis edições, ou seja, exatamente a metade das disputas desde então.

O fato é que, se a globalização concentra riqueza na Europa, tira do Brasil as grandes estrelas e aproxima as forças na periferia, também é verdade que o calendário brasileiro não ajuda os clubes daqui para enfrentamentos cada vez mais parelhos. Já é possível prever novos problemas em 2025. O calendário do ano que vem, desta vez discutido com os clubes, tem avanços. Antecipar para março o início do Brasileiro e empurrar parte dos Estaduais para o período da pré-temporada são acertos. No entanto, são as melhores e mais criativas soluções possíveis dentro de uma estrutura política que segue impondo as 16 datas dos Estaduais e um total de quase 80 compromissos às equipes brasileiras mais bem-sucedidas. Na quarta-feira, em Doha, um Botafogo com 75 jogos no ano enfrentava um Pachuca que fazia sua 49ª partida em 2024.

A necessidade de encaixar tantos jogos já criou um período delicado para junho de 2025, às vésperas do novo Mundial de Clubes, nos EUA. Há uma Data-Fifa inconveniente, marcada pela entidade internacional, terminando no dia 10, com um Brasil x Paraguai pelas eliminatórias. No dia 12, uma quinta-feira, há uma rodada do Campeonato Brasileiro e, três dias mais tarde, Botafogo e Palmeiras estreiam no Mundial. Ou seja, será preciso remanejar jogos da rodada do Brasileiro para uma Data-Fifa, ou submeter estes clubes a uma maratona similar à que fez o Botafogo: jogar no Brasil, fazer uma longa viagem e entrar em campo com pouquíssimo descanso para estrear no Mundial.

O novo torneio impõe outro risco, assumido em conjunto por CBF e clubes: há rodada do Brasileirão marcada para o dia da final do Mundial de Clubes. Ou seja, se um clube do país conseguir o feito de chegar à decisão, terá que adiar seu jogo pelo campeonato nacional. Para que o calendário tenha um recesso no meio do ano, durante o Mundial da Fifa, o Brasileirão terá que avançar até o dia 21 de dezembro – uma estrutura que a CBF pretende manter pelas próximas temporadas. Óbvio que é melhor parar o futebol doméstico durante os torneios internacionais de meio de ano. No entanto, como se joga um número absurdo de partidas no Brasil, outros problemas se criam. A Copa Intercontinental de 2025, caso aconteça, irá coincidir com algumas das seis rodadas do Campeonato Brasileiro previstas para dezembro.

A derrota para o Pachuca encerra uma grande temporada do Botafogo, a maior da história do clube. O alvinegro, além de oferecer ao país o melhor futebol jogado neste ano, também nos deu motivos para refletir. O futebol brasileiro precisa partir de vez para uma reforma estrutural. É possível obter avanços no calendário, mas o mundo ideal só será alcançado quando CBF e clubes romperem com uma estrutura política arcaica que sustenta Estaduais longos e impõe uma maratona desumana a times e jogadores. Isto se o futebol brasileiro quiser ajudar seus clubes a serem mais competitivos no cenário de um futebol global cada vez mais competitivo.

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